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5 razões para incluir eSports no plano de comunicação de marca

Se o seu plano de comunicação para 2019 não tem ações ligadas aos eSports, vale dar uma revisada antes do fechamento deste ano. Os jogos eletrônicos deixaram de ser nicho para se tornar um fenômeno cultural, e vêm crescendo em relevância no Brasil.

O blog UOL AD_LAB listou cinco razões para incluir os eSports na comunicação da sua marca:

1. População gamer no Brasil é crescente e diversa

Não é pouca coisa. No Brasil, são 75,7 milhões de gamers, sendo que 47 milhões (62%) jogam eSports, segundo o estudo de 2018 “eSports in Brazil: Key Facts, Figures and Faces”, da Newzoo, agência especializada nesse mercado. Mais da metade dos jogadores (55%) de eSports é adulta, tem de 21 a 40 anos. Por gênero, mulheres têm uma representatividade de 41%, contra 59% dos homens.

Além disso, a modalidade atrai 18 milhões de pessoas que acompanham as disputas transmitidas ao vivo no país, para torcer para times e atletas. Nesse quesito, o mapa da Newzoo coloca o Brasil em terceiro lugar do mundo. Em 2017, eram 15 milhões.

2. Todo tipo de marca encontra seu lugar

Quais marcas podem se apropriar do universo de eSports? A resposta é todas. Vide RedBull, Gillette, Vivo, Submarino, Samsung. O mercado gamer abre espaço de ação tanto para marcas endêmicas (as relacionadas ao game em si, como equipamentos eletrônicos, acessórios e softwares), como para as não-endêmicas (qualquer produto ou serviço que atenda ao público de eSports).

Para Tsai Chang, fundador da Talent Experts, agência especializada em marketing para eSports e parceira do UOL, à medida que os estereótipos sobre o público gamer são quebrados, a tendência é cada vez mais a modalidade atrair o interesse de empresas de diversos segmentos.

3. São muitas possibilidades de ações em 360º

Por sua natureza, as disputas de eSports criam oportunidades de eventos que unem o presencial ao digital: um prato cheio para ações de marca em 360º. A game edition MMA Experience é um exemplo. E os eventos já extrapolam o eixo Rio-São Paulo, lotando arenas em centros como Curitiba e Brasília, por exemplo.

Mas as ações não param nos campeonatos oficiais ou eventos de grande porte. Nos eSports, as marcas podem criar seus próprios torneios, movimentando em torno de si os olhares e as paixões dos fãs.

4. É divertido, engaja e tem influenciadores amados

O universo de eSports é sobre entretenimento. E tudo a ele relacionado é pura produção de conteúdo que diverte e engaja por um tempo considerável: transmissões de partidas, lives de jogadores com dicas, competições em arena, entre outras ações.

Além disso, os heróis que despontam nesse universo, tanto atletas profissionais como os influenciadores, atraem uma base grande de fãs. Leo “Zig” Duarte, expoente brasileiro no game RainbowSix, diz que dialoga com seus seguidores o tempo todo. E a influenciadora Nicolle “Cherrygummns” Merhy Cherrygums já lotou o Shopping Morumbi numa ação de Ponto Frio com Acer.

5. Há jogos para diversos perfis de público

Tem tiro? Tem. Tem soco? Também. Cada jogo tem sua dinâmica e atrai perfis de públicos diversos. Embora contenha vários desses elementos, o Fortnite, o queridinho do momento, atrai famílias inteiras com seu design lúdico e dancinhas divertidas, que ganharam o mundo ao serem reproduzidas por jogadores na Copa.

Enquanto isso, o League of Legends, game de batalha em arena, é o mais popular do país, gerando a maior audiência em vídeo. Segundo a Newzoo, ele é assistido por 53% dos fãs de eSports brasileiros. Já Counter Strike: Global Defense (CS:GO), em que jogadores encarnam policiais ou terroristas, é o segundo, com 46%.


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