_Brainstorm

eSports: De olho no mercado, escolas dos EUA já formam atletas gamers

Imagem: Reprodução/Vídeo

Competidores de campeonato mundial do game SMITE. Jogo é aceito nas escolas americanas

A avanço dos jogos eletrônicos tem aberto importantes frentes de mercado nas indústrias do entretenimento, da publicidade, do esporte e também criado oportunidades de trabalho para quem joga. Por isso, escolas dos EUA já investem na formação de atletas dos games.

Em oito Estados norte-americanos, o videogame competitivo passou a ser considerado esporte oficial, com atividades regulares nas high schools (nível escolar equivalente ao ensino médio no Brasil).

Segundo reportagem da CNN, na segunda metade de 2018, Connecticut, Georgia, Kentucky, Massachusetts e Rhode Island foram os primeiros estados a criar programas para treinar estudantes nos eSports. Poucos meses depois, Alabama, Mississippi e Texas também abraçaram a iniciativa.

No nível universitário, algumas instituições como a New York University e a University of California já oferecem bolsas de estudos para alunos que se destacam nos games, a exemplo do que acontece com jogadores de esportes tradicionais como futebol americano ou basquete.

Alguns desses estudantes, inclusive, já assinam contratos de patrocínio. E isso dá a noção de como, por lá, a aptidão para jogar eSports já começa a ser reconhecida e institucionalizada como possibilidade de carreira. Ao mesmo tempo, abre espaço para marcas atuarem dentro de um vínculo comunitário e não só com fãs do game.

Nem todos os jogos eletrônicos, no entanto, são aceitos nas escolas. Isso porque muitos envolvem forte teor de violência, o que os afasta de serem educativos. O game tido como “oficial” nas instituições de ensino americanas até agora é o SMITE, uma batalha de arena em que os personagens são deuses mitológicos, que remetem às histórias grega, romana e egípcia.

Desenvolvido e publicado pelo Hi-Rez Studios, o game roda em computadores que usam a plataforma Windows e nos consoles PlayStation 4, Xbox One e Nintendo Switch. Nos modos competitivos, são formados times de cinco jogadores. No Brasil, os times No Ping eSports e Black Dragons têm equipes dedicadas ao game.


Quem faz os conteúdos UOL para Marcas:

Apuração e redação: Renata Gama / Edição e redes sociais: Raphaella Francisco / Arte: Pedro Crastechini
Gerente responsável: Marina Assis / Gerente Geral: Karen Cunsolo