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Três temas que prometem movimentar debates no Festival do Clube de Criação

Imagem: Divulgação

O Festival do Clube de Criação chega à sua 12ª edição trazendo questões importantes, que atravessam sociedade e cultura, para serem discutidas no meio publicitário. Emergência climática, a aplicação das inteligências artificiais e potências do Brasil são algumas delas. O evento que terá mesas de debates, palestras, ativações de marcas e shows será no Memorial da América Latina, em São Paulo, nos dias 12 e 13 de outubro.

Durante um fim de semana, a programação do Festival do Clube será recheada de painéis que irão promover encontros entre profissionais renomados do mercado publicitário e grandes nomes ligados a diferentes áreas da economia criativa, como inovação, moda, design, inteligência artificial, música, cinema, televisão, roteiros, craft etc. O UOL é media partner do evento.

Ao longo da programação, também serão conhecidos os trabalhos que estarão no 49º Anuário, em duas cerimônias de premiação, uma para as categorias Técnicas e outra para as de Criação, além de serem revelados os homenageados do Hall da Fama, Anunciante do Ano e Agência do Ano.

Veja temas que prometem movimentar os debates:

Emergência climática

Após uma das piores secas da história agravada pelas queimadas, debater o meio ambiente se tornou pauta urgente. O Festival do Clube irá tratar do assunto em dois painéis. Um deles será no sábado, com o mote “Emergência climática: doses extraordinárias de água, fogo, frio, calor. O que ainda pode ser feito para reequilibrar o planeta?”. A conversa contará com participação especial do físico e astrônomo Marcelo Gleiser.

No domingo, agências e instituições discutem a resistência de marcas à pauta de sustentabilidade, no painel “Como o mercado de comunicação pode ajudar a combater os extremos climáticos e a onda anti-ESG”, com mediação do jornalista Marcos Bonfim, da Bloomberg Linea.

Futuro das IAs

O que esperar da revolução que as IAs estão promovendo em diversos âmbitos? Elas são aliadas ou uma ameaça? Como usá-las em benefício das necessidades humanas? Essas discussões serão tema de quatro painéis no festival. No sábado, o debate “Qual é a Inteligência Artificial que a gente quer? Que habilidade humana é insubstituível?” irá discutir o impacto da IA, especialmente a generativa, nos negócios de comunicação, com mediação de Luiz Pacete, jornalista especializado em marketing e tecnologia.

O assunto ainda será tema da apresentação do “near futurist” Neil Redding, “Orchestrating Reality: AI, Spatial Computing and the Near Future of Creativity”, também no sábado. Para ele, a Gen AI representa um grande acelerador para a ideação criativa. No domingo, o holandês Jouke Vuurmans, fundador, sócio e CCO global da Monks, discutirá em seu painel “White Canvas ou Black Mirror?” como a tecnologia tem reescrito o script criativo. No mesmo dia, acontecerá o painel “O craft nosso de cada dia versus o uso da Inteligência Artificial”.

Potências do Brasil

A potência brasileira em criatividade será tratada em duas vias pelo festival: novos eixos que despontam no país, e talentos criativos daqui circulam pelo mundo. O painel “O reposicionamento de Salvador como capital cultural (e tech) do Brasil” debaterá no sábado o movimento que soma iniciativas públicas e privadas na capital baiana, e está transformando a capital baiana em polo de produção cultural internacionalmente atrativo.

Por outro lado, a fuga de cérebros e as oportunidades pelo globo levam muitos brasileiros a deixar o país. Esse será o mote da apresentação “Por que o talento brasileiro está tão espalhado pelo mundo?”, com Luciana Cani (executive creative director – AKQA Portland).


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