Mulheres acreditam que uma vida sexual satisfatória contribui para a felicidade e se informam sobre o tema principalmente pela internet. Esses são alguns dos achados relevantes da “Pesquisa Prazeres”, conduzida pela área de Consumer Insights do UOL, em colaboração com a Tech4sex e a plataforma de pesquisa MindMiners.
De acordo com o levantamento, o sexo é algo importante na vida da maioria das mulheres entrevistadas (52%). Mais da metade (64%) tem uma vida sexual ativa e dá importância para falar sobre o assunto (57%) .
A pesquisa ouviu 1.000 mulheres com acesso à internet, de todas as regiões do Brasil e classes sociais, segundo parâmetros IBGE. O questionário foi aplicado por meio da plataforma MeSeems, da MindMiners.
Números relevantes da sondagem foram discutidos durante a 7ª edição do Universa Talks – Paixões, evento da plataforma Universa UOL, em São Paulo. O levantamento completo está disponível gratuitamente para o mercado, e pode ser solicitado junto ao UOL. Um dos objetivos do mapeamento foi fornecer insights para estimular conversas significativas entre mulheres, sociedade e, também, as marcas.
A pesquisa traz um olhar abrangente da vida sexual feminina, passando por uma série de temas relacionados, que vão desde maternidade, formatos de relacionamento, visão de mundo, até cuidados com a saúde, formas de prazer e uso de acessórios e tecnologia no sexo.
Falar de sexo
A internet é o local onde as mulheres mais procuram informações sobre educação sexual. A opção foi citada por 35% das respondentes. Em seguida, vêm pessoas do convívio, como cônjuges, parceiros(as), namorados(as) ou semelhantes (29%) e amigos (29%).
Quando se trata de falar sobre sexualidade, os sentimentos mais comuns entre as respondentes são curiosidade (52%), excitação (32%) e animação (31%). No entanto, para muitas mulheres ouvidas, tocar no tema provoca vergonha (21,2%) e constrangimento (16,6%).
Esses dados revelam “a necessidade urgente de ampliar o debate em torno do tema, a fim de desmistificar concepções ultrapassadas e estabelecer uma nova narrativa em que as mulheres sejam protagonistas de suas próprias sexualidades”, diz o estudo.
O sexo é reconhecido por elas como fator de bem-estar. Entre as entrevistadas, 68% acreditam que ter uma vida sexual satisfatória contribui para a felicidade em geral. E 65% afirmam que sua autoestima melhora após as relações sexuais. Elas também notam os benefícios da vida sexual na saúde física (65,8%) e na mental (68,6%).
Quando se trata de experimentar novas práticas sexuais, a maioria das entrevistadas se mostra disposta a tentar algo novo. Apenas 17% das respondentes se declararam totalmente avessas. As demais demonstraram diferentes níveis de abertura: 33% se dizem receosas, mas dispostas; 29%, curiosas e interessadas; e 21% se declaram totalmente abertas e dispostas a experimentar.
O uso de brinquedos sexuais é uma prática de um quarto das entrevistadas (25%). Mas uma fatia significativa das respondentes (41%) se diz disposta ou muito disposta a investir em produtos que podem proporcionar prazer ou uma melhoria da sua experiência sexual.