Brasileiros querem que marcas tenham ética e transparência no uso de IA
Freepik

Fernanda Bottoni - UOL para Marcas
O brasileiro usa inteligência artificial, e até confia nela, mas espera que as marcas usem a tecnologia respeitando limites éticos e sociais. É o que aponta a pesquisa que a Hibou realizou em parceria com a Indico em setembro, com 1.230 entrevistas.
Entre os entrevistados, 65,3% já utilizaram algum recurso desse tipo. Sem muita surpresa, o estudo comprova que a proporção é significativamente maior entre os mais jovens. Entre os que têm até 44 anos, 80,1% já utilizaram IA, contra 45,4% dos 45+.
Limites éticos e sociais no uso de IA
Uma das descobertas mais relevantes do estudo é que praticamente todos os entrevistados, precisamente 95,5% deles, acreditam que as empresas devem adotar limites éticos e sociais no uso da inteligência artificial. O ponto principal aqui é o respeito à privacidade de dados, apontado por 55% dos respondentes. A transparência no uso de IA vem em segundo lugar, com 21,4%.
A notícia aparentemente boa é que 45,3% dos brasileiros consideram que as empresas já fazem uso moderadamente ético das informações pessoais. Os mais jovens são mais otimistas – 62% acreditam em um uso ético moderado, considerável ou total. No geral, apenas 17,6% dos respondentes classificam o uso da IA pelas marcas como “nada ético”. Entre os mais velhos, a fatia é maior, de 24%.
Entre as principais preocupações que os consumidores têm em relação à utilização de IA pelas marcas, estão:
- uso indevido de dados pessoais – 45,8%;
- vazamento de dados e fraude – 40,5%;
- desumanização ou falha no atendimento – 37,6%;
- manipulação das minhas escolhas de consumo – 17,2%;
- uso de AI na seleção de currículos para vagas de emprego – 11,8%.
Impacto da IA no consumo
IA claramente já tem impacto sobre o consumo dos brasileiros. Na pesquisa, 63% dos respondentes dizem sentir o impacto da IA em sua forma de consumir.
Entre os efeitos mais citados estão:
- resolver dúvidas ou problemas por chatbots e assistentes virtuais – 30,1%;
- receber recomendações de produtos ou serviços mais relevantes – 21,5%;
- ter ofertas direcionadas – 19,7%; e
- recomendações de filmes e séries nos streamings – 19,4%.
Outros 29,6%, porém, dizem não perceber impacto da IA no seu consumo. Entre os mais velhos, o impacto não é percebido por 40,9%.
Humanos ainda são preferidos em saúde e atendimento
O estudo indica ainda que a IA pode até ser bem-vinda para tarefas práticas e automáticas, mas a interação humana continua essencial nas relações mais sensíveis.
Entre os entrevistados, 76,9% preferem humanos para saúde, 63% para atendimento ao cliente e 60,1% para educação. A inteligência artificial é preferida por 52% para rotas de transporte, por 39% para recomendações de filmes e por 35% para ofertas personalizadas.
IA pode ajudar empresas em ESG
Em geral, os consumidores acreditam que IA pode contribuir para que as empresas atuem de forma mais responsável em ESG. De que maneira? Para 49,3%, reduzindo desperdícios e otimizando recursos. Para 41%, garantindo mais transparência e ética no uso de dados.
Outros 30,5% acreditam que IA pode facilitar a criação de produtos ou serviços sustentáveis e 28% acham que pode ampliar o acesso a serviços e oportunidades. Além disso, para 18,7% IA pode ajudar a ter mais diversidade e respeito cultural na comunicação com consumidores. Apenas 16,6% não acreditam que IA contribua para ESG.
Sobre o futuro, 71% dos brasileiros afirmam que sua relação com as marcas “dependerá da forma de uso da IA”. E, se pudessem dar um conselho às empresas sobre como usar IA de forma mais responsável e útil para os consumidores, a maior parte (17%) diria “sejam éticas e transparentes”.
Brasileiros querem que marcas tenham ética e transparência no uso de IA
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Fernanda Bottoni - UOL para Marcas
O brasileiro usa inteligência artificial, e até confia nela, mas espera que as marcas usem a tecnologia respeitando limites éticos e sociais. É o que aponta a pesquisa que a Hibou realizou em parceria com a Indico em setembro, com 1.230 entrevistas.
Entre os entrevistados, 65,3% já utilizaram algum recurso desse tipo. Sem muita surpresa, o estudo comprova que a proporção é significativamente maior entre os mais jovens. Entre os que têm até 44 anos, 80,1% já utilizaram IA, contra 45,4% dos 45+.
Limites éticos e sociais no uso de IA
Uma das descobertas mais relevantes do estudo é que praticamente todos os entrevistados, precisamente 95,5% deles, acreditam que as empresas devem adotar limites éticos e sociais no uso da inteligência artificial. O ponto principal aqui é o respeito à privacidade de dados, apontado por 55% dos respondentes. A transparência no uso de IA vem em segundo lugar, com 21,4%.
A notícia aparentemente boa é que 45,3% dos brasileiros consideram que as empresas já fazem uso moderadamente ético das informações pessoais. Os mais jovens são mais otimistas – 62% acreditam em um uso ético moderado, considerável ou total. No geral, apenas 17,6% dos respondentes classificam o uso da IA pelas marcas como “nada ético”. Entre os mais velhos, a fatia é maior, de 24%.
Entre as principais preocupações que os consumidores têm em relação à utilização de IA pelas marcas, estão:
- uso indevido de dados pessoais – 45,8%;
- vazamento de dados e fraude – 40,5%;
- desumanização ou falha no atendimento – 37,6%;
- manipulação das minhas escolhas de consumo – 17,2%;
- uso de AI na seleção de currículos para vagas de emprego – 11,8%.
Impacto da IA no consumo
IA claramente já tem impacto sobre o consumo dos brasileiros. Na pesquisa, 63% dos respondentes dizem sentir o impacto da IA em sua forma de consumir.
Entre os efeitos mais citados estão:
- resolver dúvidas ou problemas por chatbots e assistentes virtuais – 30,1%;
- receber recomendações de produtos ou serviços mais relevantes – 21,5%;
- ter ofertas direcionadas – 19,7%; e
- recomendações de filmes e séries nos streamings – 19,4%.
Outros 29,6%, porém, dizem não perceber impacto da IA no seu consumo. Entre os mais velhos, o impacto não é percebido por 40,9%.
Humanos ainda são preferidos em saúde e atendimento
O estudo indica ainda que a IA pode até ser bem-vinda para tarefas práticas e automáticas, mas a interação humana continua essencial nas relações mais sensíveis.
Entre os entrevistados, 76,9% preferem humanos para saúde, 63% para atendimento ao cliente e 60,1% para educação. A inteligência artificial é preferida por 52% para rotas de transporte, por 39% para recomendações de filmes e por 35% para ofertas personalizadas.
IA pode ajudar empresas em ESG
Em geral, os consumidores acreditam que IA pode contribuir para que as empresas atuem de forma mais responsável em ESG. De que maneira? Para 49,3%, reduzindo desperdícios e otimizando recursos. Para 41%, garantindo mais transparência e ética no uso de dados.
Outros 30,5% acreditam que IA pode facilitar a criação de produtos ou serviços sustentáveis e 28% acham que pode ampliar o acesso a serviços e oportunidades. Além disso, para 18,7% IA pode ajudar a ter mais diversidade e respeito cultural na comunicação com consumidores. Apenas 16,6% não acreditam que IA contribua para ESG.
Sobre o futuro, 71% dos brasileiros afirmam que sua relação com as marcas “dependerá da forma de uso da IA”. E, se pudessem dar um conselho às empresas sobre como usar IA de forma mais responsável e útil para os consumidores, a maior parte (17%) diria “sejam éticas e transparentes”.
Brasileiros querem que marcas tenham ética e transparência no uso de IA
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Fernanda Bottoni - UOL para Marcas
O brasileiro usa inteligência artificial, e até confia nela, mas espera que as marcas usem a tecnologia respeitando limites éticos e sociais. É o que aponta a pesquisa que a Hibou realizou em parceria com a Indico em setembro, com 1.230 entrevistas.
Entre os entrevistados, 65,3% já utilizaram algum recurso desse tipo. Sem muita surpresa, o estudo comprova que a proporção é significativamente maior entre os mais jovens. Entre os que têm até 44 anos, 80,1% já utilizaram IA, contra 45,4% dos 45+.
Limites éticos e sociais no uso de IA
Uma das descobertas mais relevantes do estudo é que praticamente todos os entrevistados, precisamente 95,5% deles, acreditam que as empresas devem adotar limites éticos e sociais no uso da inteligência artificial. O ponto principal aqui é o respeito à privacidade de dados, apontado por 55% dos respondentes. A transparência no uso de IA vem em segundo lugar, com 21,4%.
A notícia aparentemente boa é que 45,3% dos brasileiros consideram que as empresas já fazem uso moderadamente ético das informações pessoais. Os mais jovens são mais otimistas – 62% acreditam em um uso ético moderado, considerável ou total. No geral, apenas 17,6% dos respondentes classificam o uso da IA pelas marcas como “nada ético”. Entre os mais velhos, a fatia é maior, de 24%.
Entre as principais preocupações que os consumidores têm em relação à utilização de IA pelas marcas, estão:
- uso indevido de dados pessoais – 45,8%;
- vazamento de dados e fraude – 40,5%;
- desumanização ou falha no atendimento – 37,6%;
- manipulação das minhas escolhas de consumo – 17,2%;
- uso de AI na seleção de currículos para vagas de emprego – 11,8%.
Impacto da IA no consumo
IA claramente já tem impacto sobre o consumo dos brasileiros. Na pesquisa, 63% dos respondentes dizem sentir o impacto da IA em sua forma de consumir.
Entre os efeitos mais citados estão:
- resolver dúvidas ou problemas por chatbots e assistentes virtuais – 30,1%;
- receber recomendações de produtos ou serviços mais relevantes – 21,5%;
- ter ofertas direcionadas – 19,7%; e
- recomendações de filmes e séries nos streamings – 19,4%.
Outros 29,6%, porém, dizem não perceber impacto da IA no seu consumo. Entre os mais velhos, o impacto não é percebido por 40,9%.
Humanos ainda são preferidos em saúde e atendimento
O estudo indica ainda que a IA pode até ser bem-vinda para tarefas práticas e automáticas, mas a interação humana continua essencial nas relações mais sensíveis.
Entre os entrevistados, 76,9% preferem humanos para saúde, 63% para atendimento ao cliente e 60,1% para educação. A inteligência artificial é preferida por 52% para rotas de transporte, por 39% para recomendações de filmes e por 35% para ofertas personalizadas.
IA pode ajudar empresas em ESG
Em geral, os consumidores acreditam que IA pode contribuir para que as empresas atuem de forma mais responsável em ESG. De que maneira? Para 49,3%, reduzindo desperdícios e otimizando recursos. Para 41%, garantindo mais transparência e ética no uso de dados.
Outros 30,5% acreditam que IA pode facilitar a criação de produtos ou serviços sustentáveis e 28% acham que pode ampliar o acesso a serviços e oportunidades. Além disso, para 18,7% IA pode ajudar a ter mais diversidade e respeito cultural na comunicação com consumidores. Apenas 16,6% não acreditam que IA contribua para ESG.
Sobre o futuro, 71% dos brasileiros afirmam que sua relação com as marcas “dependerá da forma de uso da IA”. E, se pudessem dar um conselho às empresas sobre como usar IA de forma mais responsável e útil para os consumidores, a maior parte (17%) diria “sejam éticas e transparentes”.
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