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HackTown 2024 discute futuro desejável para relação humana com tecnologia

Imagem: Benedito Jr/Divulgação

Barbara Sapunar, diretora executiva de business transformation da Nestlé, durante painel do HackTown no espaço Panela Nestlé

Os caminhos desejados para o futuro precisam trazer inovações que valorizem a essência humana. Essa é a mensagem da 8ª edição do festival HackTown, realizado em Santa Rita do Sapucaí (MG) entre os dias 1 e 4 de agosto. O evento, considerado o SXSW brasileiro, por concentrar debates sobre criatividade e tendências, mostras culturais e shows, reuniu mais de 30 mil pessoas, que circularam por cerca de mil atividades espalhadas pela cidade, como palestras, conferências, meetups, workshops, festas e showcases, experiências imersivas e exposições.

A programação do HackTown 2024 levantou debates amplos nas mais diversas áreas, combinando temas caros ao ecossistema de inovação – como inteligência artificial, creator economy, robótica, análise de dados e ciência – com assuntos que ressaltam a necessidade de humanização da tecnologia, como sua relação com saúde mental, meio ambiente e sociedade. Contou com a participação de marcas como Claro, Nestlé, Unilever, Banco do Brasil, iFood, Post-it, Bees, Zé Delivery, entre outros.

Em sua segunda participação no festival, a Nestlé Brasil foi uma das marcas que movimentaram conversas que reforçam a necessidade de olhar para a inovação pensando no lado humano. No espaço Panela Nestlé, promoveu uma programação extensa de debates importantes sobre o futuro da alimentação, que passaram por questões como a relação entre tecnologia e saúde mental, futuro do trabalho e ambientes colaborativos, comida e memória afetiva.

Além disso, o espaço ofereceu experiências imersivas dentro de uma trilha focada no universo do café. A escolha do tema se conecta com a vocação da região de Santa Rita do Sapucaí, sede do festival. A cidade faz parte da “Rota do Café” de Minas Gerais e movimenta uma indústria do agronegócio, que também investe em inovação no setor cafeeiro.

Nesta edição, os espaços de marca – que todo ano se espalham por Santa Rita do Sapucaí – deram um clima ainda mais vibrante ao festival, trazendo inúmeras experiências que permitiram ao público visualizar futuros desejáveis, se conscientizar sobre questões climáticas, testar novas soluções e, claro, também se divertir.

A casa do Banco do Brasil foi palco para shows, bar, estande para cashback, além de palestras e painéis. Já na Casa Claro, o destaque vai para a área de descanso e transmissão dos Jogos Olímpicos 2024 com foco na divulgação do streaming da marca. Na Garagem Unilever, rolou até flash tattoo e espaço fitness com bike, além de uma série de experiências com produtos. Na Casa Dinamarca, pedras de gelo se derreteram para chamar atenção à crise climática, além de trazer espaços voltados para painéis e palestras relacionados ao tema.

Ao mesmo tempo que envolveu o público, o HackTown trouxe insights importantes para a indústria do marketing. Um dos destaques foi o painel de Zé Matarazzo, diretor de criação e planejamento da Just Live, que falou do conceito de storydoing, no qual marcas focam em criar narrativas em torno dos clientes, colocando-os como protagonistas. O storydoing é uma evolução do storytelling, onde as marcas vão além da contação de histórias para criar experiências imersivas e participativas. Aqui, o foco é colocar o público no centro da narrativa, como personagem principal da história.

* O UOL Para Marcas foi a Santa Rita do Sapucaí (MG) para cobrir o HackTown a convite da Nestlé.

 


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