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Mulheres sem pecados: pesquisa do UOL Universa decifra comportamento feminino 

Imagem: UOL

Mulheres não têm pecados. Elas têm objetivos, reivindicações, desejos e motivações para enfrentar suas lutas cotidianas. Para desmistificar os sete pecados capitais, muitas vezes atribuídos a elas em tom de julgamento, a pesquisa Mulheres Sem Pecados, realizada por ID Rock e Catapani & Associados para o UOL Universa, buscou compreender o que está por trás do comportamento da mulher contemporânea.

O estudo ouviu mil brasileiras entre 18 e 60 anos, das classes A, B e C, por meio de questionário online, e entrevistou em profundidade 19 pessoas entre 25 e 60 anos, das classes A, B e C. Além disso, foram criados seis grupos de debate, com mulheres entre 25 e 50 anos, das classes A, B e C, e especialistas das áreas de medicina, fisioterapia e antropologia.

Os resultados e análises completas podem ser conhecidos por marcas e agências, por meio de visitas in company, realizadas pela equipe do UOL AD_LAB. Veja os principais insights:

1. Não é ira, é batalha

A pesquisa identificou que mulheres enfrentam três frentes de batalha: sobrecarga física e mental, mercado de trabalho e o medo da violência. Mais da metade se declara ansiosa (51%), muitas se dizem preocupadas (44%) e estressadas (38%). A maioria trabalha (60%), e entre estas, 63% estão contentes com a carreira. A violência contra a mulher aparece como o principal assunto a ser debatido na sociedade para 81%.

2. Não é avareza, é ambição

Para as mulheres contemporâneas, a busca pelo dinheiro responde a motivações relacionadas a oferecer melhores oportunidades à família (35%), a aproveitar as experiências de vida (25%) e poupar para ter tranquilidade no futuro (24%). Mas isso passa por enfrentar certas barreiras apontadas pelo feminismo. Para as respondentes, a luta das mulheres é reconhecida por buscar a igualdade de salários e direitos (para 54%), traz conquistas para as mulheres (36%) e é necessária (33%).

3. Não é gula, é fazer tudo ao mesmo tempo

Mulheres têm muitos interesses ao mesmo tempo. E os principais objetivos das respondentes estão relacionados a saúde e bem-estar (72%), família (67%), profissão e carreira (61%), dinheiro e aquisições (56%), lazer e viagens (56%). Porém, isso as sobrecarrega. Ainda assim, 73% acreditam que seus desafios diários são impostos por elas mesmas, e não pela sociedade.

4. Não é preguiça, é descanso

Para muitas, o lazer e o descanso têm pouco espaço na agenda, e apenas poder sentar num sofá sem ser incomodada é um luxo. Entre as mulheres entrevistadas, 75% gostariam de ter mais tempo para descanso mental, 68% gostariam de ter mais tempo para descansar fisicamente e 67% gostariam de poder ter aquele momento só delas.

5. Não é luxúria, é liberdade sexual

Os depoimentos das entrevistadas mostram que exercer a liberdade sexual sem culpa tem um aspecto geracional. “Hoje é vazio da parte de sentimento, mas é bom, você transa, goza. Tá maravilhoso”, disse uma entrevistada solteira, da faixa etária entre 25 e 35 anos. A percepção contrasta com a fala de uma outra respondente casada, de 40-50 anos: “Hoje todo mundo quer experimentar todo mundo. É menina pegando menina. Homem com homem, mulher com mulher. Mas tá muito explícito, não é uma coisa de Deus.”

6. Não é inveja, é aspiração

Segundo a pesquisa, mulheres buscam na imagem ideal de influenciadores digitais e amigos das redes sociais a referência do que gostariam de ser. Entre seus principais desejos estão independência financeira (44%), não ter de se preocupar com nada (17%) e ter uma história de vida incrível (12%). Em relação à própria aparência, a aceitação parece ser ainda um grande problema: apenas uma em cada 10 mulheres respondentes afirma estar muito confortável com o seu corpo.

7. Não é soberba, é orgulho das conquistas

Entre os depoimentos, muitas demonstraram orgulho da família e filhos que formaram, da própria história de vida, da independência conquistada, sonhos realizados e bens adquiridos. E, principalmente, orgulho de não mais se submeter, aceitar ou permanecer em situações de abuso ou às quais não concordem. “O marido dá opinião, mas sou eu quem decido”, disse uma mulher casada, na faixa dos 25-35 anos, com filhos.

Para mais informações e agendamento da apresentação do estudo in company, entre em contato por meio do telefone (11) 3038-8200 ou envie um e-mail para publicidade@uol.com.br

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