Networking|22 out, 2025|

Simone Rodrigues, da Make ID: como superar as barreiras do agro e gerar conexão com públicos urbanos

Divulgação

Divulgação

Débora Yuri - UOL para Marcas

Três décadas de atuação na comunicação para o setor e muitos dos players mais reconhecidos da cadeia no portfólio — de Bayer e John Deere a Orígeo e Scania. Com essas credenciais, a publicitária Simone Rodrigues transformou a Make ID, agência da qual é sócia e diretora-executiva, numa referência do agronegócio brasileiro. 

“Estamos ao lado de praticamente todas as grandes companhias do mercado, fortalecendo suas marcas em um setor que é vital para o Brasil e o mundo”, diz. Ela vem construindo uma trajetória na área desde seu primeiro trabalho, na Dekalb, empresa especializada em biotecnologia de sementes. 

Humanizar o agro, aproximar seus produtos ou serviços do dia a dia da sociedade e criar engajamento real são alguns dos desafios atuais da Make. E tudo isso passa por inovação na comunicação.

Da comida na mesa ao perfume que usamos

Não se trata apenas de usar novos canais digitais, mas de mudar a forma de se conectar com as pessoas, explica a especialista. “É transformar tecnologia e ciência em histórias que façam sentido no cotidiano, que mostrem o valor do campo e o impacto que ele tem na vida de todos nós — da comida na mesa ao combustível e o medicamento, da roupa que vestimos ao perfume que usamos.”

Ela acrescenta que inovar é alinhar a comunicação ao propósito. “Marcas que se posicionam sobre sustentabilidade, rastreabilidade, impacto social e novas tecnologias conquistam credibilidade e criam vínculos reais.”

Uso de smartphones já ultrapassa 90% no campo

No setor, confiança e reputação são fatores decisivos nas relações, afirma  Rodrigues. Outra característica é que o público rural está cada vez mais digitalizado. O uso de smartphones já ultrapassa 90% no campo — o que torna redes sociais, WhatsApp e canais digitais veículos estratégicos para gerar engajamento.

Por isso, é essencial conectar a mensagem às principais tendências da área: conteúdo em vídeo curto (Reels/TikTok), podcasts setoriais, influenciadores regionais e comunidades digitais de troca de experiências. 

Ao unir esses recursos a uma leitura constante dos movimentos de mercado, colocando o produtor e toda a cadeia no centro, é possível criar narrativas que aproximam o setor dos consumidores, diz a publicitária.

“O agro está presente em praticamente tudo que consumimos, então é preciso mostrar esse impacto de forma clara e humana. Quando a comunicação respeita o tempo do campo e conecta propósito às tendências de consumo e de mídia, a marca conquista identificação, engajamento, relevância e confiança — tanto de quem produz quanto de quem consome.

Com sede em Campinas (SP), agência tem time multidisciplinar 

Ir além do discurso técnico e dar protagonismo às pessoas nas estratégias são os caminhos para criar engajamento real em setores tradicionalmente B2B (business to business), prossegue a sócia da Make. Com sede em Campinas (SP), a agência tem um time multidisciplinar, que reúne agrônomos, economistas, publicitários, jornalistas, designers, músicos e videomakers. 

Pesquisas indicam que 75% dos decisores B2B fazem escolhas baseadas em confiança e reputação da marca. Daí a importância de construir relacionamentos consistentes e autênticos, observa Rodrigues. Ela cita ainda respeito ao calendário agrícola, às demandas sazonais do produtor e à rotina no campo ao criar cada ação de comunicação.  

Engajamento real em B2B não se mede por curtidas ou visualizações, mas pela capacidade de desenvolver confiança, gerar valor tangível e estabelecer relações de longo prazo. Esse é o diferencial que move o agro e sustenta marcas fortes dentro do setor”, afirma. 

Os melhores solos da agricultura

Inspirada na ideia de que produtores rurais também podem ser “produtores de solos lendários”, a Make desenvolveu uma campanha para a linha de bionutrição da Mosaic destacando que o verdadeiro ativo perene é o solo. Com o mote “Para você produzir os melhores solos da agricultura”, esse conceito se transformou numa turnê musical, que levou os agricultores para uma jornada criativa e criou um movimento cultural. 

A iniciativa rendeu 260 milhões de impactos totais em mídia, 39 milhões de impressões digitais e filme com 50% de retenção completa.

Já com a última campanha institucional da John Deere, a agência ajudou uma marca centenária do campo a se aproximar da cidade, reforçando seu posicionamento como próxima, humana e essencial. Mais do que abordar máquinas, as peças falavam sobre vida, alimento e conexão. 

“Assim, levamos a percepção de uma marca tradicionalmente agrícola para um espaço de pertencimento coletivo. Superamos as barreiras do agronegócio, gerando conexão emocional com públicos urbanos”, conta a publicitária. 

Construção de reputação 

“Hoje, a construção de reputação não acontece apenas com campanhas, mas sim a partir de relacionamentos genuínos com o cliente. Transparência e verdade precisam ser a base dessa relação — são elas que sustentam a confiança, fortalecem a marca no longo prazo e criam conexões que resistem a qualquer oscilação de mercado.” 

Simone Rodrigues, sócia e diretora-executiva da agência Make ID

O UOL conecta cada pessoa ao seu universo e cada marca ao seu target

Networking|22 out, 2025|

Simone Rodrigues, da Make ID: como superar as barreiras do agro e gerar conexão com públicos urbanos

Divulgação

Divulgação

Débora Yuri - UOL para Marcas

Três décadas de atuação na comunicação para o setor e muitos dos players mais reconhecidos da cadeia no portfólio — de Bayer e John Deere a Orígeo e Scania. Com essas credenciais, a publicitária Simone Rodrigues transformou a Make ID, agência da qual é sócia e diretora-executiva, numa referência do agronegócio brasileiro. 

“Estamos ao lado de praticamente todas as grandes companhias do mercado, fortalecendo suas marcas em um setor que é vital para o Brasil e o mundo”, diz. Ela vem construindo uma trajetória na área desde seu primeiro trabalho, na Dekalb, empresa especializada em biotecnologia de sementes. 

Humanizar o agro, aproximar seus produtos ou serviços do dia a dia da sociedade e criar engajamento real são alguns dos desafios atuais da Make. E tudo isso passa por inovação na comunicação.

Da comida na mesa ao perfume que usamos

Não se trata apenas de usar novos canais digitais, mas de mudar a forma de se conectar com as pessoas, explica a especialista. “É transformar tecnologia e ciência em histórias que façam sentido no cotidiano, que mostrem o valor do campo e o impacto que ele tem na vida de todos nós — da comida na mesa ao combustível e o medicamento, da roupa que vestimos ao perfume que usamos.”

Ela acrescenta que inovar é alinhar a comunicação ao propósito. “Marcas que se posicionam sobre sustentabilidade, rastreabilidade, impacto social e novas tecnologias conquistam credibilidade e criam vínculos reais.”

Uso de smartphones já ultrapassa 90% no campo

No setor, confiança e reputação são fatores decisivos nas relações, afirma  Rodrigues. Outra característica é que o público rural está cada vez mais digitalizado. O uso de smartphones já ultrapassa 90% no campo — o que torna redes sociais, WhatsApp e canais digitais veículos estratégicos para gerar engajamento.

Por isso, é essencial conectar a mensagem às principais tendências da área: conteúdo em vídeo curto (Reels/TikTok), podcasts setoriais, influenciadores regionais e comunidades digitais de troca de experiências. 

Ao unir esses recursos a uma leitura constante dos movimentos de mercado, colocando o produtor e toda a cadeia no centro, é possível criar narrativas que aproximam o setor dos consumidores, diz a publicitária.

“O agro está presente em praticamente tudo que consumimos, então é preciso mostrar esse impacto de forma clara e humana. Quando a comunicação respeita o tempo do campo e conecta propósito às tendências de consumo e de mídia, a marca conquista identificação, engajamento, relevância e confiança — tanto de quem produz quanto de quem consome.

Com sede em Campinas (SP), agência tem time multidisciplinar 

Ir além do discurso técnico e dar protagonismo às pessoas nas estratégias são os caminhos para criar engajamento real em setores tradicionalmente B2B (business to business), prossegue a sócia da Make. Com sede em Campinas (SP), a agência tem um time multidisciplinar, que reúne agrônomos, economistas, publicitários, jornalistas, designers, músicos e videomakers. 

Pesquisas indicam que 75% dos decisores B2B fazem escolhas baseadas em confiança e reputação da marca. Daí a importância de construir relacionamentos consistentes e autênticos, observa Rodrigues. Ela cita ainda respeito ao calendário agrícola, às demandas sazonais do produtor e à rotina no campo ao criar cada ação de comunicação.  

Engajamento real em B2B não se mede por curtidas ou visualizações, mas pela capacidade de desenvolver confiança, gerar valor tangível e estabelecer relações de longo prazo. Esse é o diferencial que move o agro e sustenta marcas fortes dentro do setor”, afirma. 

Os melhores solos da agricultura

Inspirada na ideia de que produtores rurais também podem ser “produtores de solos lendários”, a Make desenvolveu uma campanha para a linha de bionutrição da Mosaic destacando que o verdadeiro ativo perene é o solo. Com o mote “Para você produzir os melhores solos da agricultura”, esse conceito se transformou numa turnê musical, que levou os agricultores para uma jornada criativa e criou um movimento cultural. 

A iniciativa rendeu 260 milhões de impactos totais em mídia, 39 milhões de impressões digitais e filme com 50% de retenção completa.

Já com a última campanha institucional da John Deere, a agência ajudou uma marca centenária do campo a se aproximar da cidade, reforçando seu posicionamento como próxima, humana e essencial. Mais do que abordar máquinas, as peças falavam sobre vida, alimento e conexão. 

“Assim, levamos a percepção de uma marca tradicionalmente agrícola para um espaço de pertencimento coletivo. Superamos as barreiras do agronegócio, gerando conexão emocional com públicos urbanos”, conta a publicitária. 

Construção de reputação 

“Hoje, a construção de reputação não acontece apenas com campanhas, mas sim a partir de relacionamentos genuínos com o cliente. Transparência e verdade precisam ser a base dessa relação — são elas que sustentam a confiança, fortalecem a marca no longo prazo e criam conexões que resistem a qualquer oscilação de mercado.” 

Simone Rodrigues, sócia e diretora-executiva da agência Make ID

O UOL conecta cada pessoa ao seu universo e cada marca ao seu target

Networking|22 out, 2025|

Simone Rodrigues, da Make ID: como superar as barreiras do agro e gerar conexão com públicos urbanos

Divulgação

Divulgação

Débora Yuri - UOL para Marcas

Três décadas de atuação na comunicação para o setor e muitos dos players mais reconhecidos da cadeia no portfólio — de Bayer e John Deere a Orígeo e Scania. Com essas credenciais, a publicitária Simone Rodrigues transformou a Make ID, agência da qual é sócia e diretora-executiva, numa referência do agronegócio brasileiro. 

“Estamos ao lado de praticamente todas as grandes companhias do mercado, fortalecendo suas marcas em um setor que é vital para o Brasil e o mundo”, diz. Ela vem construindo uma trajetória na área desde seu primeiro trabalho, na Dekalb, empresa especializada em biotecnologia de sementes. 

Humanizar o agro, aproximar seus produtos ou serviços do dia a dia da sociedade e criar engajamento real são alguns dos desafios atuais da Make. E tudo isso passa por inovação na comunicação.

Da comida na mesa ao perfume que usamos

Não se trata apenas de usar novos canais digitais, mas de mudar a forma de se conectar com as pessoas, explica a especialista. “É transformar tecnologia e ciência em histórias que façam sentido no cotidiano, que mostrem o valor do campo e o impacto que ele tem na vida de todos nós — da comida na mesa ao combustível e o medicamento, da roupa que vestimos ao perfume que usamos.”

Ela acrescenta que inovar é alinhar a comunicação ao propósito. “Marcas que se posicionam sobre sustentabilidade, rastreabilidade, impacto social e novas tecnologias conquistam credibilidade e criam vínculos reais.”

Uso de smartphones já ultrapassa 90% no campo

No setor, confiança e reputação são fatores decisivos nas relações, afirma  Rodrigues. Outra característica é que o público rural está cada vez mais digitalizado. O uso de smartphones já ultrapassa 90% no campo — o que torna redes sociais, WhatsApp e canais digitais veículos estratégicos para gerar engajamento.

Por isso, é essencial conectar a mensagem às principais tendências da área: conteúdo em vídeo curto (Reels/TikTok), podcasts setoriais, influenciadores regionais e comunidades digitais de troca de experiências. 

Ao unir esses recursos a uma leitura constante dos movimentos de mercado, colocando o produtor e toda a cadeia no centro, é possível criar narrativas que aproximam o setor dos consumidores, diz a publicitária.

“O agro está presente em praticamente tudo que consumimos, então é preciso mostrar esse impacto de forma clara e humana. Quando a comunicação respeita o tempo do campo e conecta propósito às tendências de consumo e de mídia, a marca conquista identificação, engajamento, relevância e confiança — tanto de quem produz quanto de quem consome.

Com sede em Campinas (SP), agência tem time multidisciplinar 

Ir além do discurso técnico e dar protagonismo às pessoas nas estratégias são os caminhos para criar engajamento real em setores tradicionalmente B2B (business to business), prossegue a sócia da Make. Com sede em Campinas (SP), a agência tem um time multidisciplinar, que reúne agrônomos, economistas, publicitários, jornalistas, designers, músicos e videomakers. 

Pesquisas indicam que 75% dos decisores B2B fazem escolhas baseadas em confiança e reputação da marca. Daí a importância de construir relacionamentos consistentes e autênticos, observa Rodrigues. Ela cita ainda respeito ao calendário agrícola, às demandas sazonais do produtor e à rotina no campo ao criar cada ação de comunicação.  

Engajamento real em B2B não se mede por curtidas ou visualizações, mas pela capacidade de desenvolver confiança, gerar valor tangível e estabelecer relações de longo prazo. Esse é o diferencial que move o agro e sustenta marcas fortes dentro do setor”, afirma. 

Os melhores solos da agricultura

Inspirada na ideia de que produtores rurais também podem ser “produtores de solos lendários”, a Make desenvolveu uma campanha para a linha de bionutrição da Mosaic destacando que o verdadeiro ativo perene é o solo. Com o mote “Para você produzir os melhores solos da agricultura”, esse conceito se transformou numa turnê musical, que levou os agricultores para uma jornada criativa e criou um movimento cultural. 

A iniciativa rendeu 260 milhões de impactos totais em mídia, 39 milhões de impressões digitais e filme com 50% de retenção completa.

Já com a última campanha institucional da John Deere, a agência ajudou uma marca centenária do campo a se aproximar da cidade, reforçando seu posicionamento como próxima, humana e essencial. Mais do que abordar máquinas, as peças falavam sobre vida, alimento e conexão. 

“Assim, levamos a percepção de uma marca tradicionalmente agrícola para um espaço de pertencimento coletivo. Superamos as barreiras do agronegócio, gerando conexão emocional com públicos urbanos”, conta a publicitária. 

Construção de reputação 

“Hoje, a construção de reputação não acontece apenas com campanhas, mas sim a partir de relacionamentos genuínos com o cliente. Transparência e verdade precisam ser a base dessa relação — são elas que sustentam a confiança, fortalecem a marca no longo prazo e criam conexões que resistem a qualquer oscilação de mercado.” 

Simone Rodrigues, sócia e diretora-executiva da agência Make ID

O UOL conecta cada pessoa ao seu universo e cada marca ao seu target