Raquel Paternesi, do Outback: ‘Marcas fortes entenderam que se conectam com as motivações das pessoas’
Divulgação

Débora Yuri - UOL para Marcas
“Esperançoso” é um perfil de consumidor que cresce no mercado. Esse grupo investe numa pequena conquista por vez e se sente atraído por produtos ou serviços que alimentem o cuidado, as comunidades e a felicidade — de forma concreta e factível.
Quem explica a tendência é Raquel Paternesi, diretora de marketing, vendas e growth do Outback Steakhouse. Extraído do estudo Consumidor do Futuro 2026, da WGSN, o insight tem relação direta com as movimentações recentes da rede. Aposta na gastronomia afetiva, reforço na oferta de experiências e até um novo conceito para os restaurantes são alguns dos planos em andamento.
Na pesquisa da consultoria global, 49% dos entrevistados afirmaram estar mais propensos a comprar uma marca que lhes traga sensação de alegria.
“As marcas fortes entenderam que se conectam emocionalmente com as verdadeiras motivações das pessoas. E que podem ajudá-las a realizar seus desejos — que, às vezes, são até inconscientes”, observa Paternesi.
Comportamento do consumidor em mutação
No setor de bares e restaurantes, mudanças no comportamento do consumidor também foram mapeadas pelo Outback. Especialmente no segmento de comida casual, o cliente agora busca mais do que uma refeição.
“Ele procura experiências com propósito, que envolvam atendimento diferenciado, ambientação acolhedora e um cardápio que desperte curiosidade ou identificação”, afirma a CMO.
Ao mesmo tempo, o fator preço voltou a ganhar força. Com olhar mais criterioso, o brasileiro quer sentir que fez uma boa escolha e está recebendo valor real pelo que paga. Por isso, estratégias que combinam apelo de atualidade e benefício tangível têm gerado boa resposta.
Plataformas digitais: influência decisiva na escolha
A jornada de decisão também se transformou nos últimos anos, a executiva acrescenta. Ela começa no digital, com plataformas como Instagram, Google e TikTok influenciando claramente a escolha de onde comer.
Nesse cenário, empresas que apostam em conteúdo relevante, engajamento nas redes e soluções tecnológicas — como cardápios digitais, cupons online e experiências interativas — saem na frente, diz.
“Também estamos vendo um consumidor que se conecta com marcas que têm personalidade, falam a sua língua e se posicionam com autenticidade. Esse é um movimento que, acreditamos, veio para ficar.”
A gente não quer só comida
As transformações no consumo estão alinhadas ao novo momento do Outback. Nascida em Tampa (Flórida), a rede tem 186 unidades em 91 cidades do Brasil, que representa mais de 80% de sua receita fora dos EUA.
Reforçar o posicionamento como cadeia gastronômica que oferece uma experiência completa, e não apenas comida, é um dos focos atuais. Isso inclui um novo conceito para os restaurantes, com visual mais contemporâneo.
O projeto foi lançado no ano passado, com a reforma do Outback Casinha, no Rio de Janeiro — primeira unidade da marca no país, inaugurada em 1997. Hoje, 14 lojas já operam sob o novo modelo.
Dados, experiências e papel afetivo
Investimento em ativações temáticas, que geram conversa e desejo, e uso de inteligência de dados para personalizar jornadas de consumo também foram adotados.
“Marketing não é uma ciência esotérica — ele precisa estar ancorado nos dados”, ressalta Paternesi. “Começamos o ano fazendo entrevistas qualitativas com clientes de diferentes estados, e essas conversas trouxeram muitos insights importantes.”
Os estudos internos revelaram que as pessoas vão a suas unidades atrás do “sabor inconfundível” e de vivenciar uma experiência. Outros achados apontam para o papel afetivo e as histórias construídas no restaurante.
“A mesa é o coração da experiência Outback, onde memórias são criadas, e a gastronomia anda lado a lado com o afeto. Queremos mostrar quão afetiva e conectada é a nossa com essas evoluções”, diz a CMO da rede no Brasil.
Raquel Paternesi, do Outback: ‘Marcas fortes entenderam que se conectam com as motivações das pessoas’
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Débora Yuri - UOL para Marcas
“Esperançoso” é um perfil de consumidor que cresce no mercado. Esse grupo investe numa pequena conquista por vez e se sente atraído por produtos ou serviços que alimentem o cuidado, as comunidades e a felicidade — de forma concreta e factível.
Quem explica a tendência é Raquel Paternesi, diretora de marketing, vendas e growth do Outback Steakhouse. Extraído do estudo Consumidor do Futuro 2026, da WGSN, o insight tem relação direta com as movimentações recentes da rede. Aposta na gastronomia afetiva, reforço na oferta de experiências e até um novo conceito para os restaurantes são alguns dos planos em andamento.
Na pesquisa da consultoria global, 49% dos entrevistados afirmaram estar mais propensos a comprar uma marca que lhes traga sensação de alegria.
“As marcas fortes entenderam que se conectam emocionalmente com as verdadeiras motivações das pessoas. E que podem ajudá-las a realizar seus desejos — que, às vezes, são até inconscientes”, observa Paternesi.
Comportamento do consumidor em mutação
No setor de bares e restaurantes, mudanças no comportamento do consumidor também foram mapeadas pelo Outback. Especialmente no segmento de comida casual, o cliente agora busca mais do que uma refeição.
“Ele procura experiências com propósito, que envolvam atendimento diferenciado, ambientação acolhedora e um cardápio que desperte curiosidade ou identificação”, afirma a CMO.
Ao mesmo tempo, o fator preço voltou a ganhar força. Com olhar mais criterioso, o brasileiro quer sentir que fez uma boa escolha e está recebendo valor real pelo que paga. Por isso, estratégias que combinam apelo de atualidade e benefício tangível têm gerado boa resposta.
Plataformas digitais: influência decisiva na escolha
A jornada de decisão também se transformou nos últimos anos, a executiva acrescenta. Ela começa no digital, com plataformas como Instagram, Google e TikTok influenciando claramente a escolha de onde comer.
Nesse cenário, empresas que apostam em conteúdo relevante, engajamento nas redes e soluções tecnológicas — como cardápios digitais, cupons online e experiências interativas — saem na frente, diz.
“Também estamos vendo um consumidor que se conecta com marcas que têm personalidade, falam a sua língua e se posicionam com autenticidade. Esse é um movimento que, acreditamos, veio para ficar.”
A gente não quer só comida
As transformações no consumo estão alinhadas ao novo momento do Outback. Nascida em Tampa (Flórida), a rede tem 186 unidades em 91 cidades do Brasil, que representa mais de 80% de sua receita fora dos EUA.
Reforçar o posicionamento como cadeia gastronômica que oferece uma experiência completa, e não apenas comida, é um dos focos atuais. Isso inclui um novo conceito para os restaurantes, com visual mais contemporâneo.
O projeto foi lançado no ano passado, com a reforma do Outback Casinha, no Rio de Janeiro — primeira unidade da marca no país, inaugurada em 1997. Hoje, 14 lojas já operam sob o novo modelo.
Dados, experiências e papel afetivo
Investimento em ativações temáticas, que geram conversa e desejo, e uso de inteligência de dados para personalizar jornadas de consumo também foram adotados.
“Marketing não é uma ciência esotérica — ele precisa estar ancorado nos dados”, ressalta Paternesi. “Começamos o ano fazendo entrevistas qualitativas com clientes de diferentes estados, e essas conversas trouxeram muitos insights importantes.”
Os estudos internos revelaram que as pessoas vão a suas unidades atrás do “sabor inconfundível” e de vivenciar uma experiência. Outros achados apontam para o papel afetivo e as histórias construídas no restaurante.
“A mesa é o coração da experiência Outback, onde memórias são criadas, e a gastronomia anda lado a lado com o afeto. Queremos mostrar quão afetiva e conectada é a nossa com essas evoluções”, diz a CMO da rede no Brasil.
Raquel Paternesi, do Outback: ‘Marcas fortes entenderam que se conectam com as motivações das pessoas’
Divulgação

Débora Yuri - UOL para Marcas
“Esperançoso” é um perfil de consumidor que cresce no mercado. Esse grupo investe numa pequena conquista por vez e se sente atraído por produtos ou serviços que alimentem o cuidado, as comunidades e a felicidade — de forma concreta e factível.
Quem explica a tendência é Raquel Paternesi, diretora de marketing, vendas e growth do Outback Steakhouse. Extraído do estudo Consumidor do Futuro 2026, da WGSN, o insight tem relação direta com as movimentações recentes da rede. Aposta na gastronomia afetiva, reforço na oferta de experiências e até um novo conceito para os restaurantes são alguns dos planos em andamento.
Na pesquisa da consultoria global, 49% dos entrevistados afirmaram estar mais propensos a comprar uma marca que lhes traga sensação de alegria.
“As marcas fortes entenderam que se conectam emocionalmente com as verdadeiras motivações das pessoas. E que podem ajudá-las a realizar seus desejos — que, às vezes, são até inconscientes”, observa Paternesi.
Comportamento do consumidor em mutação
No setor de bares e restaurantes, mudanças no comportamento do consumidor também foram mapeadas pelo Outback. Especialmente no segmento de comida casual, o cliente agora busca mais do que uma refeição.
“Ele procura experiências com propósito, que envolvam atendimento diferenciado, ambientação acolhedora e um cardápio que desperte curiosidade ou identificação”, afirma a CMO.
Ao mesmo tempo, o fator preço voltou a ganhar força. Com olhar mais criterioso, o brasileiro quer sentir que fez uma boa escolha e está recebendo valor real pelo que paga. Por isso, estratégias que combinam apelo de atualidade e benefício tangível têm gerado boa resposta.
Plataformas digitais: influência decisiva na escolha
A jornada de decisão também se transformou nos últimos anos, a executiva acrescenta. Ela começa no digital, com plataformas como Instagram, Google e TikTok influenciando claramente a escolha de onde comer.
Nesse cenário, empresas que apostam em conteúdo relevante, engajamento nas redes e soluções tecnológicas — como cardápios digitais, cupons online e experiências interativas — saem na frente, diz.
“Também estamos vendo um consumidor que se conecta com marcas que têm personalidade, falam a sua língua e se posicionam com autenticidade. Esse é um movimento que, acreditamos, veio para ficar.”
A gente não quer só comida
As transformações no consumo estão alinhadas ao novo momento do Outback. Nascida em Tampa (Flórida), a rede tem 186 unidades em 91 cidades do Brasil, que representa mais de 80% de sua receita fora dos EUA.
Reforçar o posicionamento como cadeia gastronômica que oferece uma experiência completa, e não apenas comida, é um dos focos atuais. Isso inclui um novo conceito para os restaurantes, com visual mais contemporâneo.
O projeto foi lançado no ano passado, com a reforma do Outback Casinha, no Rio de Janeiro — primeira unidade da marca no país, inaugurada em 1997. Hoje, 14 lojas já operam sob o novo modelo.
Dados, experiências e papel afetivo
Investimento em ativações temáticas, que geram conversa e desejo, e uso de inteligência de dados para personalizar jornadas de consumo também foram adotados.
“Marketing não é uma ciência esotérica — ele precisa estar ancorado nos dados”, ressalta Paternesi. “Começamos o ano fazendo entrevistas qualitativas com clientes de diferentes estados, e essas conversas trouxeram muitos insights importantes.”
Os estudos internos revelaram que as pessoas vão a suas unidades atrás do “sabor inconfundível” e de vivenciar uma experiência. Outros achados apontam para o papel afetivo e as histórias construídas no restaurante.
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