Gabriela Rizzo, da Malwee: ‘Moda do futuro será mais sustentável, inclusiva e transparente’
Divulgação

Débora Yuri - UOL para Marcas
A primeira camiseta brasileira capaz de capturar CO₂ do ambiente, além de eliminá-lo durante a lavagem, e a malha reciclada pioneira do país, composta por roupas descartadas. Os lançamentos recentes da Malwee chamaram a atenção, mas são apenas dois projetos de uma série que a companhia vem colocando em prática.
“Esses cases de inovação refletem nosso compromisso com um modelo de negócio ético e sustentável. As iniciativas traduzem, de forma concreta, o propósito maior: criar moda que seja ‘boa para as pessoas e para o planeta’”, diz Gabriela Rizzo, CEO do Grupo Malwee.
Criada em parceria com a Xinterra, startup de Singapura, a Camiseta Ar.voree captura a mesma quantidade de gás carbônico de uma árvore adulta após 25 usos. Já para a coleção Fio do Futuro, foram arrecadadas 4,5 toneladas de peças doadas, em cooperação com a Cruz Vermelha. Esse volume gerou 5,5 toneladas da malha sustentável — cada item produzido com o fio emite 44% menos CO₂ e consome 33% menos água.
O objetivo, segundo Rizzo, era lidar com resíduos de pós-consumo e emissões de gases do efeito estufa, dois problemas latentes na indústria têxtil. Ela ressalta ainda o poder de colaborações e parcerias com outras empresas, startups e ONGs — que ampliam o alcance das soluções para desafios complexos do setor.
“Quanto mais consumidores optarem por essas tecnologias, maior o impacto positivo. Além disso, os projetos estimulam o mercado a adotar outras iniciativas semelhantes, mostrando que esse é um caminho viável”, observa. “A sustentabilidade só é possível quando aliada à inovação.”
Descarbonização, economia circular e eficiência hídrica
Em agosto, o Grupo Malwee lançou seu 11º Relatório de Sustentabilidade, que destaca as evoluções referentes ao Plano ESG 2030 no ano passado. Houve avanços em descarbonização, economia circular e eficiência energética — com 100% de uso de energia renovável. A operação hoje gera zero desperdício de resíduos têxteis, já que qualquer sobra é utilizada em novas produções de parceiros.
O consumo de água por peça produzida também caiu e foi 17% menor do que o registrado no ano anterior. Na frente de inovação em produtos, o percentual de itens fabricados com matérias-primas ou processos sustentáveis subiu para 90%. A meta é chegar a 100% em 2030.
“Existe consistência na direção dos esforços. Todas as nossas ações são orientadas pelos pilares de ESG que desejamos desenvolver”, afirma a CEO do grupo, fundado há 57 anos em Jaraguá do Sul (SC). “Ao longo de quase seis décadas de história, aprendemos que inovação não é apenas sobre tecnologia, mas também sobre propósito.”
Para ela, fomentar a inovação significa criar condições de colocar a sustentabilidade no centro das decisões de negócio. “Isso envolve desde investir em materiais de baixo impacto ambiental até garantir que diferentes vozes e olhares estejam representados na construção do futuro da companhia”, resume.
Igualdade de gênero no grupo supera a média nacional
Rizzo aponta como principal avanço no período justamente a igualdade de gênero. Os números revelam que a Malwee supera os dados nacionais.
De acordo com a Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), a média de mulheres em cargos de liderança na indústria do país é de 31%. No Grupo Malwee, esse índice fica em 51,69% — incluindo posições de liderança, diretoria, gerência e coordenação.
Nos últimos três anos, 60% das pessoas promovidas já pertenciam ao quadro feminino da empresa. “Acredito que inovação só se sustenta quando há abertura para ouvir e incluir. Diversidade e sustentabilidade não são áreas paralelas, mas pilares estratégicos que impulsionam a criatividade e a competitividade”, diz a presidente, que define ESG como “um investimento em longevidade”.
“A moda do futuro será, inevitavelmente, mais sustentável, inclusiva e transparente. Quem não se adaptar perderá espaço”, projeta ela, que também falou ao UOL para Marcas sobre o impacto de ações socioambientais nos negócios e na reputação.
ESG e competitividade
“Práticas de sustentabilidade deixaram de ser um diferencial e viraram fator imprescindível para se ter competitividade no setor têxtil e de moda. O consumidor está cada vez mais exigente em relação a transparência e responsabilidade socioambiental. Ele quer um posicionamento claro das marcas. Além disso, investidores e parceiros comerciais priorizam empresas comprometidas com critérios ESG, o que impacta diretamente oportunidades de negócio, acesso a crédito e atração de talentos.”
Brasileiros querem mesmo mais sustentabilidade?
“Sim — e os dados comprovam isso. Pesquisas da Kantar e da McKinsey mostram que mais de 70% já preferem marcas alinhadas a práticas socioambientais. A pandemia foi um catalisador desse movimento de consciência. Hoje, não basta falar de ESG; é preciso agir em larga escala.”
Impacto na imagem da marca
“Sustentabilidade é um dos atributos mais reconhecidos e valorizados do Grupo Malwee. Os consumidores associam nossas marcas ao cuidado com as pessoas e o planeta, e isso fortalece nossa reputação. Esse reconhecimento é um reflexo da coerência entre discurso e prática.”
E nos negócios
“Nosso crescimento está cada vez mais ligado à clareza de propósito e ao alinhamento com um consumidor que valoriza escolhas responsáveis. As iniciativas sustentáveis do grupo contribuem para maior fidelização, fortalecimento de marca e diferenciação competitiva. Isso tem impacto direto em vendas e oportunidades de negócio.”
Gabriela Rizzo, CEO do Grupo Malwee
Gabriela Rizzo, da Malwee: ‘Moda do futuro será mais sustentável, inclusiva e transparente’
Divulgação

Débora Yuri - UOL para Marcas
A primeira camiseta brasileira capaz de capturar CO₂ do ambiente, além de eliminá-lo durante a lavagem, e a malha reciclada pioneira do país, composta por roupas descartadas. Os lançamentos recentes da Malwee chamaram a atenção, mas são apenas dois projetos de uma série que a companhia vem colocando em prática.
“Esses cases de inovação refletem nosso compromisso com um modelo de negócio ético e sustentável. As iniciativas traduzem, de forma concreta, o propósito maior: criar moda que seja ‘boa para as pessoas e para o planeta’”, diz Gabriela Rizzo, CEO do Grupo Malwee.
Criada em parceria com a Xinterra, startup de Singapura, a Camiseta Ar.voree captura a mesma quantidade de gás carbônico de uma árvore adulta após 25 usos. Já para a coleção Fio do Futuro, foram arrecadadas 4,5 toneladas de peças doadas, em cooperação com a Cruz Vermelha. Esse volume gerou 5,5 toneladas da malha sustentável — cada item produzido com o fio emite 44% menos CO₂ e consome 33% menos água.
O objetivo, segundo Rizzo, era lidar com resíduos de pós-consumo e emissões de gases do efeito estufa, dois problemas latentes na indústria têxtil. Ela ressalta ainda o poder de colaborações e parcerias com outras empresas, startups e ONGs — que ampliam o alcance das soluções para desafios complexos do setor.
“Quanto mais consumidores optarem por essas tecnologias, maior o impacto positivo. Além disso, os projetos estimulam o mercado a adotar outras iniciativas semelhantes, mostrando que esse é um caminho viável”, observa. “A sustentabilidade só é possível quando aliada à inovação.”
Descarbonização, economia circular e eficiência hídrica
Em agosto, o Grupo Malwee lançou seu 11º Relatório de Sustentabilidade, que destaca as evoluções referentes ao Plano ESG 2030 no ano passado. Houve avanços em descarbonização, economia circular e eficiência energética — com 100% de uso de energia renovável. A operação hoje gera zero desperdício de resíduos têxteis, já que qualquer sobra é utilizada em novas produções de parceiros.
O consumo de água por peça produzida também caiu e foi 17% menor do que o registrado no ano anterior. Na frente de inovação em produtos, o percentual de itens fabricados com matérias-primas ou processos sustentáveis subiu para 90%. A meta é chegar a 100% em 2030.
“Existe consistência na direção dos esforços. Todas as nossas ações são orientadas pelos pilares de ESG que desejamos desenvolver”, afirma a CEO do grupo, fundado há 57 anos em Jaraguá do Sul (SC). “Ao longo de quase seis décadas de história, aprendemos que inovação não é apenas sobre tecnologia, mas também sobre propósito.”
Para ela, fomentar a inovação significa criar condições de colocar a sustentabilidade no centro das decisões de negócio. “Isso envolve desde investir em materiais de baixo impacto ambiental até garantir que diferentes vozes e olhares estejam representados na construção do futuro da companhia”, resume.
Igualdade de gênero no grupo supera a média nacional
Rizzo aponta como principal avanço no período justamente a igualdade de gênero. Os números revelam que a Malwee supera os dados nacionais.
De acordo com a Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), a média de mulheres em cargos de liderança na indústria do país é de 31%. No Grupo Malwee, esse índice fica em 51,69% — incluindo posições de liderança, diretoria, gerência e coordenação.
Nos últimos três anos, 60% das pessoas promovidas já pertenciam ao quadro feminino da empresa. “Acredito que inovação só se sustenta quando há abertura para ouvir e incluir. Diversidade e sustentabilidade não são áreas paralelas, mas pilares estratégicos que impulsionam a criatividade e a competitividade”, diz a presidente, que define ESG como “um investimento em longevidade”.
“A moda do futuro será, inevitavelmente, mais sustentável, inclusiva e transparente. Quem não se adaptar perderá espaço”, projeta ela, que também falou ao UOL para Marcas sobre o impacto de ações socioambientais nos negócios e na reputação.
ESG e competitividade
“Práticas de sustentabilidade deixaram de ser um diferencial e viraram fator imprescindível para se ter competitividade no setor têxtil e de moda. O consumidor está cada vez mais exigente em relação a transparência e responsabilidade socioambiental. Ele quer um posicionamento claro das marcas. Além disso, investidores e parceiros comerciais priorizam empresas comprometidas com critérios ESG, o que impacta diretamente oportunidades de negócio, acesso a crédito e atração de talentos.”
Brasileiros querem mesmo mais sustentabilidade?
“Sim — e os dados comprovam isso. Pesquisas da Kantar e da McKinsey mostram que mais de 70% já preferem marcas alinhadas a práticas socioambientais. A pandemia foi um catalisador desse movimento de consciência. Hoje, não basta falar de ESG; é preciso agir em larga escala.”
Impacto na imagem da marca
“Sustentabilidade é um dos atributos mais reconhecidos e valorizados do Grupo Malwee. Os consumidores associam nossas marcas ao cuidado com as pessoas e o planeta, e isso fortalece nossa reputação. Esse reconhecimento é um reflexo da coerência entre discurso e prática.”
E nos negócios
“Nosso crescimento está cada vez mais ligado à clareza de propósito e ao alinhamento com um consumidor que valoriza escolhas responsáveis. As iniciativas sustentáveis do grupo contribuem para maior fidelização, fortalecimento de marca e diferenciação competitiva. Isso tem impacto direto em vendas e oportunidades de negócio.”
Gabriela Rizzo, CEO do Grupo Malwee
Gabriela Rizzo, da Malwee: ‘Moda do futuro será mais sustentável, inclusiva e transparente’
Divulgação

Débora Yuri - UOL para Marcas
A primeira camiseta brasileira capaz de capturar CO₂ do ambiente, além de eliminá-lo durante a lavagem, e a malha reciclada pioneira do país, composta por roupas descartadas. Os lançamentos recentes da Malwee chamaram a atenção, mas são apenas dois projetos de uma série que a companhia vem colocando em prática.
“Esses cases de inovação refletem nosso compromisso com um modelo de negócio ético e sustentável. As iniciativas traduzem, de forma concreta, o propósito maior: criar moda que seja ‘boa para as pessoas e para o planeta’”, diz Gabriela Rizzo, CEO do Grupo Malwee.
Criada em parceria com a Xinterra, startup de Singapura, a Camiseta Ar.voree captura a mesma quantidade de gás carbônico de uma árvore adulta após 25 usos. Já para a coleção Fio do Futuro, foram arrecadadas 4,5 toneladas de peças doadas, em cooperação com a Cruz Vermelha. Esse volume gerou 5,5 toneladas da malha sustentável — cada item produzido com o fio emite 44% menos CO₂ e consome 33% menos água.
O objetivo, segundo Rizzo, era lidar com resíduos de pós-consumo e emissões de gases do efeito estufa, dois problemas latentes na indústria têxtil. Ela ressalta ainda o poder de colaborações e parcerias com outras empresas, startups e ONGs — que ampliam o alcance das soluções para desafios complexos do setor.
“Quanto mais consumidores optarem por essas tecnologias, maior o impacto positivo. Além disso, os projetos estimulam o mercado a adotar outras iniciativas semelhantes, mostrando que esse é um caminho viável”, observa. “A sustentabilidade só é possível quando aliada à inovação.”
Descarbonização, economia circular e eficiência hídrica
Em agosto, o Grupo Malwee lançou seu 11º Relatório de Sustentabilidade, que destaca as evoluções referentes ao Plano ESG 2030 no ano passado. Houve avanços em descarbonização, economia circular e eficiência energética — com 100% de uso de energia renovável. A operação hoje gera zero desperdício de resíduos têxteis, já que qualquer sobra é utilizada em novas produções de parceiros.
O consumo de água por peça produzida também caiu e foi 17% menor do que o registrado no ano anterior. Na frente de inovação em produtos, o percentual de itens fabricados com matérias-primas ou processos sustentáveis subiu para 90%. A meta é chegar a 100% em 2030.
“Existe consistência na direção dos esforços. Todas as nossas ações são orientadas pelos pilares de ESG que desejamos desenvolver”, afirma a CEO do grupo, fundado há 57 anos em Jaraguá do Sul (SC). “Ao longo de quase seis décadas de história, aprendemos que inovação não é apenas sobre tecnologia, mas também sobre propósito.”
Para ela, fomentar a inovação significa criar condições de colocar a sustentabilidade no centro das decisões de negócio. “Isso envolve desde investir em materiais de baixo impacto ambiental até garantir que diferentes vozes e olhares estejam representados na construção do futuro da companhia”, resume.
Igualdade de gênero no grupo supera a média nacional
Rizzo aponta como principal avanço no período justamente a igualdade de gênero. Os números revelam que a Malwee supera os dados nacionais.
De acordo com a Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), a média de mulheres em cargos de liderança na indústria do país é de 31%. No Grupo Malwee, esse índice fica em 51,69% — incluindo posições de liderança, diretoria, gerência e coordenação.
Nos últimos três anos, 60% das pessoas promovidas já pertenciam ao quadro feminino da empresa. “Acredito que inovação só se sustenta quando há abertura para ouvir e incluir. Diversidade e sustentabilidade não são áreas paralelas, mas pilares estratégicos que impulsionam a criatividade e a competitividade”, diz a presidente, que define ESG como “um investimento em longevidade”.
“A moda do futuro será, inevitavelmente, mais sustentável, inclusiva e transparente. Quem não se adaptar perderá espaço”, projeta ela, que também falou ao UOL para Marcas sobre o impacto de ações socioambientais nos negócios e na reputação.
ESG e competitividade
“Práticas de sustentabilidade deixaram de ser um diferencial e viraram fator imprescindível para se ter competitividade no setor têxtil e de moda. O consumidor está cada vez mais exigente em relação a transparência e responsabilidade socioambiental. Ele quer um posicionamento claro das marcas. Além disso, investidores e parceiros comerciais priorizam empresas comprometidas com critérios ESG, o que impacta diretamente oportunidades de negócio, acesso a crédito e atração de talentos.”
Brasileiros querem mesmo mais sustentabilidade?
“Sim — e os dados comprovam isso. Pesquisas da Kantar e da McKinsey mostram que mais de 70% já preferem marcas alinhadas a práticas socioambientais. A pandemia foi um catalisador desse movimento de consciência. Hoje, não basta falar de ESG; é preciso agir em larga escala.”
Impacto na imagem da marca
“Sustentabilidade é um dos atributos mais reconhecidos e valorizados do Grupo Malwee. Os consumidores associam nossas marcas ao cuidado com as pessoas e o planeta, e isso fortalece nossa reputação. Esse reconhecimento é um reflexo da coerência entre discurso e prática.”
E nos negócios
“Nosso crescimento está cada vez mais ligado à clareza de propósito e ao alinhamento com um consumidor que valoriza escolhas responsáveis. As iniciativas sustentáveis do grupo contribuem para maior fidelização, fortalecimento de marca e diferenciação competitiva. Isso tem impacto direto em vendas e oportunidades de negócio.”
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