Felipe Carlo, da Daki: futuro do delivery vai ser velocidade e criação de jornadas personalizadas
Divulgação

Débora Yuri - UOL para Marcas
Na corrida do varejo pela entrega mais rápida, a Daki adotou uma estratégia ousada logo na largada. Nascida durante a pandemia, a startup brasileira já prometia “supermercado em 15 minutos” no início de 2021.
“Essas compras se popularizaram na época do isolamento, mas elas chegavam e sempre faltava alguma coisa. Além disso, chegavam com atraso. Nossa ideia foi pensar em como tornar toda a experiência melhor”, recorda Felipe Carlo, diretor de marketing da Daki.
Grandes players do segmento surgiam na Índia naquela época, e a empresa percebeu que só seria possível cumprir o prometido assumindo a operação — de ponta a ponta da cadeia. A distância da loja até o endereço de entrega não pode superar 3 quilômetros. O centro de distribuição é próprio, assim como todas as Daki Stores e seus funcionários.
Jogos do time do coração aumentam conversão
Para dar o próximo passo no mercado de delivery ultrarrápido — que se torna cada vez mais competitivo e um diferencial na escolha do consumidor —, o foco agora está na personalização das jornadas.
A startup investiu em inteligência de dados para compreender os hábitos do público, mapear novas oportunidades de consumo e transformar essas informações em experiências customizadas.
Um exemplo é o modo de conectar conversão e paixão nacional. Ao identificar por qual time cada cliente torce, a Daki envia notificações personalizadas, sugerindo produtos que combinam com o momento do jogo — petiscos, bebidas e outros itens que fazem parte da rotina do torcedor.
“O push do futebol gera quatro vezes mais conversão que qualquer outro nosso”, conta Carlo. “Mandamos duas horas antes do jogo porque sabemos que os fãs do esporte procuram algo para acompanhar a partida: pizza, cerveja.”
Relevância e contexto, não apenas conveniência
Notificações baseadas na previsão metereológica também são disparadas, especialmente em São Paulo, que sofre com a imprevisibilidade do trânsito e a redução de motoboys trabalhando em picos de chuva.
“Enviamos uma comunicação lembrando que vai chover — então que tal adiantar seu pedido? A proposta é ir além da conveniência, entregando relevância e contexto para cada ocasião”, diz o diretor de marketing. “O futuro do delivery não está só na velocidade da entrega, mas também na capacidade de criar jornadas personalizadas e significativas, em que cada push, sugestão ou oferta vira uma oportunidade de fortalecer o relacionamento com o consumidor.”
Para colocar a inteligência de dados no centro do negócio, a Daki criou um time de martech e transformou a área de CRM, anteriormente apenas comercial. Foi decidido que pelo menos 50% das comunicações precisam ser personalizadas. Os 8 pushes diários caíram para 4, sendo que 2 deles são segmentados.
Com as mudanças, o acréscimo na taxa de conversão chegou a quase 15%. “Dados são essenciais para verticalizar a jornada e oferecer uma boa experiência. Nossos clientes fazem cerca de 75% das compras de supermercado com a gente”, afirma Carlo. As informações também abastecem a indústria para a plataforma de retail media do aplicativo.
Faixa etária dos clientes reais provoca rebranding
O app da Daki disponibiliza as opções de entrega instantânea e agendada — e 98% escolhe a primeira. “É o que faz sentido para o consumidor atual. Boa parte do segmento vai seguir o modelo de entrega ultrarrápida, e a penetração de supermercado online ainda é muito baixa. O potencial é enorme.”
Em maio deste ano, a marca passou por um rebranding justamente pelo perfil da base de clientes indicado pelos dados. Casais de 35 a 44 anos, com filhos, lideram, seguidos pelos chamados “senior householders”: solteiros, recém-separados e casais de 45 a 50 anos.
Em terceiro lugar, vêm as pessoas 60+. “Foi um choque”, revela Carlo. Jovens adultos de 25 a 30 anos, que moram em bairros como Pinheiros e Itaim Bibi, ocupam a quarta posição.
“A marca era divertida, descolada, mas tivemos de alterar a rota para conectá-la com o nosso público, que não tem 18 anos”, conta o executivo. As notificações também mudaram: agora são diretas, curtas, contemplando quem tem dificuldade para enxergar. “A Daki precisou ser mais madura. Mas nascemos ousados e ousados ainda somos, para desafiar players do tamanho, por exemplo, do GPA.”
Números e curiosidades da Daki
Praças atendidas
São Paulo, ABC, Guarulhos, Santos e Belo Horizonte.
Total de lojas
42
Lojas que mais vendem
Ipiranga, Moema e Mooca (todas na capital paulista).
Itens mais vendidos em SP e BH
Ovos, queijo mussarela e Coca-Cola Zero.
Base de clientes
Expectativa de alcançar 11 milhões de downloads até o fim do ano.
Perfil da base
Mais de 60% têm entre 35 e 44 anos.
Mulheres representam cerca de 65% do total.
Felipe Carlo, da Daki: futuro do delivery vai ser velocidade e criação de jornadas personalizadas
Divulgação

Débora Yuri - UOL para Marcas
Na corrida do varejo pela entrega mais rápida, a Daki adotou uma estratégia ousada logo na largada. Nascida durante a pandemia, a startup brasileira já prometia “supermercado em 15 minutos” no início de 2021.
“Essas compras se popularizaram na época do isolamento, mas elas chegavam e sempre faltava alguma coisa. Além disso, chegavam com atraso. Nossa ideia foi pensar em como tornar toda a experiência melhor”, recorda Felipe Carlo, diretor de marketing da Daki.
Grandes players do segmento surgiam na Índia naquela época, e a empresa percebeu que só seria possível cumprir o prometido assumindo a operação — de ponta a ponta da cadeia. A distância da loja até o endereço de entrega não pode superar 3 quilômetros. O centro de distribuição é próprio, assim como todas as Daki Stores e seus funcionários.
Jogos do time do coração aumentam conversão
Para dar o próximo passo no mercado de delivery ultrarrápido — que se torna cada vez mais competitivo e um diferencial na escolha do consumidor —, o foco agora está na personalização das jornadas.
A startup investiu em inteligência de dados para compreender os hábitos do público, mapear novas oportunidades de consumo e transformar essas informações em experiências customizadas.
Um exemplo é o modo de conectar conversão e paixão nacional. Ao identificar por qual time cada cliente torce, a Daki envia notificações personalizadas, sugerindo produtos que combinam com o momento do jogo — petiscos, bebidas e outros itens que fazem parte da rotina do torcedor.
“O push do futebol gera quatro vezes mais conversão que qualquer outro nosso”, conta Carlo. “Mandamos duas horas antes do jogo porque sabemos que os fãs do esporte procuram algo para acompanhar a partida: pizza, cerveja.”
Relevância e contexto, não apenas conveniência
Notificações baseadas na previsão metereológica também são disparadas, especialmente em São Paulo, que sofre com a imprevisibilidade do trânsito e a redução de motoboys trabalhando em picos de chuva.
“Enviamos uma comunicação lembrando que vai chover — então que tal adiantar seu pedido? A proposta é ir além da conveniência, entregando relevância e contexto para cada ocasião”, diz o diretor de marketing. “O futuro do delivery não está só na velocidade da entrega, mas também na capacidade de criar jornadas personalizadas e significativas, em que cada push, sugestão ou oferta vira uma oportunidade de fortalecer o relacionamento com o consumidor.”
Para colocar a inteligência de dados no centro do negócio, a Daki criou um time de martech e transformou a área de CRM, anteriormente apenas comercial. Foi decidido que pelo menos 50% das comunicações precisam ser personalizadas. Os 8 pushes diários caíram para 4, sendo que 2 deles são segmentados.
Com as mudanças, o acréscimo na taxa de conversão chegou a quase 15%. “Dados são essenciais para verticalizar a jornada e oferecer uma boa experiência. Nossos clientes fazem cerca de 75% das compras de supermercado com a gente”, afirma Carlo. As informações também abastecem a indústria para a plataforma de retail media do aplicativo.
Faixa etária dos clientes reais provoca rebranding
O app da Daki disponibiliza as opções de entrega instantânea e agendada — e 98% escolhe a primeira. “É o que faz sentido para o consumidor atual. Boa parte do segmento vai seguir o modelo de entrega ultrarrápida, e a penetração de supermercado online ainda é muito baixa. O potencial é enorme.”
Em maio deste ano, a marca passou por um rebranding justamente pelo perfil da base de clientes indicado pelos dados. Casais de 35 a 44 anos, com filhos, lideram, seguidos pelos chamados “senior householders”: solteiros, recém-separados e casais de 45 a 50 anos.
Em terceiro lugar, vêm as pessoas 60+. “Foi um choque”, revela Carlo. Jovens adultos de 25 a 30 anos, que moram em bairros como Pinheiros e Itaim Bibi, ocupam a quarta posição.
“A marca era divertida, descolada, mas tivemos de alterar a rota para conectá-la com o nosso público, que não tem 18 anos”, conta o executivo. As notificações também mudaram: agora são diretas, curtas, contemplando quem tem dificuldade para enxergar. “A Daki precisou ser mais madura. Mas nascemos ousados e ousados ainda somos, para desafiar players do tamanho, por exemplo, do GPA.”
Números e curiosidades da Daki
Praças atendidas
São Paulo, ABC, Guarulhos, Santos e Belo Horizonte.
Total de lojas
42
Lojas que mais vendem
Ipiranga, Moema e Mooca (todas na capital paulista).
Itens mais vendidos em SP e BH
Ovos, queijo mussarela e Coca-Cola Zero.
Base de clientes
Expectativa de alcançar 11 milhões de downloads até o fim do ano.
Perfil da base
Mais de 60% têm entre 35 e 44 anos.
Mulheres representam cerca de 65% do total.
Felipe Carlo, da Daki: futuro do delivery vai ser velocidade e criação de jornadas personalizadas
Divulgação

Débora Yuri - UOL para Marcas
Na corrida do varejo pela entrega mais rápida, a Daki adotou uma estratégia ousada logo na largada. Nascida durante a pandemia, a startup brasileira já prometia “supermercado em 15 minutos” no início de 2021.
“Essas compras se popularizaram na época do isolamento, mas elas chegavam e sempre faltava alguma coisa. Além disso, chegavam com atraso. Nossa ideia foi pensar em como tornar toda a experiência melhor”, recorda Felipe Carlo, diretor de marketing da Daki.
Grandes players do segmento surgiam na Índia naquela época, e a empresa percebeu que só seria possível cumprir o prometido assumindo a operação — de ponta a ponta da cadeia. A distância da loja até o endereço de entrega não pode superar 3 quilômetros. O centro de distribuição é próprio, assim como todas as Daki Stores e seus funcionários.
Jogos do time do coração aumentam conversão
Para dar o próximo passo no mercado de delivery ultrarrápido — que se torna cada vez mais competitivo e um diferencial na escolha do consumidor —, o foco agora está na personalização das jornadas.
A startup investiu em inteligência de dados para compreender os hábitos do público, mapear novas oportunidades de consumo e transformar essas informações em experiências customizadas.
Um exemplo é o modo de conectar conversão e paixão nacional. Ao identificar por qual time cada cliente torce, a Daki envia notificações personalizadas, sugerindo produtos que combinam com o momento do jogo — petiscos, bebidas e outros itens que fazem parte da rotina do torcedor.
“O push do futebol gera quatro vezes mais conversão que qualquer outro nosso”, conta Carlo. “Mandamos duas horas antes do jogo porque sabemos que os fãs do esporte procuram algo para acompanhar a partida: pizza, cerveja.”
Relevância e contexto, não apenas conveniência
Notificações baseadas na previsão metereológica também são disparadas, especialmente em São Paulo, que sofre com a imprevisibilidade do trânsito e a redução de motoboys trabalhando em picos de chuva.
“Enviamos uma comunicação lembrando que vai chover — então que tal adiantar seu pedido? A proposta é ir além da conveniência, entregando relevância e contexto para cada ocasião”, diz o diretor de marketing. “O futuro do delivery não está só na velocidade da entrega, mas também na capacidade de criar jornadas personalizadas e significativas, em que cada push, sugestão ou oferta vira uma oportunidade de fortalecer o relacionamento com o consumidor.”
Para colocar a inteligência de dados no centro do negócio, a Daki criou um time de martech e transformou a área de CRM, anteriormente apenas comercial. Foi decidido que pelo menos 50% das comunicações precisam ser personalizadas. Os 8 pushes diários caíram para 4, sendo que 2 deles são segmentados.
Com as mudanças, o acréscimo na taxa de conversão chegou a quase 15%. “Dados são essenciais para verticalizar a jornada e oferecer uma boa experiência. Nossos clientes fazem cerca de 75% das compras de supermercado com a gente”, afirma Carlo. As informações também abastecem a indústria para a plataforma de retail media do aplicativo.
Faixa etária dos clientes reais provoca rebranding
O app da Daki disponibiliza as opções de entrega instantânea e agendada — e 98% escolhe a primeira. “É o que faz sentido para o consumidor atual. Boa parte do segmento vai seguir o modelo de entrega ultrarrápida, e a penetração de supermercado online ainda é muito baixa. O potencial é enorme.”
Em maio deste ano, a marca passou por um rebranding justamente pelo perfil da base de clientes indicado pelos dados. Casais de 35 a 44 anos, com filhos, lideram, seguidos pelos chamados “senior householders”: solteiros, recém-separados e casais de 45 a 50 anos.
Em terceiro lugar, vêm as pessoas 60+. “Foi um choque”, revela Carlo. Jovens adultos de 25 a 30 anos, que moram em bairros como Pinheiros e Itaim Bibi, ocupam a quarta posição.
“A marca era divertida, descolada, mas tivemos de alterar a rota para conectá-la com o nosso público, que não tem 18 anos”, conta o executivo. As notificações também mudaram: agora são diretas, curtas, contemplando quem tem dificuldade para enxergar. “A Daki precisou ser mais madura. Mas nascemos ousados e ousados ainda somos, para desafiar players do tamanho, por exemplo, do GPA.”
Números e curiosidades da Daki
Praças atendidas
São Paulo, ABC, Guarulhos, Santos e Belo Horizonte.
Total de lojas
42
Lojas que mais vendem
Ipiranga, Moema e Mooca (todas na capital paulista).
Itens mais vendidos em SP e BH
Ovos, queijo mussarela e Coca-Cola Zero.
Base de clientes
Expectativa de alcançar 11 milhões de downloads até o fim do ano.
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