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Calainho e Fabiana, da SUBA MSK: meio musical viverá ‘volúpia’ no pós-pandemia

Imagem: Divulgação

A combinação entre música e marcas viverá, no pós-pandemia, explosões de experiências, segundo preveem Fabiana Bruno, CEO da SUBA, de marketing de influência, e o empresário Luis Calainho, da Musickeria, um dos empreendimentos da sua holding L21 Corp. As duas empresas se uniram no lançamento da SUBA MSK, agência dedicada a explorar o potencial do mercado de branded music. “Com certeza é o momento da música e do entretenimento. Será uma volúpia, muito mais do que demanda reprimida”, afirma Calainho.

Essa percepção já começa a se confirmar, segundo ele, na efervescência em torno da reabertura de casas de shows. “Não há povo mais conectado à música do que o brasileiro. Você tem um país muito ligado à experiência presencial. E a gente começa a perceber as coisas voltando. Um dos nossos negócios, que é o Blue Note, no Conjunto Nacional, reabriu em ‘sold out’, de quinta a domingo. Quando anunciei a retomada do evento Noites Cariocas, no Rio, foi literalmente uma comoção”, diz.

Para Calainho, os mercados de entretenimento e música estão intrinsecamente conectados. “É um somatório siamês.” E com a evolução da indústria musical, na qual os artistas saíram de uma completa dependência das gravadoras para hoje estarem diretamente conectados aos seus fãs, há um universo de possibilidades de geração de conteúdos em toda a jornada de criação e produção de música e shows.

Os artistas se transformaram em veículos de mídia, com poder de influência direta sobre os que os seguem. E nós ligamos as nossas antenas para entender de que maneira podemos entrar nesse lugar, com marketing de influência, conhecendo profundamente o mercado da música”, afirma Calainho.

Trabalhar com branded music, dessa forma, não se resume apenas à produção musical, mas a todo o universo de conteúdos que esse ecossistema move, segundo Fabiana. “Estamos num momento em que o conteúdo é rei. E a gente consegue amplificar muito um projeto de música que antes acontecia só num show. Podemos trabalhar num aquecimento de show, nos bastidores, contar sobre artistas, falar mais sobre o tema, sobre o território.”

Tudo isso, segundo ela, abre para as marcas mais espaço de aproximação e presença, nos mais diversos pontos de contato com o público. “Porque daí a marca que investe pode estar presente não só no evento musical, mas em séries documentais, em toda a conversa digital sobre o evento, e junto aos embaixadores do projeto, além de participação em lives.”

E, para além disso, a proposta da SUBA MSK é que as marcas também possam, elas mesmas, se tornarem produtoras de hits musicais. “A gente montou um lab com um grupo estudando isso fulltime, entendendo os mecanismos de geração de hits”, afirma Fabiana. O objetivo dessa frente será criar canções patrocinadas — o que é diferente de jingles publicitários — que engajem a audiência e toquem as pessoas pela arte, de forma verdadeira, profunda e conectada com o zeitgeist.

“Inicialmente, a publicidade se dedicou ao lifestyle, depois veio o aspiracional, passou para o tempo do inspirar, que é uma aspiração possível. Hoje, a gente está no momento de nos dar as mãos, quero me conectar com alguém de verdade. E a gente quer, com a música, ser o atalho desse encontro”, diz Fabiana.


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