SXSW 2025: As 3 grandes apostas para o futuro das redes sociais

As redes sociais lideram o ranking como a principal estratégia de marketing adotada pelas empresas. Uma pesquisa da Opinion Box deste ano revelou que 72% dos usuários do Instagram relatam ter comprado um produto ou serviço que descobriram na plataforma. Se é neste ambiente virtual que as marcas irão encontrar potenciais consumidores, é ali que elas querem estar. Mas isso já sabemos. O SXSW revelou algumas tendências para o cenário das redes sociais que podemos esperar para os próximos anos.
1. Podcast vem com tudo
Foi o que disse Scott Galloway, professor da NYU Stern, sobre este formato de mídia. De acordo com o DataReportal, o Brasil é o país que mais consome conteúdo nesse formato, com usuários que escutam podcasts toda semana. O número de ouvintes também tende a crescer. Segundo a MIDiA, 1,2 bilhão de pessoas ouvirão programas de áudio até 2030 e esse mercado deve valer 10 bilhões de dólares.
Por outro lado, Galloway trouxe um contraponto: apenas 1% dos podcasts são financeiramente sustentáveis. Ou seja, apesar dos números expressivos em relação a audiência e engajamento, eles ainda não superam o investimento em mídia neste segmento.
2. Usuário no centro das decisões
Se hoje temos pouco (ou nenhum) poder sobre o que vemos na timeline das redes sociais e como nossos dados pessoais são usados, no futuro essa realidade pode ser diferente. Em ferramentas de código aberto, como o Bluesky, o usuário pode adaptar o aplicativo de acordo com o desejo dele, decidindo como suas informações serão utilizadas.
Uma outra previsão discutida no evento, que inclusive fez parte da provocação estampada na camiseta de Jay Graber, é a tentativa de descentralizar o poder das grandes corporações. Sendo o Bluesky uma plataforma que oferece uma infraestrutura democrática, o usuário tem poder de evitar algumas imposições que vivemos hoje. Uma delas é o algoritmo.
Para a CEO do Bluesky: “Construir redes abertas é fundamental para enfrentar os problemas que enfrentamos no mundo”.
3. Plataformas com modelos alternativos de monetização
A venda de anúncios ainda é a principal base financeira das grandes redes sociais. 97% da receita da Meta, empresa controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp, foi proveniente de publicidade digital no último trimestre de 2024. Os dados são da própria Meta.
No entanto, as discussões do SXSW apontam que as plataformas devem explorar novos formatos de monetização para os próximos anos.O Bluesky, por exemplo, é financiado por investimentos. Já o Signal, criado por uma organização sem fins lucrativos, se mantém exclusivamente por doações de usuários, garantindo uma experiência livre de publicidade. Haverá então uma transformação na forma como as redes sociais se financiam e interagem com o público?
SXSW 2025: As 3 grandes apostas para o futuro das redes sociais

As redes sociais lideram o ranking como a principal estratégia de marketing adotada pelas empresas. Uma pesquisa da Opinion Box deste ano revelou que 72% dos usuários do Instagram relatam ter comprado um produto ou serviço que descobriram na plataforma. Se é neste ambiente virtual que as marcas irão encontrar potenciais consumidores, é ali que elas querem estar. Mas isso já sabemos. O SXSW revelou algumas tendências para o cenário das redes sociais que podemos esperar para os próximos anos.
1. Podcast vem com tudo
Foi o que disse Scott Galloway, professor da NYU Stern, sobre este formato de mídia. De acordo com o DataReportal, o Brasil é o país que mais consome conteúdo nesse formato, com usuários que escutam podcasts toda semana. O número de ouvintes também tende a crescer. Segundo a MIDiA, 1,2 bilhão de pessoas ouvirão programas de áudio até 2030 e esse mercado deve valer 10 bilhões de dólares.
Por outro lado, Galloway trouxe um contraponto: apenas 1% dos podcasts são financeiramente sustentáveis. Ou seja, apesar dos números expressivos em relação a audiência e engajamento, eles ainda não superam o investimento em mídia neste segmento.
2. Usuário no centro das decisões
Se hoje temos pouco (ou nenhum) poder sobre o que vemos na timeline das redes sociais e como nossos dados pessoais são usados, no futuro essa realidade pode ser diferente. Em ferramentas de código aberto, como o Bluesky, o usuário pode adaptar o aplicativo de acordo com o desejo dele, decidindo como suas informações serão utilizadas.
Uma outra previsão discutida no evento, que inclusive fez parte da provocação estampada na camiseta de Jay Graber, é a tentativa de descentralizar o poder das grandes corporações. Sendo o Bluesky uma plataforma que oferece uma infraestrutura democrática, o usuário tem poder de evitar algumas imposições que vivemos hoje. Uma delas é o algoritmo.
Para a CEO do Bluesky: “Construir redes abertas é fundamental para enfrentar os problemas que enfrentamos no mundo”.
3. Plataformas com modelos alternativos de monetização
A venda de anúncios ainda é a principal base financeira das grandes redes sociais. 97% da receita da Meta, empresa controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp, foi proveniente de publicidade digital no último trimestre de 2024. Os dados são da própria Meta.
No entanto, as discussões do SXSW apontam que as plataformas devem explorar novos formatos de monetização para os próximos anos.O Bluesky, por exemplo, é financiado por investimentos. Já o Signal, criado por uma organização sem fins lucrativos, se mantém exclusivamente por doações de usuários, garantindo uma experiência livre de publicidade. Haverá então uma transformação na forma como as redes sociais se financiam e interagem com o público?
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As redes sociais lideram o ranking como a principal estratégia de marketing adotada pelas empresas. Uma pesquisa da Opinion Box deste ano revelou que 72% dos usuários do Instagram relatam ter comprado um produto ou serviço que descobriram na plataforma. Se é neste ambiente virtual que as marcas irão encontrar potenciais consumidores, é ali que elas querem estar. Mas isso já sabemos. O SXSW revelou algumas tendências para o cenário das redes sociais que podemos esperar para os próximos anos.
1. Podcast vem com tudo
Foi o que disse Scott Galloway, professor da NYU Stern, sobre este formato de mídia. De acordo com o DataReportal, o Brasil é o país que mais consome conteúdo nesse formato, com usuários que escutam podcasts toda semana. O número de ouvintes também tende a crescer. Segundo a MIDiA, 1,2 bilhão de pessoas ouvirão programas de áudio até 2030 e esse mercado deve valer 10 bilhões de dólares.
Por outro lado, Galloway trouxe um contraponto: apenas 1% dos podcasts são financeiramente sustentáveis. Ou seja, apesar dos números expressivos em relação a audiência e engajamento, eles ainda não superam o investimento em mídia neste segmento.
2. Usuário no centro das decisões
Se hoje temos pouco (ou nenhum) poder sobre o que vemos na timeline das redes sociais e como nossos dados pessoais são usados, no futuro essa realidade pode ser diferente. Em ferramentas de código aberto, como o Bluesky, o usuário pode adaptar o aplicativo de acordo com o desejo dele, decidindo como suas informações serão utilizadas.
Uma outra previsão discutida no evento, que inclusive fez parte da provocação estampada na camiseta de Jay Graber, é a tentativa de descentralizar o poder das grandes corporações. Sendo o Bluesky uma plataforma que oferece uma infraestrutura democrática, o usuário tem poder de evitar algumas imposições que vivemos hoje. Uma delas é o algoritmo.
Para a CEO do Bluesky: “Construir redes abertas é fundamental para enfrentar os problemas que enfrentamos no mundo”.
3. Plataformas com modelos alternativos de monetização
A venda de anúncios ainda é a principal base financeira das grandes redes sociais. 97% da receita da Meta, empresa controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp, foi proveniente de publicidade digital no último trimestre de 2024. Os dados são da própria Meta.
No entanto, as discussões do SXSW apontam que as plataformas devem explorar novos formatos de monetização para os próximos anos.O Bluesky, por exemplo, é financiado por investimentos. Já o Signal, criado por uma organização sem fins lucrativos, se mantém exclusivamente por doações de usuários, garantindo uma experiência livre de publicidade. Haverá então uma transformação na forma como as redes sociais se financiam e interagem com o público?
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