Insights|7 out, 2025|

89% dos brasileiros apoiam remoção de conteúdos que incentivam a adultização

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Fernanda Bottoni - UOL para Marcas

Quase 9 em cada 10 brasileiros defendem que as plataformas de redes sociais removam conteúdos que incentivem a adultização de crianças e adolescentes. Eles também apoiam que os pais sejam responsabilizados pela monetização da imagem dos filhos. Quem afirma é o levantamento da Ipsos-Ipec que ouviu 2 mil pessoas em 132 municípios no início de setembro.

O estudo indica que 57% dos entrevistados conhecem muito ou, pelo menos, um pouco sobre o tema que aborda a exposição ou o incentivo de crianças e adolescentes a comportamentos, responsabilidades e experiências do mundo adulto. Outros 40% declaram conhecer muito pouco ou nada.

Entre os que têm o ensino fundamental, o desconhecimento abrange 54% dos entrevistados. Entre os que têm de 45 a 59 anos, alcança 49%. E entre as pessoas com renda familiar até 1 salário-mínimo, fica em 48%.

O que caracteriza a adultização segundo os entrevistados

Para 49% dos entrevistados, a principal situação que caracteriza a adultização de crianças e adolescentes é a exposição com roupas incompatíveis com a idade. Em seguida, apontado por 44%, está o comportamento sexualizado com danças e poses.

Para 64% dos brasileiros, a família — pais ou responsáveis — é quem mais pode coibir a circulação de conteúdos que promovem a adultização nas redes sociais. As próprias plataformas aparecem em segundo lugar, citadas por 42%.

Os brasileiros também indicaram o seu grau de concordância com algumas afirmações.

  • 89% acreditam que os pais deveriam ser legalmente responsabilizados quando transformam em fonte de renda imagens e vídeos que expõem suas crianças ou adolescentes a situações de adultização.
  • 89% acham que a exposição excessiva em vídeos digitais prejudica o desenvolvimento emocional e psicológico das crianças e adolescentes.
  • 88% concordam totalmente ou em parte que o uso da imagem de crianças e adolescentes com fins comerciais nas redes sociais deveria ser regulado de forma rígida por meio das leis.
  • 88% apoiam a ideia de que as plataformas de redes sociais sejam obrigadas a remover conteúdos que incentivam a adultização de crianças e adolescentes.
  • 87% concordam que as plataformas devem ter obrigação legal de implementar mecanismos para prevenir a adultização.
  • 85% concordam totalmente ou em parte que crianças com até 12 anos deveriam ser proibidas de acessar as redes sociais.

Regulação das redes sociais

Apesar de 65% acreditarem que a regulação das plataformas de redes sociais fere o direito à liberdade de expressão, 79% avaliam que a defesa das crianças e adolescentes contra a adultização é mais importante do que a liberdade de expressão.

“Os dados apontam um consenso social a favor de medidas preventivas e de responsabilização compartilhada entre famílias e plataformas”, afirma Marcia Cavallari, diretora da Ipsos-Ipec. “Ao mesmo tempo, a percepção de risco à liberdade de expressão sugere que políticas de regulação devem ser claras, proporcionais e com salvaguardas, priorizando a proteção de crianças e adolescentes sem suprimir manifestações legítimas”, complementa.

O UOL conecta cada pessoa ao seu universo e cada marca ao seu target

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Quase 9 em cada 10 brasileiros defendem que as plataformas de redes sociais removam conteúdos que incentivem a adultização de crianças e adolescentes. Eles também apoiam que os pais sejam responsabilizados pela monetização da imagem dos filhos. Quem afirma é o levantamento da Ipsos-Ipec que ouviu 2 mil pessoas em 132 municípios no início de setembro.

O estudo indica que 57% dos entrevistados conhecem muito ou, pelo menos, um pouco sobre o tema que aborda a exposição ou o incentivo de crianças e adolescentes a comportamentos, responsabilidades e experiências do mundo adulto. Outros 40% declaram conhecer muito pouco ou nada.

Entre os que têm o ensino fundamental, o desconhecimento abrange 54% dos entrevistados. Entre os que têm de 45 a 59 anos, alcança 49%. E entre as pessoas com renda familiar até 1 salário-mínimo, fica em 48%.

O que caracteriza a adultização segundo os entrevistados

Para 49% dos entrevistados, a principal situação que caracteriza a adultização de crianças e adolescentes é a exposição com roupas incompatíveis com a idade. Em seguida, apontado por 44%, está o comportamento sexualizado com danças e poses.

Para 64% dos brasileiros, a família — pais ou responsáveis — é quem mais pode coibir a circulação de conteúdos que promovem a adultização nas redes sociais. As próprias plataformas aparecem em segundo lugar, citadas por 42%.

Os brasileiros também indicaram o seu grau de concordância com algumas afirmações.

  • 89% acreditam que os pais deveriam ser legalmente responsabilizados quando transformam em fonte de renda imagens e vídeos que expõem suas crianças ou adolescentes a situações de adultização.
  • 89% acham que a exposição excessiva em vídeos digitais prejudica o desenvolvimento emocional e psicológico das crianças e adolescentes.
  • 88% concordam totalmente ou em parte que o uso da imagem de crianças e adolescentes com fins comerciais nas redes sociais deveria ser regulado de forma rígida por meio das leis.
  • 88% apoiam a ideia de que as plataformas de redes sociais sejam obrigadas a remover conteúdos que incentivam a adultização de crianças e adolescentes.
  • 87% concordam que as plataformas devem ter obrigação legal de implementar mecanismos para prevenir a adultização.
  • 85% concordam totalmente ou em parte que crianças com até 12 anos deveriam ser proibidas de acessar as redes sociais.

Regulação das redes sociais

Apesar de 65% acreditarem que a regulação das plataformas de redes sociais fere o direito à liberdade de expressão, 79% avaliam que a defesa das crianças e adolescentes contra a adultização é mais importante do que a liberdade de expressão.

“Os dados apontam um consenso social a favor de medidas preventivas e de responsabilização compartilhada entre famílias e plataformas”, afirma Marcia Cavallari, diretora da Ipsos-Ipec. “Ao mesmo tempo, a percepção de risco à liberdade de expressão sugere que políticas de regulação devem ser claras, proporcionais e com salvaguardas, priorizando a proteção de crianças e adolescentes sem suprimir manifestações legítimas”, complementa.

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Quase 9 em cada 10 brasileiros defendem que as plataformas de redes sociais removam conteúdos que incentivem a adultização de crianças e adolescentes. Eles também apoiam que os pais sejam responsabilizados pela monetização da imagem dos filhos. Quem afirma é o levantamento da Ipsos-Ipec que ouviu 2 mil pessoas em 132 municípios no início de setembro.

O estudo indica que 57% dos entrevistados conhecem muito ou, pelo menos, um pouco sobre o tema que aborda a exposição ou o incentivo de crianças e adolescentes a comportamentos, responsabilidades e experiências do mundo adulto. Outros 40% declaram conhecer muito pouco ou nada.

Entre os que têm o ensino fundamental, o desconhecimento abrange 54% dos entrevistados. Entre os que têm de 45 a 59 anos, alcança 49%. E entre as pessoas com renda familiar até 1 salário-mínimo, fica em 48%.

O que caracteriza a adultização segundo os entrevistados

Para 49% dos entrevistados, a principal situação que caracteriza a adultização de crianças e adolescentes é a exposição com roupas incompatíveis com a idade. Em seguida, apontado por 44%, está o comportamento sexualizado com danças e poses.

Para 64% dos brasileiros, a família — pais ou responsáveis — é quem mais pode coibir a circulação de conteúdos que promovem a adultização nas redes sociais. As próprias plataformas aparecem em segundo lugar, citadas por 42%.

Os brasileiros também indicaram o seu grau de concordância com algumas afirmações.

  • 89% acreditam que os pais deveriam ser legalmente responsabilizados quando transformam em fonte de renda imagens e vídeos que expõem suas crianças ou adolescentes a situações de adultização.
  • 89% acham que a exposição excessiva em vídeos digitais prejudica o desenvolvimento emocional e psicológico das crianças e adolescentes.
  • 88% concordam totalmente ou em parte que o uso da imagem de crianças e adolescentes com fins comerciais nas redes sociais deveria ser regulado de forma rígida por meio das leis.
  • 88% apoiam a ideia de que as plataformas de redes sociais sejam obrigadas a remover conteúdos que incentivam a adultização de crianças e adolescentes.
  • 87% concordam que as plataformas devem ter obrigação legal de implementar mecanismos para prevenir a adultização.
  • 85% concordam totalmente ou em parte que crianças com até 12 anos deveriam ser proibidas de acessar as redes sociais.

Regulação das redes sociais

Apesar de 65% acreditarem que a regulação das plataformas de redes sociais fere o direito à liberdade de expressão, 79% avaliam que a defesa das crianças e adolescentes contra a adultização é mais importante do que a liberdade de expressão.

“Os dados apontam um consenso social a favor de medidas preventivas e de responsabilização compartilhada entre famílias e plataformas”, afirma Marcia Cavallari, diretora da Ipsos-Ipec. “Ao mesmo tempo, a percepção de risco à liberdade de expressão sugere que políticas de regulação devem ser claras, proporcionais e com salvaguardas, priorizando a proteção de crianças e adolescentes sem suprimir manifestações legítimas”, complementa.

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