O Dia do Consumidor, comemorado mundialmente no dia 15 de março, vem cada vez mais se consolidando no calendário do varejo brasileiro como a data promocional dos alimentos, moda e cosméticos. Pelo terceiro ano consecutivo, essas categorias estão entre as maiores intenções de compra, segundo a “Pesquisa Dia do Consumidor 2023”, sondagem anual realizada desde 2019 pela área de pesquisa e insights do UOL, em parceria com a MindMiners.
De modo geral, 41% dos respondentes disseram que têm a intenção de comprar algum produto ou serviço na ocasião do Dia do Consumidor este ano. Entre a audiência do UOL, esse índice alcançou 62%.
A categoria de Alimentos e Bebidas aparece no topo da lista para 32% dos respondentes, seguido por Moda e Acessórios (31%) e Cosméticos e Perfumaria (30%). Pelo terceiro ano seguido, as categorias mais desejadas no Dia do Consumidor são, principalmente, as de bens de consumo não duráveis. E, pelo segundo ano, as mesmas três categorias lideram.
A sondagem foi realizada entre os dias 1 e 7 de fevereiro. Ao todo, 500 pessoas acima de 18 anos, das classes ABC, responderam ao questionário online – na plataforma MeSeems, da MindMiners. Estão representadas todas as regiões do país, de acordo com a distribuição padrão do IBGE.
Até 2020, os produtos mais desejados para a data praticamente coincidiam com os da Black Friday: Telefonia e Celular e Eletroeletrônicos. A virada se deu em 2021, com Alimentos e Bebidas assumindo pela primeira vez o topo, seguido de Moda. Essa guinada se explica pela mudança nos hábitos de consumo durante a pandemia, que popularizaram a compra digital desses itens.
Isso mostra que o Dia do Consumidor vem encontrando um perfil característico que o diferencia da Black Friday. E pode guiar as estratégias de varejo para produzir ações, experiências e narrativas que fixem cada vez mais a data na lembrança do brasileiro.
Compras multicanal
A maioria dos respondentes que pretendem comprar no Dia do Consumidor o farão por múltiplos canais. Entre os entrevistados, 49% disseram que devem realizar compras tanto pela internet quanto pelas lojas físicas (54% entre a audiência do UOL). Outros 37% devem comprar apenas pela internet, e 14%, somente nas lojas físicas. Ou seja, 86% consideram fazer a compra online.
Metade dos entrevistados declara que a pandemia mudou a sua forma de consumo, e hoje compra mais online do que na loja física (59% entre a audiência do UOL). Entre os motivos para comprar pela internet, os entrevistados apontam, em primeiro lugar, o preço mais atrativo (para 69% das pessoas), seguido da comodidade (para 53%) e da variedade (50%).
Perguntados sobre o que mais influencia na decisão de compra pela internet além do preço, o frete grátis foi o fator mais citado (63%), seguido do prazo e do cashback (ambos com 26% das citações). Mas, mais do que contribuir nas vendas, o frete pode derrubá-las: 68% dos respondentes declaram que, nas compras online, o preço cobrado para a entrega é um motivo pelo qual desistem de algumas compras.
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