Rio2C: 21 palcos simultâneos, 2.088 palestrantes, público de 55 mil pessoas

Fernanda Bottoni - UOL para Marcas
Em seis dias, o Rio2C, realizado entre 27 de maio e 1° de junho, somou um público de nada menos do 55 mil pessoas. Não é para menos: a programação contou com 2.088 palestrantes e players (130 deles internacionais, de 39 países), 21 palcos simultâneos, shows, pitchings, rodadas de negócios, masterclasses e uma série de experiências na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro.
O UOL para Marcas estava lá, cobrindo o evento, e agora traz os principais tópicos organizados para você saber o que rolou de mais importante.
A inteligência artificial é nossa amiga
Um detalhe interessante do evento, de maneira geral, é que, se nos últimos anos havia um certo receio da inteligência artificial, desta vez o assunto é muito presente, principalmente quando se fala sobre dados. Parece inclusive haver um consenso de que inteligência artificial potencializa, mas não substitui a criatividade humana.
Por exemplo, uma conversa que teve participação de Cris Dias, Franklin Medrado, Rafaela Turlão e Tatyane Ramos focou a importância dos dados como ferramenta analítica e a necessidade de a criação de conteúdo ser feita por humanos.
Em outra conversa Alexia Duffles, diretora de marketing da MRV, também ressaltou que dados importam, mas só ganham sentido quando conectados à escuta, ao contexto e à sensibilidade humana. “Sem empatia, viram números frios – com ela, viram pontes para decisões mais justas e potentes.”
Houve ainda a fala de Camilo Barros, designer de futuros e sócio da Institute for Tomorrow, para quem a IA não veio para substituir o humano, mas para amplificar sua capacidade criativa. “Na comunicação, ela deixa de ser apenas ferramenta e passa a ser agente: capaz de apoiar decisões, influenciar jornadas e ressignificar o próprio funil de compras como conhecemos hoje”, diz ele.
Fragmentação e futuro do jornalismo
O tema fragmentação e novos formatos também foi bastante comentado pelas salas, principalmente com foco em conteúdo de marca e jornalismo. Um painel tratou da questão de atração do público mesclando formatos no audiovisual, com digital e off.
Em outro, a jornalista Marcia Menezes mediou a conversa entre Paulo Samia, CEO do UOL, e Cris Moreira, vp de relações estratégicas da CNN Brasil, sobre o jornalismo multicanal e os novos modelos de negócio.
Samia falou sobre a relevância do jornalismo neste momento de multicanalidade. “O UOL faz parte desse jornalismo multicanal, já nasceu multicanal e cada vez mais está se adaptando aos diferentes formatos de conteúdo, diferentes gerações”, diz ele, já antecipando que o portal prepara novidades para comemorar seus 30 anos. “Teremos novas iniciativas e produtos inovadores em todos os formatos e meios para estar ainda mais presente no dia a dia do consumidor brasileiro”, anuncia.
Houve também reflexões sobre o futuro do jornalismo. “O hábito de consumo de conteúdo em formato de vídeo já está consolidado, principalmente entre as novas gerações”, afirma Samia. “Acredito que o grande desafio, hoje, seja entender como esse público está consumindo esse conteúdo e como falar com ele de forma eficaz.”
Rafaella Costa, produtora da Manjericão Filmes, afirmou que em um cenário fragmentado, encontrar seu público não é sobre falar mais alto, mas sobre identificar nichos e criar laços verdadeiros. “É a conexão que sustenta a relevância”, ressaltou ela, no painel “Encontrando seu público no labirinto da fragmentação”.
Murilo Garavello, diretor de conteúdo do UOL, disse que identificar os assuntos mais relevantes para a audiência exige olhar além das redes sociais. “Quem fica só nelas corre o risco de se perder em bolhas”, alertou. “Por isso, é fundamental buscar conteúdos com curadoria jornalística que tragam profundidade e diversidade para o debate.”
Novelas engajam
Outro tema importante no Rio2C foi como as novelas seguem sendo um potente motor de engajamento nas redes, movimentando conversas e emoções. “Mesmo com o estabelecimento do streaming e as mudanças no comportamento de consumo de conteúdo, as novelas seguem como um dos principais motores de interação entre os brasileiros – geram impacto, alimentam debates e despertam emoções, especialmente nas redes sociais”, disse Monica Pimentel, vp de conteúdo e head de talentos da Warner Bros.
E sobre o TikTok, especificamente, o criador de conteúdo Arthur Viana destacou que, para construir uma presença relevante, é preciso integrar os elementos da obra à linguagem da plataforma, de forma orgânica. “Ouvir e entender a audiência é essencial para que as conversas não soem artificiais”, afirmou.
Diversidade temática
Houve ainda o encontro entre Fabrício Nobre, editor de Toca UOL, e Luisi Valadão, CEO da Lupa Comunicação, para falar sobre autenticidade, relevância, curadoria e conexão na Masterclass sobre produção cultural. Também aconteceram conversas sobre desenvolvimento sustentável para on e off, protagonismo feminino, moda, música e entretenimento.
Rafael Lazarini, fundador e CEO do evento, acredita que o objetivo de transformar o Rio2C no principal ponto de encontro da criatividade na América Latina tenha sido atingido. “Mais do que expandir em números, o nosso propósito é ampliar nosso impacto — oferecendo formação, promovendo conexões e impulsionando transformações concretas em toda a cadeia da economia criativa, no Brasil e na América Latina”, diz ele.
O evento terminou já anunciando o próximo encontro, que está marcado para 26 a 31 de maio de 2026. UOL para Marcas já confirmou presença!
Rio2C: 21 palcos simultâneos, 2.088 palestrantes, público de 55 mil pessoas

Fernanda Bottoni - UOL para Marcas
Em seis dias, o Rio2C, realizado entre 27 de maio e 1° de junho, somou um público de nada menos do 55 mil pessoas. Não é para menos: a programação contou com 2.088 palestrantes e players (130 deles internacionais, de 39 países), 21 palcos simultâneos, shows, pitchings, rodadas de negócios, masterclasses e uma série de experiências na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro.
O UOL para Marcas estava lá, cobrindo o evento, e agora traz os principais tópicos organizados para você saber o que rolou de mais importante.
A inteligência artificial é nossa amiga
Um detalhe interessante do evento, de maneira geral, é que, se nos últimos anos havia um certo receio da inteligência artificial, desta vez o assunto é muito presente, principalmente quando se fala sobre dados. Parece inclusive haver um consenso de que inteligência artificial potencializa, mas não substitui a criatividade humana.
Por exemplo, uma conversa que teve participação de Cris Dias, Franklin Medrado, Rafaela Turlão e Tatyane Ramos focou a importância dos dados como ferramenta analítica e a necessidade de a criação de conteúdo ser feita por humanos.
Em outra conversa Alexia Duffles, diretora de marketing da MRV, também ressaltou que dados importam, mas só ganham sentido quando conectados à escuta, ao contexto e à sensibilidade humana. “Sem empatia, viram números frios – com ela, viram pontes para decisões mais justas e potentes.”
Houve ainda a fala de Camilo Barros, designer de futuros e sócio da Institute for Tomorrow, para quem a IA não veio para substituir o humano, mas para amplificar sua capacidade criativa. “Na comunicação, ela deixa de ser apenas ferramenta e passa a ser agente: capaz de apoiar decisões, influenciar jornadas e ressignificar o próprio funil de compras como conhecemos hoje”, diz ele.
Fragmentação e futuro do jornalismo
O tema fragmentação e novos formatos também foi bastante comentado pelas salas, principalmente com foco em conteúdo de marca e jornalismo. Um painel tratou da questão de atração do público mesclando formatos no audiovisual, com digital e off.
Em outro, a jornalista Marcia Menezes mediou a conversa entre Paulo Samia, CEO do UOL, e Cris Moreira, vp de relações estratégicas da CNN Brasil, sobre o jornalismo multicanal e os novos modelos de negócio.
Samia falou sobre a relevância do jornalismo neste momento de multicanalidade. “O UOL faz parte desse jornalismo multicanal, já nasceu multicanal e cada vez mais está se adaptando aos diferentes formatos de conteúdo, diferentes gerações”, diz ele, já antecipando que o portal prepara novidades para comemorar seus 30 anos. “Teremos novas iniciativas e produtos inovadores em todos os formatos e meios para estar ainda mais presente no dia a dia do consumidor brasileiro”, anuncia.
Houve também reflexões sobre o futuro do jornalismo. “O hábito de consumo de conteúdo em formato de vídeo já está consolidado, principalmente entre as novas gerações”, afirma Samia. “Acredito que o grande desafio, hoje, seja entender como esse público está consumindo esse conteúdo e como falar com ele de forma eficaz.”
Rafaella Costa, produtora da Manjericão Filmes, afirmou que em um cenário fragmentado, encontrar seu público não é sobre falar mais alto, mas sobre identificar nichos e criar laços verdadeiros. “É a conexão que sustenta a relevância”, ressaltou ela, no painel “Encontrando seu público no labirinto da fragmentação”.
Murilo Garavello, diretor de conteúdo do UOL, disse que identificar os assuntos mais relevantes para a audiência exige olhar além das redes sociais. “Quem fica só nelas corre o risco de se perder em bolhas”, alertou. “Por isso, é fundamental buscar conteúdos com curadoria jornalística que tragam profundidade e diversidade para o debate.”
Novelas engajam
Outro tema importante no Rio2C foi como as novelas seguem sendo um potente motor de engajamento nas redes, movimentando conversas e emoções. “Mesmo com o estabelecimento do streaming e as mudanças no comportamento de consumo de conteúdo, as novelas seguem como um dos principais motores de interação entre os brasileiros – geram impacto, alimentam debates e despertam emoções, especialmente nas redes sociais”, disse Monica Pimentel, vp de conteúdo e head de talentos da Warner Bros.
E sobre o TikTok, especificamente, o criador de conteúdo Arthur Viana destacou que, para construir uma presença relevante, é preciso integrar os elementos da obra à linguagem da plataforma, de forma orgânica. “Ouvir e entender a audiência é essencial para que as conversas não soem artificiais”, afirmou.
Diversidade temática
Houve ainda o encontro entre Fabrício Nobre, editor de Toca UOL, e Luisi Valadão, CEO da Lupa Comunicação, para falar sobre autenticidade, relevância, curadoria e conexão na Masterclass sobre produção cultural. Também aconteceram conversas sobre desenvolvimento sustentável para on e off, protagonismo feminino, moda, música e entretenimento.
Rafael Lazarini, fundador e CEO do evento, acredita que o objetivo de transformar o Rio2C no principal ponto de encontro da criatividade na América Latina tenha sido atingido. “Mais do que expandir em números, o nosso propósito é ampliar nosso impacto — oferecendo formação, promovendo conexões e impulsionando transformações concretas em toda a cadeia da economia criativa, no Brasil e na América Latina”, diz ele.
O evento terminou já anunciando o próximo encontro, que está marcado para 26 a 31 de maio de 2026. UOL para Marcas já confirmou presença!
Rio2C: 21 palcos simultâneos, 2.088 palestrantes, público de 55 mil pessoas

Fernanda Bottoni - UOL para Marcas
Em seis dias, o Rio2C, realizado entre 27 de maio e 1° de junho, somou um público de nada menos do 55 mil pessoas. Não é para menos: a programação contou com 2.088 palestrantes e players (130 deles internacionais, de 39 países), 21 palcos simultâneos, shows, pitchings, rodadas de negócios, masterclasses e uma série de experiências na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro.
O UOL para Marcas estava lá, cobrindo o evento, e agora traz os principais tópicos organizados para você saber o que rolou de mais importante.
A inteligência artificial é nossa amiga
Um detalhe interessante do evento, de maneira geral, é que, se nos últimos anos havia um certo receio da inteligência artificial, desta vez o assunto é muito presente, principalmente quando se fala sobre dados. Parece inclusive haver um consenso de que inteligência artificial potencializa, mas não substitui a criatividade humana.
Por exemplo, uma conversa que teve participação de Cris Dias, Franklin Medrado, Rafaela Turlão e Tatyane Ramos focou a importância dos dados como ferramenta analítica e a necessidade de a criação de conteúdo ser feita por humanos.
Em outra conversa Alexia Duffles, diretora de marketing da MRV, também ressaltou que dados importam, mas só ganham sentido quando conectados à escuta, ao contexto e à sensibilidade humana. “Sem empatia, viram números frios – com ela, viram pontes para decisões mais justas e potentes.”
Houve ainda a fala de Camilo Barros, designer de futuros e sócio da Institute for Tomorrow, para quem a IA não veio para substituir o humano, mas para amplificar sua capacidade criativa. “Na comunicação, ela deixa de ser apenas ferramenta e passa a ser agente: capaz de apoiar decisões, influenciar jornadas e ressignificar o próprio funil de compras como conhecemos hoje”, diz ele.
Fragmentação e futuro do jornalismo
O tema fragmentação e novos formatos também foi bastante comentado pelas salas, principalmente com foco em conteúdo de marca e jornalismo. Um painel tratou da questão de atração do público mesclando formatos no audiovisual, com digital e off.
Em outro, a jornalista Marcia Menezes mediou a conversa entre Paulo Samia, CEO do UOL, e Cris Moreira, vp de relações estratégicas da CNN Brasil, sobre o jornalismo multicanal e os novos modelos de negócio.
Samia falou sobre a relevância do jornalismo neste momento de multicanalidade. “O UOL faz parte desse jornalismo multicanal, já nasceu multicanal e cada vez mais está se adaptando aos diferentes formatos de conteúdo, diferentes gerações”, diz ele, já antecipando que o portal prepara novidades para comemorar seus 30 anos. “Teremos novas iniciativas e produtos inovadores em todos os formatos e meios para estar ainda mais presente no dia a dia do consumidor brasileiro”, anuncia.
Houve também reflexões sobre o futuro do jornalismo. “O hábito de consumo de conteúdo em formato de vídeo já está consolidado, principalmente entre as novas gerações”, afirma Samia. “Acredito que o grande desafio, hoje, seja entender como esse público está consumindo esse conteúdo e como falar com ele de forma eficaz.”
Rafaella Costa, produtora da Manjericão Filmes, afirmou que em um cenário fragmentado, encontrar seu público não é sobre falar mais alto, mas sobre identificar nichos e criar laços verdadeiros. “É a conexão que sustenta a relevância”, ressaltou ela, no painel “Encontrando seu público no labirinto da fragmentação”.
Murilo Garavello, diretor de conteúdo do UOL, disse que identificar os assuntos mais relevantes para a audiência exige olhar além das redes sociais. “Quem fica só nelas corre o risco de se perder em bolhas”, alertou. “Por isso, é fundamental buscar conteúdos com curadoria jornalística que tragam profundidade e diversidade para o debate.”
Novelas engajam
Outro tema importante no Rio2C foi como as novelas seguem sendo um potente motor de engajamento nas redes, movimentando conversas e emoções. “Mesmo com o estabelecimento do streaming e as mudanças no comportamento de consumo de conteúdo, as novelas seguem como um dos principais motores de interação entre os brasileiros – geram impacto, alimentam debates e despertam emoções, especialmente nas redes sociais”, disse Monica Pimentel, vp de conteúdo e head de talentos da Warner Bros.
E sobre o TikTok, especificamente, o criador de conteúdo Arthur Viana destacou que, para construir uma presença relevante, é preciso integrar os elementos da obra à linguagem da plataforma, de forma orgânica. “Ouvir e entender a audiência é essencial para que as conversas não soem artificiais”, afirmou.
Diversidade temática
Houve ainda o encontro entre Fabrício Nobre, editor de Toca UOL, e Luisi Valadão, CEO da Lupa Comunicação, para falar sobre autenticidade, relevância, curadoria e conexão na Masterclass sobre produção cultural. Também aconteceram conversas sobre desenvolvimento sustentável para on e off, protagonismo feminino, moda, música e entretenimento.
Rafael Lazarini, fundador e CEO do evento, acredita que o objetivo de transformar o Rio2C no principal ponto de encontro da criatividade na América Latina tenha sido atingido. “Mais do que expandir em números, o nosso propósito é ampliar nosso impacto — oferecendo formação, promovendo conexões e impulsionando transformações concretas em toda a cadeia da economia criativa, no Brasil e na América Latina”, diz ele.
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