A jornada de consumo rumo à Black Friday 2024 já começou. Para marcas que querem alavancar suas vendas, os próximos seis meses – até o dia 29 de novembro – são um período estratégico. Para otimizar investimentos em publicidade digital numa data de altíssima disputa por atenção do consumidor, os esforços de branding digital se iniciam desde já.
Isso se explica porque a Black Friday é marcada pelo planejamento da compra. De acordo com a última pesquisa UOL Shoppers, conduzida pela área de Consumer Insights do UOL, em parceria com a MindMiners, agora é o momento em que um quinto dos consumidores online com pretensão de compra começa a pesquisar preços pensando na promoção.
Daqui para frente, as buscas começam a se intensificar. De junho a setembro 47% dos consumidores devem começar a comparar preços. Em outubro, a um mês da Black Friday, as pesquisas se iniciam para 25%. Na soma, esta é uma jornada na qual 92% da audiência UOL pesquisa preço com, no mínimo, um mês de antecedência da Black Friday. Apenas 4% deixam para os dias da promoção.
Outro dado importante é que, no ano passado, 89% das vendas durante a Black Friday foram realizadas no ambiente digital. Por isso, quanto antes campanhas de branding, na forma de conteúdo digital, rodarem com o objetivo de reforçar posicionamento e coletar dados sobre interesses de consumo, mais direto ao ponto será o investimento em performance no momento certo.
Em 2023, o digital também foi o grande responsável por comunicar os descontos. Entre os respondentes, 43% ficaram sabendo das promoções, principalmente pelas redes sociais. Em seguida, vieram os anúncios online (35%) empatados com os sites das lojas (35%), televisão (31%) e os mecanismos de busca (30%).
A Black Friday já se tornou a segunda principal data promocional na qual os consumidores mais tendem a gastar, para 42% dos respondentes, atrás apenas do Natal (44%). O período supera o Dia das Mães (31%), Dia dos Pais (22%) e Semana do Consumidor (20%). Com a diferença de que a campanha de Black Friday não se limita a um dia só. As quatro semanas de novembro, incluindo Cyber Monday, no pós-Black Friday, também movimentam vendas.
Ao longo dos anos, houve uma diversificação na intenção de compra durante a data que era muito atrelada aos eletroeletrônicos. Na última Black Friday, itens básicos e bens de consumo não duráveis também ganharam destaque. Os líderes entre os mais procurados pelos entrevistados foram cosméticos e perfumaria (37%); moda e acessórios (36%); supermercados (34%); alimentos (29%) e eletrônicos (24%).
Entre a audiência UOL, 74% dizem que prestam mais atenção nos anúncios referentes à Black Friday, em comparação com a publicidade de forma geral. E 61% relacionam a promoção a alguma marca específica. Para conversar com o consumidor da Black Friday, contexto e conteúdo de qualidade importam, especialmente na relação de confiança com o consumidor, atento às falsas promoções. Marcas que trabalham em parceria com veículos digitais reconhecidos, têm ganho de confiabilidade e percepção de qualidade.