71% das pessoas apoiam proibição de redes sociais para menores de 14 anos
Freepik

Fernanda Bottoni - UOL para Marcas
A “adultização” ganhou o centro das conversas no Brasil desde que um vídeo publicado pelo influenciador Felca denunciou situações de exploração infantil na internet. Em 27 de agosto, o Congresso aprovou o projeto de lei que estabelece regras para proteger menores nas redes sociais, uma semana depois de ele ser aprovado na Câmara. O movimento faz parte de uma tendência global: cresce no mundo inteiro a preocupação com a proteção das crianças no meio digital.
A pesquisa Ipsos Education Monitor 2025 aponta que 71% das pessoas, em média, apoiam a proibição do acesso de menores de 14 anos às redes sociais – dentro e fora da escola – em 30 países pesquisados, com o Brasil entre eles. Essa média geral representa um aumento de 6 pontos em relação à pesquisa de 2024. O estudo mostra ainda que pessoas que têm crianças em idade escolar são mais favoráveis à restrição. Entre elas, 74% apoiam a proibição, contra 69% das pessoas que não têm filhos na escola.
No geral, a parcela de pessoas que apoia essa proibição aumentou em quase todos os países, com exceção de Índia, Hungria e Tailândia. Um dos maiores aumentos ocorreu na Alemanha. Em 2024, 40% dos entrevistados acreditavam que menores de 14 anos deveriam ser proibidos de usar redes sociais. Neste ano, 53% pensam dessa forma. Apesar do avanço, o índice alemão ainda está bem abaixo da média global.
Diferenças regionais expõem desafios à proteção das crianças
A Indonésia é o país mais propenso a considerar os efeitos das redes sociais como um dos maiores desafios para os jovens. É também o mais favorável a proibir o uso por menores de 14 anos. Neste ano, o governo discutiu a introdução de uma idade mínima para acessar redes sociais. Segundo a Associação de Provedores de Internet da Indonésia, 48% das crianças com menos de 12 anos já têm acesso a plataformas de social media.
A Austrália também já se movimentou e se tornou o primeiro país a estabelecer controles de idade mínima para acessar redes sociais e YouTube. Pela legislação, menores de 16 anos estarão proibidos de criar contas a partir de dezembro e as empresas deverão tomar medidas razoáveis para garantir que isso aconteça. Em 2024, 80% das crianças australianas entre 8 e 12 anos já usavam pelo menos um serviço de social media.
Por enquanto, o grande desafio é garantir a viabilidade dessas restrições. O uso de tecnologia de escaneamento facial é apontado como uma possibilidade, mas pesquisas recentes mostram que ela só consegue estimar idades dentro de uma margem de 18 meses em 85% dos casos.
Ainda assim, muitos países acompanham de perto as restrições australianas e podem se sentir encorajados a agir, inclusive porque a opinião pública, como indica o estudo da Ipsos, é favorável – principalmente entre os pais.
Smartphones nas escolas dividem opiniões
O estudo mostrou ainda que a proibição de smartphones nas escolas também é apoiada pela maioria dos entrevistados. Globalmente, 55% aprovam o banimento dos aparelhos. Entre os que têm filhos na escola, a média é 57%.
Esse assunto, porém, não é um consenso. Os países europeus são os mais favoráveis à retirada dos smartphones das escolas. Entre os franceses, por exemplo, 80% apoiam a medida. Na Ásia, por outro lado, o apoio é mais baixo. A Tailândia tem apenas 35% de pessoas a favor da proibição de celulares nas escolas.
71% das pessoas apoiam proibição de redes sociais para menores de 14 anos
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Fernanda Bottoni - UOL para Marcas
A “adultização” ganhou o centro das conversas no Brasil desde que um vídeo publicado pelo influenciador Felca denunciou situações de exploração infantil na internet. Em 27 de agosto, o Congresso aprovou o projeto de lei que estabelece regras para proteger menores nas redes sociais, uma semana depois de ele ser aprovado na Câmara. O movimento faz parte de uma tendência global: cresce no mundo inteiro a preocupação com a proteção das crianças no meio digital.
A pesquisa Ipsos Education Monitor 2025 aponta que 71% das pessoas, em média, apoiam a proibição do acesso de menores de 14 anos às redes sociais – dentro e fora da escola – em 30 países pesquisados, com o Brasil entre eles. Essa média geral representa um aumento de 6 pontos em relação à pesquisa de 2024. O estudo mostra ainda que pessoas que têm crianças em idade escolar são mais favoráveis à restrição. Entre elas, 74% apoiam a proibição, contra 69% das pessoas que não têm filhos na escola.
No geral, a parcela de pessoas que apoia essa proibição aumentou em quase todos os países, com exceção de Índia, Hungria e Tailândia. Um dos maiores aumentos ocorreu na Alemanha. Em 2024, 40% dos entrevistados acreditavam que menores de 14 anos deveriam ser proibidos de usar redes sociais. Neste ano, 53% pensam dessa forma. Apesar do avanço, o índice alemão ainda está bem abaixo da média global.
Diferenças regionais expõem desafios à proteção das crianças
A Indonésia é o país mais propenso a considerar os efeitos das redes sociais como um dos maiores desafios para os jovens. É também o mais favorável a proibir o uso por menores de 14 anos. Neste ano, o governo discutiu a introdução de uma idade mínima para acessar redes sociais. Segundo a Associação de Provedores de Internet da Indonésia, 48% das crianças com menos de 12 anos já têm acesso a plataformas de social media.
A Austrália também já se movimentou e se tornou o primeiro país a estabelecer controles de idade mínima para acessar redes sociais e YouTube. Pela legislação, menores de 16 anos estarão proibidos de criar contas a partir de dezembro e as empresas deverão tomar medidas razoáveis para garantir que isso aconteça. Em 2024, 80% das crianças australianas entre 8 e 12 anos já usavam pelo menos um serviço de social media.
Por enquanto, o grande desafio é garantir a viabilidade dessas restrições. O uso de tecnologia de escaneamento facial é apontado como uma possibilidade, mas pesquisas recentes mostram que ela só consegue estimar idades dentro de uma margem de 18 meses em 85% dos casos.
Ainda assim, muitos países acompanham de perto as restrições australianas e podem se sentir encorajados a agir, inclusive porque a opinião pública, como indica o estudo da Ipsos, é favorável – principalmente entre os pais.
Smartphones nas escolas dividem opiniões
O estudo mostrou ainda que a proibição de smartphones nas escolas também é apoiada pela maioria dos entrevistados. Globalmente, 55% aprovam o banimento dos aparelhos. Entre os que têm filhos na escola, a média é 57%.
Esse assunto, porém, não é um consenso. Os países europeus são os mais favoráveis à retirada dos smartphones das escolas. Entre os franceses, por exemplo, 80% apoiam a medida. Na Ásia, por outro lado, o apoio é mais baixo. A Tailândia tem apenas 35% de pessoas a favor da proibição de celulares nas escolas.
71% das pessoas apoiam proibição de redes sociais para menores de 14 anos
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Fernanda Bottoni - UOL para Marcas
A “adultização” ganhou o centro das conversas no Brasil desde que um vídeo publicado pelo influenciador Felca denunciou situações de exploração infantil na internet. Em 27 de agosto, o Congresso aprovou o projeto de lei que estabelece regras para proteger menores nas redes sociais, uma semana depois de ele ser aprovado na Câmara. O movimento faz parte de uma tendência global: cresce no mundo inteiro a preocupação com a proteção das crianças no meio digital.
A pesquisa Ipsos Education Monitor 2025 aponta que 71% das pessoas, em média, apoiam a proibição do acesso de menores de 14 anos às redes sociais – dentro e fora da escola – em 30 países pesquisados, com o Brasil entre eles. Essa média geral representa um aumento de 6 pontos em relação à pesquisa de 2024. O estudo mostra ainda que pessoas que têm crianças em idade escolar são mais favoráveis à restrição. Entre elas, 74% apoiam a proibição, contra 69% das pessoas que não têm filhos na escola.
No geral, a parcela de pessoas que apoia essa proibição aumentou em quase todos os países, com exceção de Índia, Hungria e Tailândia. Um dos maiores aumentos ocorreu na Alemanha. Em 2024, 40% dos entrevistados acreditavam que menores de 14 anos deveriam ser proibidos de usar redes sociais. Neste ano, 53% pensam dessa forma. Apesar do avanço, o índice alemão ainda está bem abaixo da média global.
Diferenças regionais expõem desafios à proteção das crianças
A Indonésia é o país mais propenso a considerar os efeitos das redes sociais como um dos maiores desafios para os jovens. É também o mais favorável a proibir o uso por menores de 14 anos. Neste ano, o governo discutiu a introdução de uma idade mínima para acessar redes sociais. Segundo a Associação de Provedores de Internet da Indonésia, 48% das crianças com menos de 12 anos já têm acesso a plataformas de social media.
A Austrália também já se movimentou e se tornou o primeiro país a estabelecer controles de idade mínima para acessar redes sociais e YouTube. Pela legislação, menores de 16 anos estarão proibidos de criar contas a partir de dezembro e as empresas deverão tomar medidas razoáveis para garantir que isso aconteça. Em 2024, 80% das crianças australianas entre 8 e 12 anos já usavam pelo menos um serviço de social media.
Por enquanto, o grande desafio é garantir a viabilidade dessas restrições. O uso de tecnologia de escaneamento facial é apontado como uma possibilidade, mas pesquisas recentes mostram que ela só consegue estimar idades dentro de uma margem de 18 meses em 85% dos casos.
Ainda assim, muitos países acompanham de perto as restrições australianas e podem se sentir encorajados a agir, inclusive porque a opinião pública, como indica o estudo da Ipsos, é favorável – principalmente entre os pais.
Smartphones nas escolas dividem opiniões
O estudo mostrou ainda que a proibição de smartphones nas escolas também é apoiada pela maioria dos entrevistados. Globalmente, 55% aprovam o banimento dos aparelhos. Entre os que têm filhos na escola, a média é 57%.
Esse assunto, porém, não é um consenso. Os países europeus são os mais favoráveis à retirada dos smartphones das escolas. Entre os franceses, por exemplo, 80% apoiam a medida. Na Ásia, por outro lado, o apoio é mais baixo. A Tailândia tem apenas 35% de pessoas a favor da proibição de celulares nas escolas.
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