A Marvel é sinônimo de heróis nos quadrinhos, nas telas e agora também nos eSports. O passo mais recente da gigante do entretenimento no universo gamer foi uma parceria com o Team Liquid, uma das maiores organizações profissionais de esportes eletrônicos do mundo, que já foi casa do brasileiro Zigueira.
Em ação para reforçar o marketing do filme “Vingadores: Ultimato” — que está em plena corrida para alcançar a bilheteria de Avatar –, os jogadores da equipe competitiva de League of Legends do Team Liquid apareceram vestidos com uniformes do Capitão América, no palco do Rift Rivals, competição internacional de LoL.
A entrada triunfal no campeonato marcou o lançamento de três uniformes temáticos de personagens da franquia Vingadores. Além da estampa de Capitão América, há uma versão inspirada no Homem de Ferro e outra no Uniforme Quântico, usado pela equipe de heróis no filme. As peças estão à venda e custam até US$ 89. Os fãs vão à loucura.
O que isso ensina às marcas? Em primeiro lugar, que não é mais possível pensar em entretenimento sem considerar o universo dos games. Mas há outros aspectos menos evidentes que podem ajudar marcas a criar ações inspiradas na Marvel. Veja três:
1. Jogos amarram pontas narrativas
As grandes narrativas do mundo do entretenimento, que já entrelaçam ações nos ambientes físico e digital, encontram nos jogos eletrônicos a amarração que une todas as pontas. O público compra a história, fala da história, mas também quer participar da história. Isso é possível nos games, porque oferecem experiências de protagonismo ao público. Hollywood já está lucrando há um tempo com isso e a Marvel agora garantiu que você possa jogar com a força de dois heróis: o uniforme do seu atleta favorito no estilo do Homem de Ferro.
2. Fanservice tem poder
As comunidades gamer e geek podem às vezes não admitir, mas adoram um fanservice, traduzindo: amam ser surpreendidas com ações ou novidades fora da narrativa principal que servem apenas para divertir e entreter. Os uniformes da Marvel para o Team Liquid são um fanservice na vida real. Esses “presentes” mobilizam conversas, geram engajamento, aumentam a admiração e instigam o consumo. Um prato cheio para ações de marca.
3. É hora de partir para o tête-à-tête
Os eSports são disputados boa parte do tempo online, mas as partidas finais são realizadas em grandes eventos presenciais que lotam arenas. Ao investir num time competitivo de jogos eletrônicos, vestindo heróis reais com camisetas da franquia Vingadores, a Marvel faz a ponte entre o mundo imaginário e o concreto. É nesse território que as marcas conseguem construir experiências palpáveis, profundas e impactantes para seus públicos.