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Covid-19: Lives são fenômeno de mídia; veja recomendações para marcas

Imagem: Reprodução/Video

Fenômeno de mídia durante a pandemia, as transmissões de vídeo ao vivo pela internet explodiram. Em tempos de restrições de contato social, as lives têm sido o modo de a produção de conteúdo se reinventar, ao mesmo tempo que oferecem momentos de descontração e mantém viva a conexão entre veículos, pessoas e, também, marcas.

Todos os dias, a programação é vasta para todos os gostos. Mas nenhum sucesso se compara ao dos sertanejos que, a exemplo de Marília Mendonça, “quebram a internet”. Os palcos caseiros do gênero musical têm se destacado não só pela audiência, mas também pela mobilização em torno de causas, muitas vezes apoiadas por marcas.

No domingo de Páscoa, por exemplo, o sertanejo Michel Teló abraçou a causa #UnidosPelaMúsica, com o objetivo de arrecadar doações para a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância). O show foi patrocinado por PagBank e PagSeguro e transmitido pelo UOL.

A repercussão do publico foi superpositiva, com muitos sinalizando que o show do sertanejo, carismático e “família”, foi a escolha perfeita para a Páscoa.

Dado o contexto delicado e os cuidados necessários para evitar o contágio pelo novo coronavírus, toda a produção precisa ser muito cautelosa. Em seu show, Michel Teló, por exemplo, cuidou da produção. “Para reduzir ao máximo o número de pessoas, fizemos [ele e a mulher Thais Fersoza] um cantinho aqui em casa só pra mim. Montei o sistema de som, e eu mesmo regulo tudo. O André, técnico de som, está na casa dele assistindo”, disse o artista.

Veja três recomendações da equipe de UOL AD_LAB e da produtora MOV para marcas que pretendem apoiar lives em tempos de coronavírus:

1. Enxugar a equipe ao máximo

É essencial para a saúde dos participantes e também da marca que todas as medidas sanitárias sejam respeitadas. Para isso, a equipe de produção deve ser mínima, segundo Antoine Morel, gerente-geral da produtora MOV. A boa notícia é que a realização é simples. “Para fazer de casa, precisa ter um lugar iluminado, uma internet boa e um microfone direcional. A transmissão pode ser feita por softwares comunicadores ou por mochilinks (mochilas de transmissão)”.

2. Ser real_oficial ao abraçar a causa

A causa é séria. E marcas que pretendem se unir às iniciativas dos artistas não podem se apoiar apenas no discurso. Elas precisam estar verdadeiramente envolvidas, participando de ações concretas de combate à pandemia. “Se a marca quer entrar, ela precisa se comprometer. Não dá para fazer a live sem o propósito real de ajudar”, afirma Karen Cunsolo, head de conteúdo do UOL AD_LAB.

3. Entender que não é só mídia

Pode ser que durante a pandemia faltem opções de investimento adequadas ao plano de mídia, mas ao embarcar nas lives é bom entender que elas não se resumem a isso. “É preciso cuidado para não tratar a live como um projeto de mídia apenas”, recomenda Carolina Braga, responsável pelo planejamento comercial do UOL AD_LAB. Por isso, segundo ela, é vital que a ação consiga amarrar o propósito de marca com o propósito do artista.


Quem faz os conteúdos UOL para Marcas:

Apuração e redação: Renata Gama / Edição e redes sociais: Raphaella Francisco / Arte: Pedro Crastechini
Gerente responsável: Marina Assis / Gerente Geral: Karen Cunsolo