Durante a pandemia de covid-19, muitas marcas estão abraçando papéis sociais imprescindíveis para manter não só pessoas respirando, como também o mercado. Para isso, algumas têm criado fundos de assistência para distribuir recursos a empreendedores e trabalhadores autônomos.
Em especial no Brasil, trabalhadores autônomos e pequenos negócios — que geram 90% dos empregos — compõem a maior força econômica que move o país. Mas, neste momento, são eles os mais vulneráveis aos impactos da crise.
Veja ações de grandes marcas para auxiliar os pequenos negócios e trabalhadores autônomos durante a pandemia:
iFood: fundo de apoio a restaurantes
O iFood, plataforma de pedidos de comida delivery, anunciou a criação de um fundo R$ 50 milhões, para assistência a restaurantes de médio e pequeno portes. A ajuda, que já está valendo, aparece como devolução de parte da comissão cobrada pela empresa aos estabelecimentos. Além disso, o app vai reduzir o prazo de recebimento dos valores das vendas para sete dias, nos meses de abril e maio. Com isso, até R$ 600 milhões devem ser injetados no mercado brasileiro como capital de giro. Além disso, a empresa destinou outros R$ 2 milhões para um fundo solidário destinado a entregadores.
Nestlé e Stella Artois: voucher para bares e padarias
Após a marca de cerveja Stella Artois, da Ambev, lançar a plataforma “Apoie Um Restaurante”, a Nestlé embarcou na iniciativa. O site permite que clientes comprem vouchers de R$ 100 nos estabelecimentos pagando apenas R$ 50, os cupons poderão ser trocados por produtos na sua reabertura. As marcas pagam a diferença, repassando o valor integral para os microempreendedores. Com a entrada de Nestlé, além de bares e restaurantes, padarias e confeitarias também passam a ser beneficiados.
Suvinil: doação a pintores
A Suvinil criou um programa de suporte financeiro e informações a pintores de todo o Brasil. O projeto Pintar o Bem vai beneficiar 1.500 profissionais do ramo com um auxílio de R$ 600, divididos em parcelas de R$ 200. O cadastro está aberto até 5 de maio. Serão selecionados os profissionais em maior situação de vulnerabilidade, segundo a empresa. O Banco Afro, fintech de impacto social, vai auxiliar na distribuição dos recursos.