Brainstorm|14 mar, 2025|

Apesar do protagonismo da IA, SXSW tem outros destaques

O South by Southwest (SXSW), evento sobre inovação que acontece em Austin, Texas, trouxe diversas tendências e discussões que devem impactar o futuro da tecnologia e dos negócios. Aliás, muito se falou sobre o que está por vir, inclusive, a provocação de abertura deste ano foi: “O que estamos construindo para o futuro?” No entanto, as discussões não circularam em torno apenas do futuro da tecnologia e da inovação. Temas como biotecnologia e bem-estar também estiveram em pauta. 

Um dos painéis de abertura contou com as especialistas em dinâmicas do trabalho: Kasley Killam, autora do livro The Art and Science of Connection, e Amy Gallo. Entre os temas explorados pela dupla, destacou-se a importância das conexões no ambiente de trabalho para melhorar a longevidade, o bem-estar e o sucesso. 

Killam ressaltou que equipes com vínculos profundos demonstram mais colaboração, criatividade e resiliência diante dos desafios diários. Em outras palavras, empresas que possuem redes de apoio e programas de bem-estar social bem estruturados podem desfrutar de benefícios como: diminuição do turnover, maior engajamento e um ambiente mais equilibrado.  

 

Privacidade e segurança no uso de IA foram assuntos amplamente abordados no evento. Meredith Whittaker, presidente do Signal, e Guy Kawasaki, do podcast Remarkable Peopler, discutiram a importância da segurança online e da confidencialidade na era digital.

A necessidade de espaços seguros para liberdade de expressão e a coleta massiva de dados pessoais por ferramentas de IA foram alguns dos assuntos abordados. O crescimento dos vazamentos de informações esteve em pauta. Sobre isso, Whittaker afirmou que “Privacidade só se torna prioridade quando já foi comprometida”.  

 

Uma das palestras mais aguardadas do evento foi a da futurista Amy Webb. Além do lançamento da 18ª do Relatório de Tendências Tecnológicas, Webb apresentou um panorama sobre os avanços tecnológicos e suas implicações para o futuro. Aliás, o impacto do que definimos hoje e como isso irá definir o futuro foi um dos pontos de reflexão trazidos pela especialista. Para ela: “As decisões que tomamos agora vão determinar o destino da humanidade”.  

Webb levantou assuntos como sistemas multiagentes, robôs bio-híbridos, materiais avançados e os efeitos das mudanças climáticas. A união entre IA, biotecnologia e sensores avançados, o que a futurista chamou de “Inteligência viva” foi uma das tendências anunciadas. 

 

A junção da tecnologia e do storytelling para criar experiências mágicas foi uma das revelações do painel da Disney, que contou com Josh D’Amaro, presidente da Disney Parks, Alan Bergman, copresidente da Disney Entertainment. A surpresa do painel foi a presença do ator Robert Downey Jr., que destacou “A mensagem de que poder e tecnologia são capazes de gerar um impacto positivo no mundo é o que importa”.  

O foco principal foi mostrar os planos para os futuros da Disney Experiences e Disney Entertainment e como eles podem ser surpreendentes. 

 

As tendências voltaram para o palco do SXSW com o painel apresentado por Scott Galloway, professor da NYU Stern, que apresentou as previsões para 2025 sobre consumo, tecnologia e negócios. Ele comparou essas perspectivas com as apresentadas em 2024 e justificou porque a previsão de que Joe Biden ganharia as eleições norte-americanas não se concretizou. Para ele, quem fez a diferença nas urnas foram os swings voters: homens jovens e mulheres de meia-idade.  

Galloway falou sobre o poder do podcast e revelou: “Podcast é a mídia de 2025! Um tipo de mídia com grande poder de influência política e que cresce mais do que todas as outras sustentadas por anúncios”.  

 

A ideia de que a IA iria roubar postos de trabalho foi mais uma vez rebatida no South by. John Maeda, da Microsoft, deixou claro que a tendência é os designers se tornarem “autodesigners”, ou seja, passem a treinar sistemas de IA para automatizar tarefas rotineiras.  

Além disso, Maeda apresentou o relatório de Design e Tecnologia 2025. O documento discute a crescente automação do design, impulsionada por ferramentas como Figma, Vercel, Adobe e startups de IA. 

 

Uma das dificuldades da transformação digital ainda é desapegar de hábitos antigos. Foi exatamente essa a reflexão que Ian Beacraft, CEO da Signal And Cipher, levou para Austin. De acordo com o executivo, “87% das transformações de IA falham porque as empresas insistem em usar métodos do passado para enfrentar o futuro”. Beacraft ressaltou que “reinvenção será um valor maior que otimização”. 

 

Redes sociais com código aberto foi o destaque do painel conduzido por Jay Graber, CEO do Bluesky, rede lançada em 2022. Graber explicou que a ideia da ferramenta “é transferir o poder de volta para usuários e desenvolvedores”, oferecendo funcionalidades adaptáveis e deixando com que as pessoas decidam como os dados delas serão utilizados.  

A executiva alfinetou Mark Zuckerberg, usando uma camiseta com a frase: “um mundo sem Césars”. Anteriormente, o criador do Facebook usou uma camiseta com a frase, em latim, “ou um Zuck ou nada”, fazendo referência à frase “ou um César ou nada”.  

 

Em 2026, o evento já tem data para acontecer: de 12 a 18 de março.

O UOL conecta cada pessoa ao seu universo e cada marca ao seu target

Brainstorm|14 mar, 2025|

Apesar do protagonismo da IA, SXSW tem outros destaques

O South by Southwest (SXSW), evento sobre inovação que acontece em Austin, Texas, trouxe diversas tendências e discussões que devem impactar o futuro da tecnologia e dos negócios. Aliás, muito se falou sobre o que está por vir, inclusive, a provocação de abertura deste ano foi: “O que estamos construindo para o futuro?” No entanto, as discussões não circularam em torno apenas do futuro da tecnologia e da inovação. Temas como biotecnologia e bem-estar também estiveram em pauta. 

Um dos painéis de abertura contou com as especialistas em dinâmicas do trabalho: Kasley Killam, autora do livro The Art and Science of Connection, e Amy Gallo. Entre os temas explorados pela dupla, destacou-se a importância das conexões no ambiente de trabalho para melhorar a longevidade, o bem-estar e o sucesso. 

Killam ressaltou que equipes com vínculos profundos demonstram mais colaboração, criatividade e resiliência diante dos desafios diários. Em outras palavras, empresas que possuem redes de apoio e programas de bem-estar social bem estruturados podem desfrutar de benefícios como: diminuição do turnover, maior engajamento e um ambiente mais equilibrado.  

 

Privacidade e segurança no uso de IA foram assuntos amplamente abordados no evento. Meredith Whittaker, presidente do Signal, e Guy Kawasaki, do podcast Remarkable Peopler, discutiram a importância da segurança online e da confidencialidade na era digital.

A necessidade de espaços seguros para liberdade de expressão e a coleta massiva de dados pessoais por ferramentas de IA foram alguns dos assuntos abordados. O crescimento dos vazamentos de informações esteve em pauta. Sobre isso, Whittaker afirmou que “Privacidade só se torna prioridade quando já foi comprometida”.  

 

Uma das palestras mais aguardadas do evento foi a da futurista Amy Webb. Além do lançamento da 18ª do Relatório de Tendências Tecnológicas, Webb apresentou um panorama sobre os avanços tecnológicos e suas implicações para o futuro. Aliás, o impacto do que definimos hoje e como isso irá definir o futuro foi um dos pontos de reflexão trazidos pela especialista. Para ela: “As decisões que tomamos agora vão determinar o destino da humanidade”.  

Webb levantou assuntos como sistemas multiagentes, robôs bio-híbridos, materiais avançados e os efeitos das mudanças climáticas. A união entre IA, biotecnologia e sensores avançados, o que a futurista chamou de “Inteligência viva” foi uma das tendências anunciadas. 

 

A junção da tecnologia e do storytelling para criar experiências mágicas foi uma das revelações do painel da Disney, que contou com Josh D’Amaro, presidente da Disney Parks, Alan Bergman, copresidente da Disney Entertainment. A surpresa do painel foi a presença do ator Robert Downey Jr., que destacou “A mensagem de que poder e tecnologia são capazes de gerar um impacto positivo no mundo é o que importa”.  

O foco principal foi mostrar os planos para os futuros da Disney Experiences e Disney Entertainment e como eles podem ser surpreendentes. 

 

As tendências voltaram para o palco do SXSW com o painel apresentado por Scott Galloway, professor da NYU Stern, que apresentou as previsões para 2025 sobre consumo, tecnologia e negócios. Ele comparou essas perspectivas com as apresentadas em 2024 e justificou porque a previsão de que Joe Biden ganharia as eleições norte-americanas não se concretizou. Para ele, quem fez a diferença nas urnas foram os swings voters: homens jovens e mulheres de meia-idade.  

Galloway falou sobre o poder do podcast e revelou: “Podcast é a mídia de 2025! Um tipo de mídia com grande poder de influência política e que cresce mais do que todas as outras sustentadas por anúncios”.  

 

A ideia de que a IA iria roubar postos de trabalho foi mais uma vez rebatida no South by. John Maeda, da Microsoft, deixou claro que a tendência é os designers se tornarem “autodesigners”, ou seja, passem a treinar sistemas de IA para automatizar tarefas rotineiras.  

Além disso, Maeda apresentou o relatório de Design e Tecnologia 2025. O documento discute a crescente automação do design, impulsionada por ferramentas como Figma, Vercel, Adobe e startups de IA. 

 

Uma das dificuldades da transformação digital ainda é desapegar de hábitos antigos. Foi exatamente essa a reflexão que Ian Beacraft, CEO da Signal And Cipher, levou para Austin. De acordo com o executivo, “87% das transformações de IA falham porque as empresas insistem em usar métodos do passado para enfrentar o futuro”. Beacraft ressaltou que “reinvenção será um valor maior que otimização”. 

 

Redes sociais com código aberto foi o destaque do painel conduzido por Jay Graber, CEO do Bluesky, rede lançada em 2022. Graber explicou que a ideia da ferramenta “é transferir o poder de volta para usuários e desenvolvedores”, oferecendo funcionalidades adaptáveis e deixando com que as pessoas decidam como os dados delas serão utilizados.  

A executiva alfinetou Mark Zuckerberg, usando uma camiseta com a frase: “um mundo sem Césars”. Anteriormente, o criador do Facebook usou uma camiseta com a frase, em latim, “ou um Zuck ou nada”, fazendo referência à frase “ou um César ou nada”.  

 

Em 2026, o evento já tem data para acontecer: de 12 a 18 de março.

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Brainstorm|14 mar, 2025|

Apesar do protagonismo da IA, SXSW tem outros destaques

O South by Southwest (SXSW), evento sobre inovação que acontece em Austin, Texas, trouxe diversas tendências e discussões que devem impactar o futuro da tecnologia e dos negócios. Aliás, muito se falou sobre o que está por vir, inclusive, a provocação de abertura deste ano foi: “O que estamos construindo para o futuro?” No entanto, as discussões não circularam em torno apenas do futuro da tecnologia e da inovação. Temas como biotecnologia e bem-estar também estiveram em pauta. 

Um dos painéis de abertura contou com as especialistas em dinâmicas do trabalho: Kasley Killam, autora do livro The Art and Science of Connection, e Amy Gallo. Entre os temas explorados pela dupla, destacou-se a importância das conexões no ambiente de trabalho para melhorar a longevidade, o bem-estar e o sucesso. 

Killam ressaltou que equipes com vínculos profundos demonstram mais colaboração, criatividade e resiliência diante dos desafios diários. Em outras palavras, empresas que possuem redes de apoio e programas de bem-estar social bem estruturados podem desfrutar de benefícios como: diminuição do turnover, maior engajamento e um ambiente mais equilibrado.  

 

Privacidade e segurança no uso de IA foram assuntos amplamente abordados no evento. Meredith Whittaker, presidente do Signal, e Guy Kawasaki, do podcast Remarkable Peopler, discutiram a importância da segurança online e da confidencialidade na era digital.

A necessidade de espaços seguros para liberdade de expressão e a coleta massiva de dados pessoais por ferramentas de IA foram alguns dos assuntos abordados. O crescimento dos vazamentos de informações esteve em pauta. Sobre isso, Whittaker afirmou que “Privacidade só se torna prioridade quando já foi comprometida”.  

 

Uma das palestras mais aguardadas do evento foi a da futurista Amy Webb. Além do lançamento da 18ª do Relatório de Tendências Tecnológicas, Webb apresentou um panorama sobre os avanços tecnológicos e suas implicações para o futuro. Aliás, o impacto do que definimos hoje e como isso irá definir o futuro foi um dos pontos de reflexão trazidos pela especialista. Para ela: “As decisões que tomamos agora vão determinar o destino da humanidade”.  

Webb levantou assuntos como sistemas multiagentes, robôs bio-híbridos, materiais avançados e os efeitos das mudanças climáticas. A união entre IA, biotecnologia e sensores avançados, o que a futurista chamou de “Inteligência viva” foi uma das tendências anunciadas. 

 

A junção da tecnologia e do storytelling para criar experiências mágicas foi uma das revelações do painel da Disney, que contou com Josh D’Amaro, presidente da Disney Parks, Alan Bergman, copresidente da Disney Entertainment. A surpresa do painel foi a presença do ator Robert Downey Jr., que destacou “A mensagem de que poder e tecnologia são capazes de gerar um impacto positivo no mundo é o que importa”.  

O foco principal foi mostrar os planos para os futuros da Disney Experiences e Disney Entertainment e como eles podem ser surpreendentes. 

 

As tendências voltaram para o palco do SXSW com o painel apresentado por Scott Galloway, professor da NYU Stern, que apresentou as previsões para 2025 sobre consumo, tecnologia e negócios. Ele comparou essas perspectivas com as apresentadas em 2024 e justificou porque a previsão de que Joe Biden ganharia as eleições norte-americanas não se concretizou. Para ele, quem fez a diferença nas urnas foram os swings voters: homens jovens e mulheres de meia-idade.  

Galloway falou sobre o poder do podcast e revelou: “Podcast é a mídia de 2025! Um tipo de mídia com grande poder de influência política e que cresce mais do que todas as outras sustentadas por anúncios”.  

 

A ideia de que a IA iria roubar postos de trabalho foi mais uma vez rebatida no South by. John Maeda, da Microsoft, deixou claro que a tendência é os designers se tornarem “autodesigners”, ou seja, passem a treinar sistemas de IA para automatizar tarefas rotineiras.  

Além disso, Maeda apresentou o relatório de Design e Tecnologia 2025. O documento discute a crescente automação do design, impulsionada por ferramentas como Figma, Vercel, Adobe e startups de IA. 

 

Uma das dificuldades da transformação digital ainda é desapegar de hábitos antigos. Foi exatamente essa a reflexão que Ian Beacraft, CEO da Signal And Cipher, levou para Austin. De acordo com o executivo, “87% das transformações de IA falham porque as empresas insistem em usar métodos do passado para enfrentar o futuro”. Beacraft ressaltou que “reinvenção será um valor maior que otimização”. 

 

Redes sociais com código aberto foi o destaque do painel conduzido por Jay Graber, CEO do Bluesky, rede lançada em 2022. Graber explicou que a ideia da ferramenta “é transferir o poder de volta para usuários e desenvolvedores”, oferecendo funcionalidades adaptáveis e deixando com que as pessoas decidam como os dados delas serão utilizados.  

A executiva alfinetou Mark Zuckerberg, usando uma camiseta com a frase: “um mundo sem Césars”. Anteriormente, o criador do Facebook usou uma camiseta com a frase, em latim, “ou um Zuck ou nada”, fazendo referência à frase “ou um César ou nada”.  

 

Em 2026, o evento já tem data para acontecer: de 12 a 18 de março.

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