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Social Trends 2022: Estudo aponta movimentos relevantes para marcas

Imagem: Reprodução

Passado o momento mais agudo da pandemia, é possível visualizar comportamentos emergentes e novos padrões nas redes sociais relevantes para marcas. É o que busca mapear o Social Trends 22, relatório anual de tendências elaborado pela Hootsuite, plataforma norte-americana especializada em gestão de marcas nas mídias sociais.

“Após os tempos turbulentos, é hora de os profissionais de marketing começarem a pensar estrategicamente novamente, considerando como criar comunidades on-line conectadas e duradouras; defendendo o potencial infinito do comércio social e se comprometendo com as possibilidades que o atendimento ao cliente elevado cria”, afirma Tom Keiser, CEO da Hootsuite no documento.

O relatório analisa movimentos com base em uma pesquisa com 18.100 profissionais de marketing e entrevistas com especialistas do setor. Veja três das cinco tendências identificadas:

1. Conteúdo em comunidades

A criação de conteúdo que interessa às marcas tende a ganhar maior pulverização dentro das comunidades. “À medida que a maré social muda de megainfluenciadores para comunidades menores e mais autênticas, as marcas que fazem parceria com criadores estão se conectando a novos públicos, ganhando sua confiança e capital cultural”, diz o relatório apontando que, no mundo, 50 milhões de pessoas se consideram “criadoras”.

Este ano, as principais redes sociais lançaram recursos para ajudar criadores a monetizar conteúdos, o que deu fôlego aos pequenos. No próximo ano, isso deve favorecer a valorização do conteúdo em comunidade, enquanto o número de seguidores fica em segundo plano. “Pare de pensar em seus seguidores como sua comunidade. Achar que seguidores passivos são iguais a uma comunidade engajada, próspera e leal faz com que o poder da mídia social seja um desserviço”, diz o report. “As marcas mais inteligentes em 2022 irão explorar as comunidades de criadores existentes para aprender mais sobre seus clientes e simplificar o conteúdo criação.”

2. Social commerce

Na pandemia, as redes sociais assumiram o centro das experiências de compra. Segundo o report, no mundo, jovens entre 16 e 24 anos procuram mais sobre marcas nas redes sociais (53,2% ) do que por mecanismos de pesquisa (51,3%). “Os compradores de redes sociais não estão só rolando o feed e clicando nos botões de ‘comprar agora’, mas usando a mídia social em todas as fases da jornada de compra”, constata a pesquisa.

Diante dessa oportunidade, as marcas devem investir energia e esforço nas lojas online da mesma forma que nas lojas físicas, recomenda o estudo. “Invista em fotografia, contrate um redator para criar descrições de produtos e leve em consideração como você está organizando sua vitrine.”

3. SAC nas redes

Marcas passaram a investir na profissionalização do atendimento ao consumidor via social media durante a pandemia, o que levou a uma valorização desses profissionais. Segundo a pesquisa, 59% dos respondentes concordam que o atendimento ao cliente social aumentou o valor para sua organização nos últimos 12 meses. “São profissionais que têm um senso aguçado dos problemas recorrentes que os consumidores enfrentam e podem ser uma fonte importante de insights.”

No próximo ano, a tendência é que as lideranças das empresas busquem os profissionais de social media para assumirem um papel mais representativo no atendimento ao cliente. “Os profissionais de social media romperão os silos para construir relações mais profundas com as equipes de atendimento ao cliente e ter mais poder de ação na área.”


Quem faz os conteúdos UOL para Marcas:

Apuração e redação: Renata Gama / Edição e redes sociais: Raphaella Francisco / Arte: Pedro Crastechini
Gerente responsável: Marina Assis / Gerente Geral: Karen Cunsolo