Após um ano de pandemia, em que o mundo ainda vê suas possibilidades de diversão muito limitadas, o conteúdo de entretenimento deve exercer um papel essencial na vida das pessoas. Segundo Bebeto Pirró, diretor de publicidade do UOL, essa deve ser a grande tônica da produção de conteúdo editorial e de marcas ao longo de 2021.
“A tendência muito forte para 2021 vai ser a produção de conteúdo de entretenimento. Porque a gente está ainda muito limitado. A pandemia não acabou. Temos a vacina, isso deve gerar otimismo daqui a uns três meses, mas a abertura será muito gradual”, afirma o executivo.
Segundo ele, o mercado publicitário tende a investir no entretenimento nas suas estratégias de comunicação, especialmente depois que o varejo digital tem mostrado a eficiência desse foco. E o UOL, que já vem desde 2020 acompanhando esse movimento, tanto na produção editorial quanto em branded content, deve intensificar seus investimentos em conteúdos de entretenimento este ano.
“A gente vai produzir muito programa em vídeo, remando para o mesmo lado. Teremos muitos projetos que estão sendo gravados agora. Vamos produzir programas no estilo talks e fóruns dentro do editorial, nos verticais Universa, Splash e Tilt. Fechamos lives com muitos cantores no formato drive in, isso é um caminho sem volta.”
Em 2020, Bebeto faz um balanço, o UOL concluiu seu processo de criação de marcas verticais. Desde 2018, foram lançados produtos como Universa, VivaBem, ECOA, Start, Tilt. O último foi Splash, uma editoria de entretenimento multiplataforma, totalmente alinhada com a linguagem e os hábitos de consumo de conteúdo digital.
Simultaneamente, o UOL estreou o talk show Otalab, com Otaviano Costa comandando sua banda e uma plateia virtual, e o programa gastronômico “Brasil com Zeca”, de Zeca Camargo. Este ano, Tiago Abravanel está cotado para entrar no time de apresentadores fixos. “A gente já faz muito conteúdo de entretenimento, e ano passado viramos uma fábrica”, diz o executivo.
Acompanhando o momento do mercado, o UOL intensificou sua produção de conteúdo de marca, produzindo lives patrocinadas de shows com transmissão multiplataforma, logo que a tendência despontou. “No início da pandemia, sentimos que mercado deu uma retraída e rapidamente entendemos que a alternativa era as lives. Já no fim de março fizemos três. Trabalhamos em modelo de parceria, de forma que algumas aconteceram na TV, outras na internet. Já outras viabilizamos com nosso trabalho de publicidade.”
Mesmo com as restrições, o alto nível de produção se mantém. “A gente descobriu que dá para fazer programas de qualidade, que não precisam ser aquela live tosqueira que víamos por aí no início da pandemia. A gente consegue fazer de forma segura, dentro de um ambiente controlado. Para fazer entretenimento bom, não precisa ter um auditório, até porque a gente consegue levar para milhares de pessoas.”
Em um ano em que o mundo se voltou para o digital, o UOL viu sua produção de conteúdo de marca ganhar cada vez mais robustez. “Apenas conteúdo de marca, a gente realizou mais de um projeto um por dia. Foram mais de 400 em 2020. A nossa produção de branded content ficou muito forte”, diz Bebeto.