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Vendas na Black Friday devem subir até 20%, e marcas garantem visibilidade

Imagem: Shutterstock

O primeiro semestre de 2017 foi de alta para o e-commerce, e as perspectivas para a Black Friday são ainda mais positivas. Segundo a pesquisa Webshoppers 36, da Ebit, o comércio eletrônico faturou R$ 21 bilhões de janeiro a julho, um crescimento de 7,5% ante o mesmo período de 2016, mostrando recuperação da crise. A expectativa é que, agora na segunda metade do ano, o faturamento cresça de 12% a 15%, puxado pelas grandes datas do varejo: Dia das Crianças, Natal e, principalmente, a Black Friday.

“A Black Friday caiu no gosto popular”, afirma Pedro Guasti, CEO da Ebit. Embora a última pesquisa ainda não traga números específicos sobre a data, o executivo projeta uma alta expressiva. “Acredito que deva ser entre 15% e 20% de alta no faturamento durante os quatro dias de maior intensidade de vendas da Black Friday.”

O que deve chamar a atenção este ano, segundo ele, será o número de pedidos feitos por mobile, que já vem crescendo forte desde janeiro. Só no primeiro semestre, o volume de vendas por smartphones subiu 35,9% – uma alta nove vezes maior do que a do mercado – registrando um share de 24,6% de todas as vendas. Isso reflete uma mudança na cultura do consumidor que hoje confia mais no e-commerce. “A gente percebe que comprar pela internet deixou de ser uma aventura perigosa.”

Grandes marcas se antecipam

Para Guasti, as grandes empresas com foco em comércio eletrônico já estão há meses se preparando para a Black Friday. “Elas já começam a pensar em março, abril, e trabalham o reforço das equipes a partir de outubro. A cada ano a data funciona melhor”, afirma.

A dois meses da Black Friday, que será na última sexta-feira de novembro, as marcas também garantem os melhores espaços e formatos publicitários de grande visibilidade. Das 10 cotas master do pacote especial que o UOL preparou, oito já foram vendidas. O pacote inclui formatos de alto impacto e um alto volume de impressões, em todo o network do UOL, o que proporciona boa rentabilidade.

Casas Bahia, Pontofrio e e-commerce Extra, administradas pela Via Varejo, notam que nas últimas edições da Black Friday a quantidade de pedidos por site chegou a ser 15 a 20 vezes superior em relação a picos cotidianos, enquanto que o volume de acessos aumentou de 10 a 11 vezes. Para este ano, a Via Varejo aumentou em 30% a infraestrutura tecnológica. “Buscamos aprimorar a cada ano nossa operação para que a jornada de compra dos clientes seja cada vez mais descomplicada, rápida e no tempo de resposta desejado”, afirma Flávio Dias, Diretor de E-Commerce da Via Varejo.

A fabricante de computadores Dell Brasil também aposta na data que, em 2016, representou a semana com o maior volume de vendas de PCs para a companhia. “A empresa prepara uma série de descontos em notebooks, desktops, monitores, servidores e acessórios. Além disso, está planejando uma operação especial na fábrica local, em Hortolândia, com o intuito de antecipar-se ao aumento da demanda e, assim, garantir as entregas para os consumidores”, afirma Diego Puerta, vice-presidente para consumidor final e pequenas empresas da Dell Brasil.


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