Romael Soso, da Portobello: ‘Tecnologia que não resolve um problema real não é inovação, é custo’
Divulgação

Débora Yuri - UOL para Marcas
A retail media cresce em velocidade muito mais alta do que a média do mercado publicitário. No Brasil, ela movimentou cerca de R$ 3,5 bilhões em 2024 — um salto de 41% em relação ao ano anterior —, segundo o relatório Digital AdSpend, do IAB.
Para 2025, a expectativa de avanço é ainda maior. Essa convergência entre físico e digital, além da importância da experiência sensorial e de narrativas que inspirem ambientes reais, são algumas das apostas do último Trendbook do Portobello Grupo.
“Tudo isso valida a necessidade de ter um ecossistema integrado, que una marketplaces, varejistas parceiros, PDV físico, influenciadores e nossos canais proprietários”, diz Romael Soso, VP corporativo de varejo e inovação da companhia e CEO da Portobello Shop.
O papel dessa mídia é gerar lembrança e preferência de marca na hora certa — e, ao mesmo tempo, mensurar com precisão o retorno dos investimentos, condição cada vez mais exigida na comunicação atual, ele acrescenta.
“Quando integramos mídia e varejo, conseguimos atingir o consumidor exatamente no momento da decisão de compra. No nosso segmento, isso é relevante: estamos falando de um setor em que o cliente pesquisa online, busca inspiração e, muitas vezes, conclui a jornada de forma híbrida.”
Experiências que contam como o produto
A partir desses insights, o grupo vem fortalecendo sua governança de dados e investindo em formatos que combinam presença digital, retail media, mídia in-store, parcerias com influenciadores e conteúdo proprietário.
“Usamos as tendências de mercado para embasar decisões, mas também aprendemos com nossos próprios resultados para evoluir”, afirma Soso. “No setor de casa e decoração — em que a experiência conta tanto quanto o produto —, integrar varejo e mídia deixou de ser uma opção e passou a ser um diferencial estratégico.”
Em parceria com a Leroy Merlin, a Portobello criou um projeto que coloca a marca num espaço privilegiado dentro do ecossistema da varejista. A iniciativa começou com a abertura de uma loja no site, dedicada a apresentar o portfólio, inspirar o consumidor e facilitar a jornada de compra. Ativações físicas com o designer Marcelo Rosenbaum, que apresentou a primeira collab do canal de revenda, também foram executadas.
Apenas no ambiente digital da Leroy Merlin, a loja virtual da Portobello registrou aumento de cerca de 20% nas visitas e crescimento de 37,6% nas vendas. “Esses números comprovam que investir em retail media é um caminho potente para fortalecer o relacionamento com o consumidor e gerar resultados concretos para o negócio”, resume o executivo.
Linhas assinadas por arquitetos e designers referência
Presente no DNA e um dos pilares que definem a empresa, a inovação permeia boa parte de suas estratégias. “Acreditamos que o varejo de materiais de construção precisa ir além da exposição de produtos”, diz o VP, citando diversas linhas assinadas por arquitetos, designers e artistas importantes do mercado.
Já foram lançadas cocriações com Isay Weinfeld, Vik Muniz, Cecilie Manz, Hideko Honma, Paulo e Nadezhda Mendes da Rocha, entre outros figurões. Elas nasceram no Ciclo de Inovação Aberta, área de pesquisa e desenvolvimento que analisa tendências e promove estudos, viagens, relatórios e parcerias com profissionais de referência.
A Portobello mantém ainda o Coletivo Criativo, rede de relacionamento que conecta mais de 42 mil arquitetos e designers cadastrados. O objetivo é ter olhares múltiplos para cocriar produtos a partir de experiências de viagem. Entre os destinos já visitados, estão Copenhague, Reykjavik, Berlim e Doha.
Tecnologia, escala e a arte de antecipar tendências
Para Soso, inovar não é apenas renovar o portfólio, mas “transformar processos, experiências e oferecer soluções que antecipem tendências, traduzindo tudo para a nossa realidade com tecnologia e escala”. Um exemplo são as grandes superfícies cerâmicas trazidas para o mercado brasileiro, que ampliaram as possibilidades dos arquitetos e abriram novos mercados.
O executivo vê a inovação caminhando para três direções principais.
- Personalização baseada em dados próprios
Para entender cada cliente e oferecer soluções sob medida.
- Espaços híbridos
Combinação de loja, experiência e conteúdo, simbolizada pelas flagships.
- Cultura de cocriação
Parcerias entre indústria, varejo e profissionais do setor para entregar novidades constantes — e relevantes.
Inovação focada no cliente
“O ponto de partida sempre é o cliente. É preciso investir em dados próprios para entender de verdade seu comportamento, contar histórias fortes e verdadeiras por trás dos produtos, testar novos formatos em pequena escala, medir tudo e escalar o que funciona. E, acima de tudo, manter a inovação centrada em simplificar a vida do consumidor. Tecnologia que não resolve um problema real não é inovação, é custo.”
Romael Soso, VP corporativo de varejo e inovação do Portobello Grupo e CEO da Portobello Shop
Romael Soso, da Portobello: ‘Tecnologia que não resolve um problema real não é inovação, é custo’
Divulgação

Débora Yuri - UOL para Marcas
A retail media cresce em velocidade muito mais alta do que a média do mercado publicitário. No Brasil, ela movimentou cerca de R$ 3,5 bilhões em 2024 — um salto de 41% em relação ao ano anterior —, segundo o relatório Digital AdSpend, do IAB.
Para 2025, a expectativa de avanço é ainda maior. Essa convergência entre físico e digital, além da importância da experiência sensorial e de narrativas que inspirem ambientes reais, são algumas das apostas do último Trendbook do Portobello Grupo.
“Tudo isso valida a necessidade de ter um ecossistema integrado, que una marketplaces, varejistas parceiros, PDV físico, influenciadores e nossos canais proprietários”, diz Romael Soso, VP corporativo de varejo e inovação da companhia e CEO da Portobello Shop.
O papel dessa mídia é gerar lembrança e preferência de marca na hora certa — e, ao mesmo tempo, mensurar com precisão o retorno dos investimentos, condição cada vez mais exigida na comunicação atual, ele acrescenta.
“Quando integramos mídia e varejo, conseguimos atingir o consumidor exatamente no momento da decisão de compra. No nosso segmento, isso é relevante: estamos falando de um setor em que o cliente pesquisa online, busca inspiração e, muitas vezes, conclui a jornada de forma híbrida.”
Experiências que contam como o produto
A partir desses insights, o grupo vem fortalecendo sua governança de dados e investindo em formatos que combinam presença digital, retail media, mídia in-store, parcerias com influenciadores e conteúdo proprietário.
“Usamos as tendências de mercado para embasar decisões, mas também aprendemos com nossos próprios resultados para evoluir”, afirma Soso. “No setor de casa e decoração — em que a experiência conta tanto quanto o produto —, integrar varejo e mídia deixou de ser uma opção e passou a ser um diferencial estratégico.”
Em parceria com a Leroy Merlin, a Portobello criou um projeto que coloca a marca num espaço privilegiado dentro do ecossistema da varejista. A iniciativa começou com a abertura de uma loja no site, dedicada a apresentar o portfólio, inspirar o consumidor e facilitar a jornada de compra. Ativações físicas com o designer Marcelo Rosenbaum, que apresentou a primeira collab do canal de revenda, também foram executadas.
Apenas no ambiente digital da Leroy Merlin, a loja virtual da Portobello registrou aumento de cerca de 20% nas visitas e crescimento de 37,6% nas vendas. “Esses números comprovam que investir em retail media é um caminho potente para fortalecer o relacionamento com o consumidor e gerar resultados concretos para o negócio”, resume o executivo.
Linhas assinadas por arquitetos e designers referência
Presente no DNA e um dos pilares que definem a empresa, a inovação permeia boa parte de suas estratégias. “Acreditamos que o varejo de materiais de construção precisa ir além da exposição de produtos”, diz o VP, citando diversas linhas assinadas por arquitetos, designers e artistas importantes do mercado.
Já foram lançadas cocriações com Isay Weinfeld, Vik Muniz, Cecilie Manz, Hideko Honma, Paulo e Nadezhda Mendes da Rocha, entre outros figurões. Elas nasceram no Ciclo de Inovação Aberta, área de pesquisa e desenvolvimento que analisa tendências e promove estudos, viagens, relatórios e parcerias com profissionais de referência.
A Portobello mantém ainda o Coletivo Criativo, rede de relacionamento que conecta mais de 42 mil arquitetos e designers cadastrados. O objetivo é ter olhares múltiplos para cocriar produtos a partir de experiências de viagem. Entre os destinos já visitados, estão Copenhague, Reykjavik, Berlim e Doha.
Tecnologia, escala e a arte de antecipar tendências
Para Soso, inovar não é apenas renovar o portfólio, mas “transformar processos, experiências e oferecer soluções que antecipem tendências, traduzindo tudo para a nossa realidade com tecnologia e escala”. Um exemplo são as grandes superfícies cerâmicas trazidas para o mercado brasileiro, que ampliaram as possibilidades dos arquitetos e abriram novos mercados.
O executivo vê a inovação caminhando para três direções principais.
- Personalização baseada em dados próprios
Para entender cada cliente e oferecer soluções sob medida.
- Espaços híbridos
Combinação de loja, experiência e conteúdo, simbolizada pelas flagships.
- Cultura de cocriação
Parcerias entre indústria, varejo e profissionais do setor para entregar novidades constantes — e relevantes.
Inovação focada no cliente
“O ponto de partida sempre é o cliente. É preciso investir em dados próprios para entender de verdade seu comportamento, contar histórias fortes e verdadeiras por trás dos produtos, testar novos formatos em pequena escala, medir tudo e escalar o que funciona. E, acima de tudo, manter a inovação centrada em simplificar a vida do consumidor. Tecnologia que não resolve um problema real não é inovação, é custo.”
Romael Soso, VP corporativo de varejo e inovação do Portobello Grupo e CEO da Portobello Shop
Romael Soso, da Portobello: ‘Tecnologia que não resolve um problema real não é inovação, é custo’
Divulgação

Débora Yuri - UOL para Marcas
A retail media cresce em velocidade muito mais alta do que a média do mercado publicitário. No Brasil, ela movimentou cerca de R$ 3,5 bilhões em 2024 — um salto de 41% em relação ao ano anterior —, segundo o relatório Digital AdSpend, do IAB.
Para 2025, a expectativa de avanço é ainda maior. Essa convergência entre físico e digital, além da importância da experiência sensorial e de narrativas que inspirem ambientes reais, são algumas das apostas do último Trendbook do Portobello Grupo.
“Tudo isso valida a necessidade de ter um ecossistema integrado, que una marketplaces, varejistas parceiros, PDV físico, influenciadores e nossos canais proprietários”, diz Romael Soso, VP corporativo de varejo e inovação da companhia e CEO da Portobello Shop.
O papel dessa mídia é gerar lembrança e preferência de marca na hora certa — e, ao mesmo tempo, mensurar com precisão o retorno dos investimentos, condição cada vez mais exigida na comunicação atual, ele acrescenta.
“Quando integramos mídia e varejo, conseguimos atingir o consumidor exatamente no momento da decisão de compra. No nosso segmento, isso é relevante: estamos falando de um setor em que o cliente pesquisa online, busca inspiração e, muitas vezes, conclui a jornada de forma híbrida.”
Experiências que contam como o produto
A partir desses insights, o grupo vem fortalecendo sua governança de dados e investindo em formatos que combinam presença digital, retail media, mídia in-store, parcerias com influenciadores e conteúdo proprietário.
“Usamos as tendências de mercado para embasar decisões, mas também aprendemos com nossos próprios resultados para evoluir”, afirma Soso. “No setor de casa e decoração — em que a experiência conta tanto quanto o produto —, integrar varejo e mídia deixou de ser uma opção e passou a ser um diferencial estratégico.”
Em parceria com a Leroy Merlin, a Portobello criou um projeto que coloca a marca num espaço privilegiado dentro do ecossistema da varejista. A iniciativa começou com a abertura de uma loja no site, dedicada a apresentar o portfólio, inspirar o consumidor e facilitar a jornada de compra. Ativações físicas com o designer Marcelo Rosenbaum, que apresentou a primeira collab do canal de revenda, também foram executadas.
Apenas no ambiente digital da Leroy Merlin, a loja virtual da Portobello registrou aumento de cerca de 20% nas visitas e crescimento de 37,6% nas vendas. “Esses números comprovam que investir em retail media é um caminho potente para fortalecer o relacionamento com o consumidor e gerar resultados concretos para o negócio”, resume o executivo.
Linhas assinadas por arquitetos e designers referência
Presente no DNA e um dos pilares que definem a empresa, a inovação permeia boa parte de suas estratégias. “Acreditamos que o varejo de materiais de construção precisa ir além da exposição de produtos”, diz o VP, citando diversas linhas assinadas por arquitetos, designers e artistas importantes do mercado.
Já foram lançadas cocriações com Isay Weinfeld, Vik Muniz, Cecilie Manz, Hideko Honma, Paulo e Nadezhda Mendes da Rocha, entre outros figurões. Elas nasceram no Ciclo de Inovação Aberta, área de pesquisa e desenvolvimento que analisa tendências e promove estudos, viagens, relatórios e parcerias com profissionais de referência.
A Portobello mantém ainda o Coletivo Criativo, rede de relacionamento que conecta mais de 42 mil arquitetos e designers cadastrados. O objetivo é ter olhares múltiplos para cocriar produtos a partir de experiências de viagem. Entre os destinos já visitados, estão Copenhague, Reykjavik, Berlim e Doha.
Tecnologia, escala e a arte de antecipar tendências
Para Soso, inovar não é apenas renovar o portfólio, mas “transformar processos, experiências e oferecer soluções que antecipem tendências, traduzindo tudo para a nossa realidade com tecnologia e escala”. Um exemplo são as grandes superfícies cerâmicas trazidas para o mercado brasileiro, que ampliaram as possibilidades dos arquitetos e abriram novos mercados.
O executivo vê a inovação caminhando para três direções principais.
- Personalização baseada em dados próprios
Para entender cada cliente e oferecer soluções sob medida.
- Espaços híbridos
Combinação de loja, experiência e conteúdo, simbolizada pelas flagships.
- Cultura de cocriação
Parcerias entre indústria, varejo e profissionais do setor para entregar novidades constantes — e relevantes.
Inovação focada no cliente
“O ponto de partida sempre é o cliente. É preciso investir em dados próprios para entender de verdade seu comportamento, contar histórias fortes e verdadeiras por trás dos produtos, testar novos formatos em pequena escala, medir tudo e escalar o que funciona. E, acima de tudo, manter a inovação centrada em simplificar a vida do consumidor. Tecnologia que não resolve um problema real não é inovação, é custo.”
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