Insights|22 maio, 2025|

Brasileiros amam WhatsApp, Instagram e streaming

Créditos da Imagem: AdobeStock

Créditos da Imagem: AdobeStock

De Fernanda Bottoni, em Portugal - UOL para Marcas

Praticamente todos os brasileiros (98%) que têm smartphone já baixaram um app, mas apenas 17% pagaram por um download nos últimos 12 meses. Essa é uma das conclusões do estudo “Uso de apps no Brasil”, desenvolvido por Mobile Time e Opinion Box.

Ao entrevistar 2.019 pessoas com 16 anos ou mais, que têm smartphone e acesso à Internet, o levantamento indicou que os brasileiros têm uma relação estável (e intensa) com os aplicativos em geral. Entre os entrevistados, 31% dos instalaram um app há menos de 24 horas. Outros 50% fizeram isso há mais de 24 horas, mas há menos de um mês.

E a frequência de desinstalação também é relevante: 28% desinstalaram um app há menos de 24 horas, 49% desinstalaram há mais de 24 horas e menos de um mês.

O que vai na tela inicial

O estudo chama a atenção para o fato de 84% dos entrevistados manterem o app de realização de chamadas na tela inicial do celular. Ou seja, o aparelho ainda é muito usado, sim, como telefone.

O aplicativo de SMS tem uma proporção é menor, de 77%, mas o estudo considera que seu uso ainda seja relevante, o que pode ser um bom sinal para as operadoras interessadas em investir no RCS (SMS aprimorado).

Entre os apps mais utilizados, o WhatsApp é o número um, citado como o aberto mais vezes ao longo do dia por 51% dos entrevistados. Ele é também o aplicativo (entre os que são baixados pelos usuários) mais presente na homescreen nacional, aparecendo em 53% dos aparelhos. E tem mais: ele seria a escolha de 47% dos brasileiros se eles tivessem de escolher apenas um aplicativo para ter no celular.

O ranking dos apps mais populares na homescreen segue com Instagram (48%), Facebook (28%), YouTube (15%), Nubank (14%), Uber (12%), TikTok (11%), Shopee (11%), Spotify (10%) e Gmail (10%). O estudo observa que, pela primeira vez, um app de marketplace digital (Shopee) supera 10% de presença na homescreen.

Quando a pergunta é onde o brasileiro passa mais tempo ao longo do dia, o campeão é Instagram, citado por 34% dos entrevistados. Em seguida vêm WhatsApp (27%), YouTube (8%) e TikTok (6%).

Ranking das redes sociais

Entre os apps de redes sociais, o Instagram é líder absoluto: está em 91% dos smartphones brasileiros, com maior presença entre mulheres (94%) e nas classes A, B e C (93%).

Facebook ainda é a segunda rede social mais presente (está em 76% dos smartphones), mas apresenta tendência de queda (era 79% um ano antes). Predomina entre pessoas com 50 anos ou mais (86%) e nas classes C, D e E (78%).

O TikTok, por sua vez, foi o app que mais cresceu nos últimos 12 meses, aumentando sua base de 40% para 46%. Ele é mais presente entre jovens de 16 a 29 anos (61%) e mulheres (50%).

Mais streaming e jogos

O estudo indica que mais brasileiros estão assinando serviços pagos de streaming de filmes e séries. Hoje, a proporção é de 68% – e era de 64% há um ano. O hábito é mais comum nas classes A e B (77%).

Netflix continua sendo o serviço de streaming de vídeo mais popular, com 75% dos assinantes, embora tenha apresentado uma queda relação ao ano anterior (quando tinha 80%). Outros serviços populares são Amazon Prime Video (46%), Disney+ (26%) e GloboPlay (23%).

O uso de streaming de música também aumentou, passando de 65% para 69% em um ano. Spotify é o mais utilizado, apontado por 63% dos usuários (há um ano, a fatia era de 60%).

Com publicidade ou sem?

O estudo mostrou ainda que, entre os entrevistados, 61% preferem aplicativos gratuitos e sem publicidade (formato freemium), mesmo que tenham recursos limitados. Esse é o modelo adotado pelos apps de inteligência artificial generativa, como o ChatGPT, e pelo Telegram, por exemplo.

Do outro lado, apenas 16% preferem pagar pelo app para que ele não tenha publicidade e garanta a não comercialização de dados pessoais. Os outros 23% são fãs de apps totalmente gratuitos, mesmo que tenham publicidade e que comercializem seus dados pessoais.

Outro detalhe interessante é que, entre os brasileiros que já baixaram um app (98%), a proporção daqueles que realizou compras de produtos ou serviços digitais dentro do aplicativo subiu de 52% para 56% em um ano.

Como é previsível, o hábito é mais comum entre os jovens de 16 a 29 anos (63%), do que nos grupos de 30 a 49 anos (58%) e de 50 anos ou mais (48%).

O estudo indica ainda que 63% dos brasileiros utilizaram comandos de voz no smartphone nos últimos 12 meses para fazer ligações, tocar músicas ou realizar buscas.

O UOL conecta cada pessoa ao seu universo e cada marca ao seu target

Insights|22 maio, 2025|

Brasileiros amam WhatsApp, Instagram e streaming

Créditos da Imagem: AdobeStock

Créditos da Imagem: AdobeStock

De Fernanda Bottoni, em Portugal - UOL para Marcas

Praticamente todos os brasileiros (98%) que têm smartphone já baixaram um app, mas apenas 17% pagaram por um download nos últimos 12 meses. Essa é uma das conclusões do estudo “Uso de apps no Brasil”, desenvolvido por Mobile Time e Opinion Box.

Ao entrevistar 2.019 pessoas com 16 anos ou mais, que têm smartphone e acesso à Internet, o levantamento indicou que os brasileiros têm uma relação estável (e intensa) com os aplicativos em geral. Entre os entrevistados, 31% dos instalaram um app há menos de 24 horas. Outros 50% fizeram isso há mais de 24 horas, mas há menos de um mês.

E a frequência de desinstalação também é relevante: 28% desinstalaram um app há menos de 24 horas, 49% desinstalaram há mais de 24 horas e menos de um mês.

O que vai na tela inicial

O estudo chama a atenção para o fato de 84% dos entrevistados manterem o app de realização de chamadas na tela inicial do celular. Ou seja, o aparelho ainda é muito usado, sim, como telefone.

O aplicativo de SMS tem uma proporção é menor, de 77%, mas o estudo considera que seu uso ainda seja relevante, o que pode ser um bom sinal para as operadoras interessadas em investir no RCS (SMS aprimorado).

Entre os apps mais utilizados, o WhatsApp é o número um, citado como o aberto mais vezes ao longo do dia por 51% dos entrevistados. Ele é também o aplicativo (entre os que são baixados pelos usuários) mais presente na homescreen nacional, aparecendo em 53% dos aparelhos. E tem mais: ele seria a escolha de 47% dos brasileiros se eles tivessem de escolher apenas um aplicativo para ter no celular.

O ranking dos apps mais populares na homescreen segue com Instagram (48%), Facebook (28%), YouTube (15%), Nubank (14%), Uber (12%), TikTok (11%), Shopee (11%), Spotify (10%) e Gmail (10%). O estudo observa que, pela primeira vez, um app de marketplace digital (Shopee) supera 10% de presença na homescreen.

Quando a pergunta é onde o brasileiro passa mais tempo ao longo do dia, o campeão é Instagram, citado por 34% dos entrevistados. Em seguida vêm WhatsApp (27%), YouTube (8%) e TikTok (6%).

Ranking das redes sociais

Entre os apps de redes sociais, o Instagram é líder absoluto: está em 91% dos smartphones brasileiros, com maior presença entre mulheres (94%) e nas classes A, B e C (93%).

Facebook ainda é a segunda rede social mais presente (está em 76% dos smartphones), mas apresenta tendência de queda (era 79% um ano antes). Predomina entre pessoas com 50 anos ou mais (86%) e nas classes C, D e E (78%).

O TikTok, por sua vez, foi o app que mais cresceu nos últimos 12 meses, aumentando sua base de 40% para 46%. Ele é mais presente entre jovens de 16 a 29 anos (61%) e mulheres (50%).

Mais streaming e jogos

O estudo indica que mais brasileiros estão assinando serviços pagos de streaming de filmes e séries. Hoje, a proporção é de 68% – e era de 64% há um ano. O hábito é mais comum nas classes A e B (77%).

Netflix continua sendo o serviço de streaming de vídeo mais popular, com 75% dos assinantes, embora tenha apresentado uma queda relação ao ano anterior (quando tinha 80%). Outros serviços populares são Amazon Prime Video (46%), Disney+ (26%) e GloboPlay (23%).

O uso de streaming de música também aumentou, passando de 65% para 69% em um ano. Spotify é o mais utilizado, apontado por 63% dos usuários (há um ano, a fatia era de 60%).

Com publicidade ou sem?

O estudo mostrou ainda que, entre os entrevistados, 61% preferem aplicativos gratuitos e sem publicidade (formato freemium), mesmo que tenham recursos limitados. Esse é o modelo adotado pelos apps de inteligência artificial generativa, como o ChatGPT, e pelo Telegram, por exemplo.

Do outro lado, apenas 16% preferem pagar pelo app para que ele não tenha publicidade e garanta a não comercialização de dados pessoais. Os outros 23% são fãs de apps totalmente gratuitos, mesmo que tenham publicidade e que comercializem seus dados pessoais.

Outro detalhe interessante é que, entre os brasileiros que já baixaram um app (98%), a proporção daqueles que realizou compras de produtos ou serviços digitais dentro do aplicativo subiu de 52% para 56% em um ano.

Como é previsível, o hábito é mais comum entre os jovens de 16 a 29 anos (63%), do que nos grupos de 30 a 49 anos (58%) e de 50 anos ou mais (48%).

O estudo indica ainda que 63% dos brasileiros utilizaram comandos de voz no smartphone nos últimos 12 meses para fazer ligações, tocar músicas ou realizar buscas.

O UOL conecta cada pessoa ao seu universo e cada marca ao seu target

Insights|22 maio, 2025|

Brasileiros amam WhatsApp, Instagram e streaming

Créditos da Imagem: AdobeStock

Créditos da Imagem: AdobeStock

De Fernanda Bottoni, em Portugal - UOL para Marcas

Praticamente todos os brasileiros (98%) que têm smartphone já baixaram um app, mas apenas 17% pagaram por um download nos últimos 12 meses. Essa é uma das conclusões do estudo “Uso de apps no Brasil”, desenvolvido por Mobile Time e Opinion Box.

Ao entrevistar 2.019 pessoas com 16 anos ou mais, que têm smartphone e acesso à Internet, o levantamento indicou que os brasileiros têm uma relação estável (e intensa) com os aplicativos em geral. Entre os entrevistados, 31% dos instalaram um app há menos de 24 horas. Outros 50% fizeram isso há mais de 24 horas, mas há menos de um mês.

E a frequência de desinstalação também é relevante: 28% desinstalaram um app há menos de 24 horas, 49% desinstalaram há mais de 24 horas e menos de um mês.

O que vai na tela inicial

O estudo chama a atenção para o fato de 84% dos entrevistados manterem o app de realização de chamadas na tela inicial do celular. Ou seja, o aparelho ainda é muito usado, sim, como telefone.

O aplicativo de SMS tem uma proporção é menor, de 77%, mas o estudo considera que seu uso ainda seja relevante, o que pode ser um bom sinal para as operadoras interessadas em investir no RCS (SMS aprimorado).

Entre os apps mais utilizados, o WhatsApp é o número um, citado como o aberto mais vezes ao longo do dia por 51% dos entrevistados. Ele é também o aplicativo (entre os que são baixados pelos usuários) mais presente na homescreen nacional, aparecendo em 53% dos aparelhos. E tem mais: ele seria a escolha de 47% dos brasileiros se eles tivessem de escolher apenas um aplicativo para ter no celular.

O ranking dos apps mais populares na homescreen segue com Instagram (48%), Facebook (28%), YouTube (15%), Nubank (14%), Uber (12%), TikTok (11%), Shopee (11%), Spotify (10%) e Gmail (10%). O estudo observa que, pela primeira vez, um app de marketplace digital (Shopee) supera 10% de presença na homescreen.

Quando a pergunta é onde o brasileiro passa mais tempo ao longo do dia, o campeão é Instagram, citado por 34% dos entrevistados. Em seguida vêm WhatsApp (27%), YouTube (8%) e TikTok (6%).

Ranking das redes sociais

Entre os apps de redes sociais, o Instagram é líder absoluto: está em 91% dos smartphones brasileiros, com maior presença entre mulheres (94%) e nas classes A, B e C (93%).

Facebook ainda é a segunda rede social mais presente (está em 76% dos smartphones), mas apresenta tendência de queda (era 79% um ano antes). Predomina entre pessoas com 50 anos ou mais (86%) e nas classes C, D e E (78%).

O TikTok, por sua vez, foi o app que mais cresceu nos últimos 12 meses, aumentando sua base de 40% para 46%. Ele é mais presente entre jovens de 16 a 29 anos (61%) e mulheres (50%).

Mais streaming e jogos

O estudo indica que mais brasileiros estão assinando serviços pagos de streaming de filmes e séries. Hoje, a proporção é de 68% – e era de 64% há um ano. O hábito é mais comum nas classes A e B (77%).

Netflix continua sendo o serviço de streaming de vídeo mais popular, com 75% dos assinantes, embora tenha apresentado uma queda relação ao ano anterior (quando tinha 80%). Outros serviços populares são Amazon Prime Video (46%), Disney+ (26%) e GloboPlay (23%).

O uso de streaming de música também aumentou, passando de 65% para 69% em um ano. Spotify é o mais utilizado, apontado por 63% dos usuários (há um ano, a fatia era de 60%).

Com publicidade ou sem?

O estudo mostrou ainda que, entre os entrevistados, 61% preferem aplicativos gratuitos e sem publicidade (formato freemium), mesmo que tenham recursos limitados. Esse é o modelo adotado pelos apps de inteligência artificial generativa, como o ChatGPT, e pelo Telegram, por exemplo.

Do outro lado, apenas 16% preferem pagar pelo app para que ele não tenha publicidade e garanta a não comercialização de dados pessoais. Os outros 23% são fãs de apps totalmente gratuitos, mesmo que tenham publicidade e que comercializem seus dados pessoais.

Outro detalhe interessante é que, entre os brasileiros que já baixaram um app (98%), a proporção daqueles que realizou compras de produtos ou serviços digitais dentro do aplicativo subiu de 52% para 56% em um ano.

Como é previsível, o hábito é mais comum entre os jovens de 16 a 29 anos (63%), do que nos grupos de 30 a 49 anos (58%) e de 50 anos ou mais (48%).

O estudo indica ainda que 63% dos brasileiros utilizaram comandos de voz no smartphone nos últimos 12 meses para fazer ligações, tocar músicas ou realizar buscas.

O UOL conecta cada pessoa ao seu universo e cada marca ao seu target