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Mais jogado que Candy Crush, Free Fire consolida popularidade no mobile 

Imagem: Divulgação

No mapa para ação de marcas nos eSports, mais um game dá demonstrações de abrir um cenário fértil no país. Garena Free Fire, ou Free Fire, o jogo mobile estilo battle royale (batalha de sobrevivência) tem caído nas graças do público brasileiro, e vem se estabelecendo no cenário competitivo, o que abre possibilidades de patrocínios de times e geração de conteúdo.

Segundo a pesquisa “Uso de apps no Brasil”, de junho de 2019, da Panorama Mobile, Free Fire é o game mais jogado no país. É a primeira vez desde o início do levantamento que um game supera Candy Crush Saga. Já o relatório da empresa de análise Sensor Tower apontou que, em 2018, Free Fire foi o aplicativo mais baixado no país, à frente de apps como Netflix e Tinder.

Tanta popularidade se explica em parte pelo formato do jogo. Free Fire é “free to play”, ou seja, é grátis para jogar, e lucra com a venda de acessórios para customização de personagens. Além disso, as partidas são rápidas, acabam em cerca de 15 minutos, permitindo que o jogo se insira em momentos diversos na rotina dos jogadores.

O game ainda exige menos memória que seus concorrentes para rodar nos dispositivos, o que o torna inclusivo para boa parte do público brasileiro. Enquanto Fortnite pede um aparelho com, no mínimo, 2GB de RAM, e armazenamento acima de 1GB, Free Fire funciona bem em smartphones com 1GB de RAM, e precisa de pouco mais de 600 MB de espaço.

Brasil será sede de mundiais

No cenário de eSports, Free Fire ganhou força por aqui este ano. Com o lançamento do Free Fire Pro League Brazil, campeonato realizado pela desenvolvedora Garena, os competidores ganharam diversas temporadas no ano, com finais em São Paulo. Além disso, o torneio abriu as portas para a cena internacional: garante vagas para o Pro League, o campeonato mundial, que terá sua partida final disputada no Rio de Janeiro este ano. Outra competição internacional, o Free Fire World Series, também conhecerá sua equipe vencedora na cidade maravilhosa.

Com tanto movimento, equipes profissionais relevantes no meio, como INTZ, Vivo Keyd e Red Canids Kalunga, já dispõem de times especializados disputando os primeiros lugares. E o circuito também já abriu espaço para revelações, como a equipe New X, vencedora da segunda temporada brasileira.

Embora nenhum time daqui tenha saído vitorioso ainda nos torneios internacionais de Free Fire, o melhor jogador do mundo é do Brasil. Ariano “Kronos” Ferreira, da equipe GPS Veteranos, recebeu a honra em campeonato realizado em abril na Tailândia. Hoje, ele é contratado da Vivo Keyd.


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