_Branding

Como melhorar a performance do seu native advertising

Imagem: Shutterstock

O native advertising caiu no gosto das marcas. Por ser um anúncio integrado ao layout do site, é uma forma não-intrusiva de chegar ao target. Além disso, tem alto potencial para gerar engajamento em relação a outros formatos, já que, por possuir as mesmas características gráficas do site original, gera maior identificação. Para garantir uma melhor performance, a campanha de oferta precisa ter uma estratégia alinhada com toda a jornada do consumidor: contar com criativos interessantes, oferecer uma plataforma de vendas amigável e fazer medição adequada.

Antes do clique

É simples produzir um native ad. A marca pode produzir o próprio criativo, mas uma forma de garantir a qualidade é aproveitar a expertise dos publishers onde a campanha está sendo veiculada. No UOL, quando a produção fica por conta da equipe de Native UOL, a performance é 30% superior em relação às peças criadas pelas agências/clientes. Além de permitir muitas combinações sem custos adicionais, de fácil otimização e amplo inventário.

Na hora de produzir os criativos de native ad, é preciso que eles sejam atrativos para incentivar o clique. Para isso, o uso de fotos e mensagens adequadas é indispensável. Apostar na variedade dos criativos é um caminho para entender como seu target reage a determinados estímulos e otimizar o investimento da campanha.

Outra questão é atentar-se ao call to action. Se o objetivo da campanha é gerar leads, por exemplo, é necessário que isso esteja claro na peça. Já, se a ideia for levar a oferta de produtos, os criativos têm de destacar preço, desconto, frete grátis, etc. A escolha das imagens também tem grande influência. Invista nas que mostram pessoas, ou que apresentem a oferta de modo envolvente e preciso. Fotos desfocadas, pequenas demais e com muito texto têm baixo CTR (veja guia de boas práticas).

Fluxo de compras

Se a campanha leva a uma loja virtual de ofertas de produtos, é vital estar atento ao fluxo de compras do e-commerce para não perder o consumidor que você acabou de atrair para a sua página. A plataforma precisa ter um fluxo facilitado, amigável, simples e, principalmente, ser planejado para melhor experiência do usuário. Quanto menos etapas e telas, melhor.

Se alguma das telas provoca a hesitação do consumidor, se faltam informações essenciais no carrinho de compras, ou se dá erro na hora da transação, as chances de conversão se reduzem. É importante ainda ter atenção ao layout da página de compras. Se as informações estão dispostas de forma confusa, com botões pouco visíveis, a venda corre risco. Quanto mais fluido for o fluxo de vendas, melhor a performance.

Otimização

Já no caso de um native ad que leva a uma página de cadastros, por exemplo, a landing page de destino deve estar otimizada para receber a audiência. Para isso, crie um layout de página alinhado ao objetivo central da campanha. Certifique-se de que os campos de preenchimento e o botão de enviar estão extremamente visíveis. Se, para se cadastrar, o público tiver de passar por mais de uma etapa dentro da página, reveja a estratégia para torná-la mais fluida e simples.

Medição

Por fim, monitore o desempenho da campanha para realinhar as estratégias quando necessário. As páginas que recebem os criativos de native ad são trackeadas de forma que é possível enxergar o comportamento do consumidor desde a visualização, até o clique e a conversão. Num e-commerce, por exemplo, os dados mostram todo o percurso do usuário, desde a página de produtos, passando pelo carrinho de compras até a página final de sucesso da transação.

Com isso, se o consumidor abandonou a compra antes de concluir, é possível saber em que momento houve a desistência e fazer as correções na loja online. Já numa landing page, o monitoramento permite detectar do início ao fim a geração do lead, e também o momento de desistência no preenchimento do cadastro. Para isso, é necessário efetuar o trackeamento de todas as páginas do site, para identificar pontos a seres melhorados em sua estrutura de navegação. E, se existir um pixel de trackeamento do publisher nas páginas, fica simples identificar com precisão a performance das campanhas no nível dos criativos para melhor otimizá-los.


Quem faz os conteúdos UOL para Marcas:

Apuração e redação: Renata Gama / Edição e redes sociais: Raphaella Francisco / Arte: Pedro Crastechini
Gerente responsável: Marina Assis / Gerente Geral: Karen Cunsolo