Oferecer uma Educação life centric é o que guia hoje negócios e estratégias de marketing e comunicação da Cogna Educação – holding detentora de mais de 60 empresas educacionais, entre elas, Kroton, Platos, Saber e Vasta. Isso significa, segundo Leo Queiroz, sócio e VP de Crescimento do grupo, orientar ações não apenas para a venda de produtos, mas pensando em como as marcas da companhia podem estar presentes na jornada educacional das pessoas por toda a vida.
“Quando começou a pandemia, tivemos de rever o negócio em muitos aspectos. A gente mudou nosso propósito, e começou a construir uma empresa diferente. Porque entendemos que somos o único grupo de educação no país que consegue entregar algum serviço educacional para quem nasce até quem chega aos 100 anos”, diz o executivo.
Essa noção vira a chave de posicionamento para todas as marcas do grupo, diz Leo, porque passa a inserir a educação nos mais diversos momentos de vida. “Queremos ajudar as pessoas a construírem o melhor de si. Isso vale para qualquer indivíduo, em qualquer fase da vida. Mediante essa mudança de visão, estamos construindo uma empresa mais pujante e aberta.”
De acordo com ele, a digitalização tem permitido ainda a criação de produtos voltados a necessidades educacionais específicas, tais como alfabetização de jovens e adultos, preparatório para concursos, cursos técnicos, profissionalizantes e de graduação. “Lançamos muitos produtos para que as pessoas pudessem resolver todas as suas questões de aprendizagem, seja com a necessidade de um certificado, diploma, ou um conhecimento específico. Podemos falar: vem para cá, que algum produto educacional pode te ajudar a dar o próximo passo, e isso serve para todas as classes sociais. Estamos ajudando as pessoas a construir as suas histórias.”
Com análise de dados e inteligência artificial – todas as marcas Cogna se integram na mesma plataforma –, a jornada de aprendizagem de cada aluno passou a ser customizada. “A digitalização tem nos ajudado a personalizar o estudo para cada indivíduo e entregar aquilo que ele precisa no momento que precisa. Isso torna a aprendizagem muito mais engajada e dinâmica. No passado, você fazia uma prova, se não passava, voltava do início. Com inteligência artificial, a plataforma propõe exercícios para melhorar no que falhou, para continuar progredindo.”
As estratégias de mídia e marketing também refletem a evolução digital da companhia. “A gente fez uma migração drástica da mídia off para a mídia on, de forma que hoje conseguimos entender muito bem a pessoa com quem estamos falando. Chegamos a tanta sofisticação que somos considerados nível máximo em maturidade digital pelo Google, porque investimos em tecnologia para nos conectar de forma proativa com as pessoas, por meio de análise de dados.”
Além disso, a partir deste ano, todo o trabalho de comunicação, mídia e marketing da Cogna passou a ser realizado dentro de casa, deixando de ser operado por agências. Segundo Leo, hoje a in-house dá conta de produção de conteúdo, compra de mídia, PR, social e campanhas. O objetivo é unificar discurso e visão de negócio.
“Quando trazemos as inteligências de fora para dentro, é para vivenciar essa cultura conosco. Porque o que faz a empresa dar certo são as pessoas. Tendo um time com o mesmo propósito, conseguimos entregar uma coisa muito mais real para o RP, mais assertiva para performance, e para o time que constrói o criativo. Claro que as agências são criativas. Mas aumentou a velocidade de tudo o que a gente faz.”
Até o fim do ano, conforme Leo, o time interno deve colocar na rua uma grande campanha para comunicar o valor life centric da Cogna, focado na marca Anhanguera. A rede ampliou sua grade de cursos e foi escolhida como marca guarda-chuva de soluções educacionais. “Vamos começar a contar essa história, juntando os pontos de uma organização que chegou ao nosso tamanho.”
