SXSW 2025: “Inteligência viva” é destaque entre as tendências anunciadas por Amy Webb

Beyond, ou em português, além. Essa foi a reflexão central do aguardado painel SXSW 25 (South by Southwest), em que a futurista Amy Webb lançou a 18ª edição do Tech Trends Report, desenvolvido pela companhia Future Today Strategy Group (FTSG).
Além dos desdobramentos da Inteligência Artificial – que passa a ter papel de agente e tão logo se transformará em “Inteligência viva” – Webb ressaltou que no mundo atual não basta apenas prever o futuro, é preciso planejar cenários e ter pensamento estratégico para tomar as decisões corretas.
Em outras palavras, as transformações que vivemos hoje irão separar aqueles que sabem se adaptar às mudanças, inclusive às novas tecnologias, daqueles que ainda não conseguem abrir os olhos para as novas possibilidades. “Para algumas organizações, isso abrirá oportunidades sem precedentes em áreas como descoberta de medicamentos, produção de energia e serviços financeiros. Para outras, causará uma desorientação avassaladora, pois a velocidade das mudanças ultrapassará sua capacidade de adaptação. A distância entre líderes e retardatários crescerá drasticamente—não ao longo de décadas, mas de meses”, ressalta Webb.
Dentre as tendências citadas na décima oitava edição do relatório, três se destacam:
“Inteligência viva”
Talvez não seja possível transformar humanos em robôs, mas o contrário está cada vez mais perto de acontecer. Recentemente, uma startup australiana criou o CL1: um pequeno computador com neurônios humanos cultivados a partir de células-tronco. Com o lançamento, a ideia da Cortical Labs é criar uma inteligência artificial biológica.
Em uma tentativa de fazer com que os sistemas artificiais se pareçam cada vez mais com os humanos, uma máquina recebeu uma máscara feita com células reais de pele. Isso demonstra que a capacidade dos robôs em reproduzir pequenas expressões faciais humanoides está cada vez mais próxima de acontecer.
Mas as possibilidades apresentadas por Webb vão muito além das cópias desenvolvidas em laboratório ou das semelhanças físicas. Hoje, a IA ainda não tem o poder de tomar decisões, mas num futuro próximo é quase certo que estes sistemas passem a ter uma capacidade de compreensão equivalente à nossa. Isso pode se tornar realidade por meio da união desta inovação com biotecnologia e sensores. Com o uso destes últimos, já há soluções que permitem ler e traduzir os sinais cerebrais de pessoas que perderam os movimentos e reproduzir essas ações, em protótipos físicos ou avatares de IA generativos.
Segundo o relatório, “essa união fará com que esses sistemas não apenas processem dados, mas também percebam, interpretem e modifiquem seu ambiente em tempo real”.
Máquinas passam a ter capacidade de agir
O modelo de aprendizado de máquina usado em ferramentas como ChatGPT, Gemini e CoPilot também foi apontado no relatório. Large Language Model (LLM), em que a geração e o processamento de texto era a ideia principal, deve sofrer transição para LAM (Large Action Models), modelo em que o aprendizado evolui para a tomada de decisões. Enquanto no LLM, o aprendizado acontece por meio de quantidades enormes de dados, no LAM, as ferramentas aprendem a partir de dados comportamentais capturados por sensores onipresentes.
Se o LLM assustou produtores de conteúdo que pensavam poder perder seus postos de trabalho, agora é a vez da IA assombrar outras funções, pois há ainda os PLAMs (Modelos de Ação Grande Pessoal), que poderão gerenciar tarefas pessoais, negociar acordos e tomar decisões usando como base uma leitura profunda das preferências do usuário.
“Esses sistemas não apenas preveem o que dizer—eles preveem o que fazer, dividindo tarefas complexas em etapas executáveis e tomando decisões em tempo real com base no feedback ambiental”, ressalta o relatório.
Metamateriais
A verdade é que a IA tem colocado muitas áreas da nossa vida no 2x e o desenvolvimento de metamateriais não tem sido diferente, pois usando tecnologia avançada, não há mais um limite do que pode ser desenvolvido. Além disso, o que antes exigia décadas de pesquisa, agora pode ser simulado e otimizado em poucas horas.
Com isso, poderemos ter edifícios autossustentáveis, infraestrutura ultra-resiliente e estruturas adaptativas. Essa mudança já pode ser vista em 2030, ou seja, em menos de cinco anos. Imagine que não será mais impossível pensar em estruturas resistentes a condições climáticas, como terremotos, tornados e furacões.
De acordo com o relatório: “Os edifícios regularão sua própria temperatura, a infraestrutura se adaptará a estresses ambientais e os sistemas de comunicação alcançarão eficiência sem precedentes. (…) Essa mudança criará novos paradigmas de design e forçará as indústrias a repensarem abordagens tradicionais”.
Para saber mais sobre outras tendências apontadas por Webb, baixe o relatório completo aqui.
SXSW 2025: “Inteligência viva” é destaque entre as tendências anunciadas por Amy Webb

Beyond, ou em português, além. Essa foi a reflexão central do aguardado painel SXSW 25 (South by Southwest), em que a futurista Amy Webb lançou a 18ª edição do Tech Trends Report, desenvolvido pela companhia Future Today Strategy Group (FTSG).
Além dos desdobramentos da Inteligência Artificial – que passa a ter papel de agente e tão logo se transformará em “Inteligência viva” – Webb ressaltou que no mundo atual não basta apenas prever o futuro, é preciso planejar cenários e ter pensamento estratégico para tomar as decisões corretas.
Em outras palavras, as transformações que vivemos hoje irão separar aqueles que sabem se adaptar às mudanças, inclusive às novas tecnologias, daqueles que ainda não conseguem abrir os olhos para as novas possibilidades. “Para algumas organizações, isso abrirá oportunidades sem precedentes em áreas como descoberta de medicamentos, produção de energia e serviços financeiros. Para outras, causará uma desorientação avassaladora, pois a velocidade das mudanças ultrapassará sua capacidade de adaptação. A distância entre líderes e retardatários crescerá drasticamente—não ao longo de décadas, mas de meses”, ressalta Webb.
Dentre as tendências citadas na décima oitava edição do relatório, três se destacam:
“Inteligência viva”
Talvez não seja possível transformar humanos em robôs, mas o contrário está cada vez mais perto de acontecer. Recentemente, uma startup australiana criou o CL1: um pequeno computador com neurônios humanos cultivados a partir de células-tronco. Com o lançamento, a ideia da Cortical Labs é criar uma inteligência artificial biológica.
Em uma tentativa de fazer com que os sistemas artificiais se pareçam cada vez mais com os humanos, uma máquina recebeu uma máscara feita com células reais de pele. Isso demonstra que a capacidade dos robôs em reproduzir pequenas expressões faciais humanoides está cada vez mais próxima de acontecer.
Mas as possibilidades apresentadas por Webb vão muito além das cópias desenvolvidas em laboratório ou das semelhanças físicas. Hoje, a IA ainda não tem o poder de tomar decisões, mas num futuro próximo é quase certo que estes sistemas passem a ter uma capacidade de compreensão equivalente à nossa. Isso pode se tornar realidade por meio da união desta inovação com biotecnologia e sensores. Com o uso destes últimos, já há soluções que permitem ler e traduzir os sinais cerebrais de pessoas que perderam os movimentos e reproduzir essas ações, em protótipos físicos ou avatares de IA generativos.
Segundo o relatório, “essa união fará com que esses sistemas não apenas processem dados, mas também percebam, interpretem e modifiquem seu ambiente em tempo real”.
Máquinas passam a ter capacidade de agir
O modelo de aprendizado de máquina usado em ferramentas como ChatGPT, Gemini e CoPilot também foi apontado no relatório. Large Language Model (LLM), em que a geração e o processamento de texto era a ideia principal, deve sofrer transição para LAM (Large Action Models), modelo em que o aprendizado evolui para a tomada de decisões. Enquanto no LLM, o aprendizado acontece por meio de quantidades enormes de dados, no LAM, as ferramentas aprendem a partir de dados comportamentais capturados por sensores onipresentes.
Se o LLM assustou produtores de conteúdo que pensavam poder perder seus postos de trabalho, agora é a vez da IA assombrar outras funções, pois há ainda os PLAMs (Modelos de Ação Grande Pessoal), que poderão gerenciar tarefas pessoais, negociar acordos e tomar decisões usando como base uma leitura profunda das preferências do usuário.
“Esses sistemas não apenas preveem o que dizer—eles preveem o que fazer, dividindo tarefas complexas em etapas executáveis e tomando decisões em tempo real com base no feedback ambiental”, ressalta o relatório.
Metamateriais
A verdade é que a IA tem colocado muitas áreas da nossa vida no 2x e o desenvolvimento de metamateriais não tem sido diferente, pois usando tecnologia avançada, não há mais um limite do que pode ser desenvolvido. Além disso, o que antes exigia décadas de pesquisa, agora pode ser simulado e otimizado em poucas horas.
Com isso, poderemos ter edifícios autossustentáveis, infraestrutura ultra-resiliente e estruturas adaptativas. Essa mudança já pode ser vista em 2030, ou seja, em menos de cinco anos. Imagine que não será mais impossível pensar em estruturas resistentes a condições climáticas, como terremotos, tornados e furacões.
De acordo com o relatório: “Os edifícios regularão sua própria temperatura, a infraestrutura se adaptará a estresses ambientais e os sistemas de comunicação alcançarão eficiência sem precedentes. (…) Essa mudança criará novos paradigmas de design e forçará as indústrias a repensarem abordagens tradicionais”.
Para saber mais sobre outras tendências apontadas por Webb, baixe o relatório completo aqui.
SXSW 2025: “Inteligência viva” é destaque entre as tendências anunciadas por Amy Webb

Beyond, ou em português, além. Essa foi a reflexão central do aguardado painel SXSW 25 (South by Southwest), em que a futurista Amy Webb lançou a 18ª edição do Tech Trends Report, desenvolvido pela companhia Future Today Strategy Group (FTSG).
Além dos desdobramentos da Inteligência Artificial – que passa a ter papel de agente e tão logo se transformará em “Inteligência viva” – Webb ressaltou que no mundo atual não basta apenas prever o futuro, é preciso planejar cenários e ter pensamento estratégico para tomar as decisões corretas.
Em outras palavras, as transformações que vivemos hoje irão separar aqueles que sabem se adaptar às mudanças, inclusive às novas tecnologias, daqueles que ainda não conseguem abrir os olhos para as novas possibilidades. “Para algumas organizações, isso abrirá oportunidades sem precedentes em áreas como descoberta de medicamentos, produção de energia e serviços financeiros. Para outras, causará uma desorientação avassaladora, pois a velocidade das mudanças ultrapassará sua capacidade de adaptação. A distância entre líderes e retardatários crescerá drasticamente—não ao longo de décadas, mas de meses”, ressalta Webb.
Dentre as tendências citadas na décima oitava edição do relatório, três se destacam:
“Inteligência viva”
Talvez não seja possível transformar humanos em robôs, mas o contrário está cada vez mais perto de acontecer. Recentemente, uma startup australiana criou o CL1: um pequeno computador com neurônios humanos cultivados a partir de células-tronco. Com o lançamento, a ideia da Cortical Labs é criar uma inteligência artificial biológica.
Em uma tentativa de fazer com que os sistemas artificiais se pareçam cada vez mais com os humanos, uma máquina recebeu uma máscara feita com células reais de pele. Isso demonstra que a capacidade dos robôs em reproduzir pequenas expressões faciais humanoides está cada vez mais próxima de acontecer.
Mas as possibilidades apresentadas por Webb vão muito além das cópias desenvolvidas em laboratório ou das semelhanças físicas. Hoje, a IA ainda não tem o poder de tomar decisões, mas num futuro próximo é quase certo que estes sistemas passem a ter uma capacidade de compreensão equivalente à nossa. Isso pode se tornar realidade por meio da união desta inovação com biotecnologia e sensores. Com o uso destes últimos, já há soluções que permitem ler e traduzir os sinais cerebrais de pessoas que perderam os movimentos e reproduzir essas ações, em protótipos físicos ou avatares de IA generativos.
Segundo o relatório, “essa união fará com que esses sistemas não apenas processem dados, mas também percebam, interpretem e modifiquem seu ambiente em tempo real”.
Máquinas passam a ter capacidade de agir
O modelo de aprendizado de máquina usado em ferramentas como ChatGPT, Gemini e CoPilot também foi apontado no relatório. Large Language Model (LLM), em que a geração e o processamento de texto era a ideia principal, deve sofrer transição para LAM (Large Action Models), modelo em que o aprendizado evolui para a tomada de decisões. Enquanto no LLM, o aprendizado acontece por meio de quantidades enormes de dados, no LAM, as ferramentas aprendem a partir de dados comportamentais capturados por sensores onipresentes.
Se o LLM assustou produtores de conteúdo que pensavam poder perder seus postos de trabalho, agora é a vez da IA assombrar outras funções, pois há ainda os PLAMs (Modelos de Ação Grande Pessoal), que poderão gerenciar tarefas pessoais, negociar acordos e tomar decisões usando como base uma leitura profunda das preferências do usuário.
“Esses sistemas não apenas preveem o que dizer—eles preveem o que fazer, dividindo tarefas complexas em etapas executáveis e tomando decisões em tempo real com base no feedback ambiental”, ressalta o relatório.
Metamateriais
A verdade é que a IA tem colocado muitas áreas da nossa vida no 2x e o desenvolvimento de metamateriais não tem sido diferente, pois usando tecnologia avançada, não há mais um limite do que pode ser desenvolvido. Além disso, o que antes exigia décadas de pesquisa, agora pode ser simulado e otimizado em poucas horas.
Com isso, poderemos ter edifícios autossustentáveis, infraestrutura ultra-resiliente e estruturas adaptativas. Essa mudança já pode ser vista em 2030, ou seja, em menos de cinco anos. Imagine que não será mais impossível pensar em estruturas resistentes a condições climáticas, como terremotos, tornados e furacões.
De acordo com o relatório: “Os edifícios regularão sua própria temperatura, a infraestrutura se adaptará a estresses ambientais e os sistemas de comunicação alcançarão eficiência sem precedentes. (…) Essa mudança criará novos paradigmas de design e forçará as indústrias a repensarem abordagens tradicionais”.
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