As pessoas estão cientes de que as escolhas de transporte e moradia impactam no meio ambiente e esperam que empresas e marcas criem modos mais responsáveis de consumo no setor. É o que mostra o “Estudo Mobilidade 2022”, levantamento da equipe de pesquisa do UOL em parceria com a MindMiners.
A pesquisa – disponível ao mercado – busca compreender como o público se relaciona com os meios de transporte e as cidades, seu nível de consciência ambiental nas decisões de mobilidade e moradia, além de identificar impactos da pandemia nesse cenário.
Para 76% das pessoas ouvidas, as empresas deveriam ajudar mais os consumidores a serem responsáveis com o meio ambiente. No que diz respeito ao transporte, 73% se preocupam com a poluição e o congestionamento causados pelos automóveis, 78% acham que veículos menos poluentes deveriam ser mais acessíveis. E 59% se preocupam com o tipo de transporte que utilizam em relação aos danos ambientais
Os carros são os principais responsáveis pela emissão de gases do efeito estufa na visão de 60% dos entrevistados. Porém, uma fatia menor, de 48%, está disposta a pagar mais por veículos que poluam menos. Foram entrevistadas 1 mil pessoas por meio de questionário online, no painel MeSeems, da MindMiners. Os participantes são de todas as regiões do país, das classes ABCD, e foram distribuídos de acordo com a representatividade de perfil do IBGE.
A questão da mobilidade urbana é de relevância crescente e passa por debates centrais no desenho de uma sociedade sustentável. Por tratar do impacto dos meios de transporte no ambiente e também das relações das pessoas com as cidades, é um campo vasto para a atuação de marcas atentas à agenda ESG (Environmental, Social and Governance).
Bicicleta é segundo meio mais presente nos lares
Entre os veículos que os entrevistados mais possuem em casa, o carro lidera com 54%, seguido de bicicleta (33%) e moto (18%). A bike foi a que demonstrou maior potencial de mudança de comportamento de público, já que foi o veículo que mais ganhou novos usuários: 19% disseram que passaram a utilizar o meio durante a pandemia.
No entanto, o ambiente hostil nas cidades para quem pedala é um dos impeditivos. Segundo o estudo, 51% dos entrevistados consideraram a bicicleta como meio de transporte, mas o medo e a falta de segurança são as principais razões para não utilizarem (70%). Faltam políticas públicas e respeito ao ciclista, aponta a pesquisa: 40% acham que não existem políticas públicas que cuidam e se preocupam com ciclofaixas. E 50% acreditam que as ciclofaixas não atendem bem as pessoas que as utilizam.
Para receber a pesquisa completa, entre em contato pelo e-mail publicidade@uol.com.br.