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Pesquisa Materna: mães decidem, mas falta apoio. E elas querem mais informação

Imagem: Reprodução

As mães são as principais decisoras nos lares, muitas sentem falta de apoio financeiro e emocional. E, mesmo sobrecarregadas de múltiplas tarefas, ficam atentas aos meios digitais e querem saber mais sobre maternidade real. Esses são alguns dos achados da pesquisa “Materna – O que pensam e querem as mulheres”. O estudo exclusivo feito a pedido de Universa UOL busca identificar perfis diversos das mães brasileiras e dá base para o projeto editorial “Materna”, que será lançado em março.

Entre as mães entrevistadas, 53% declaram ser as principais tomadoras de decisões em casa. Outras 36% tomam decisões junto com seus parceiros ou parceiras; 7% dizem não participar das decisões e 1% não sabe responder. Conduzido pela área de Consumer Insights do UOL, em parceria com a MindMiners, o levantamento ouviu 1.000 mães conectadas à internet, acima de 18 anos, que estão grávidas ou possuem filhos com até 2 anos de idade, de todas as regiões do país e classes ABCDE.

Quase um terço das respondentes (29%) é mãe solo. E 71% dividem a responsabilidade dos filhos. Para as que cuidam das crias sozinhas, os principais desafios são a falta de apoio financeiro (com 46% das citações); encontrar apoio emocional (39%); organização da rotina com o bebê/filho (37%); conciliar trabalho e cuidados do filho (37%) e falta de rede de apoio (37%).

Que elas estão sobrecarregadas, não é em si uma novidade. Em um estudo realizado pelo PNAD, 73% das mulheres, dizem dedicar mais tempo do que os homens nas tarefas domésticas ou cuidados com filhos, idosos ou outros dependentes. E o estudo Materna buscou mensurar. Na ocupação do tempo para as tarefas diárias, metade diz que passa mais de 9 horas cuidando dos filhos; 53% passam de 2 a 9 horas trabalhando. E 59% dizem ficar de 1 a 5 horas cuidando da casa.

Em meio a essa rotina, as redes sociais estão incorporadas na vida de 95% das mães entrevistadas. A maioria dedica um período significativo para essas interações. Entre as respondentes, 60% disseram ficar entre 1 e 5 horas por dia nas redes. Apenas 5% das mães afirmam não ter tempo ou optam por não utilizar as mídias sociais.

A maioria das entrevistadas (93%) diz que busca ativamente por informações sobre maternidade. E elas buscam esse conhecimento por diversos meios. A principal fonte são os médicos e profissionais de saúde, citados por 45% das respondentes. Em seguida, amigos ou familiares (35%); redes sociais (33%); aplicativos de maternidade (26%) e sites de notícias sobre o tema (25%).

Entre as respondentes, 88% dizem que gostariam de receber mais informações sobre gravidez e maternidade. Os assuntos de maior interesse são alimentação infantil (com 45% das menções), desenvolvimento infantil (41%), educação infantil (37%), saúde mental materna (34%) e cuidados com recém-nascidos (32%). Chama a atenção que, embora saúde mental seja um dos assuntos mais buscados, mães afirmam ter maior dificuldade para encontrar (23%).

Na publicidade, elas gostariam de ver menos estereótipos e mais situações da vida real, como mulheres que, além de mães, têm vários papéis e atividades (38% das menções); mães em situações reais (37%); que trabalham em casa (37%); ou fora de casa (35%) e mães de primeira viagem, que às vezes não sabem bem o que fazer (33%).

Para receber a íntegra da pesquisa, entre em contato pelo e-mail publicidade@uol.com.br.


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