Publicidade deve impulsionar indústria de entretenimento e mídia até 2029
Freepik

Fernanda Bottoni - UOL para Marcas
A indústria global de entretenimento e mídia (E&M) ficou perto de US$ 3 trilhões em receita em 2024 e deve alcançar US$ 3,5 trilhões em 2029. E o principal impulsionador desse crescimento é a publicidade em diversas plataformas. Quem indica é o relatório Global Entertainment & Media Outlook 2025-29, da PwC.
A expectativa é de que o setor cresça a uma taxa média anual composta (CAGR) de 3,7% até 2029. O índice fica acima da média projetada para a economia global, embora esteja abaixo dos níveis registrados antes da pandemia. Segundo o relatório, pesam aqui as incertezas econômicas e o crescimento fraco dos gastos dos consumidores, somados à intensificação da concorrência nacional e internacional no setor.
“À medida que o setor de entretenimento e mídia (E&M) continua sendo impactada pela incerteza econômica mais ampla e pelo consumo contido, a publicidade está se consolidando como a principal força impulsionadora das receitas globais do setor — uma transformação que deve continuar à medida que a IA transforma modelos de distribuição, democratiza a produção de conteúdo, oferece experiências altamente personalizadas e reduz barreiras de entrada”, afirma Bart Spiegel, líder global de entretenimento e mídia da PwC dos Estados Unidos. “A indústria de E&M sempre esteve na vanguarda da inovação tecnológica, mas as empresas precisarão se manter ágeis e proativas para abraçar o futuro e atender aos consumidores em um ecossistema que recompensa a criatividade e o conteúdo sob medida”, complementa.
Publicidade e IA devem impulsionar entretenimento e mídia
Com a desaceleração de produtos pagos ou por assinatura, a expectativa é de que a publicidade seja um dos principais motores de receita global de entretenimento e mídia (E&M).
Entre as três grandes categorias analisadas, que são conectividade, publicidade e consumo, publicidade é a que deve crescer mais rápido, com taxa anual (CAGR) de 6,1%. Isso significa o triplo do crescimento da categoria de consumo, que deve ter taxa anual de 2%.
O estudo indica ainda que as métricas de receita de E&M que mais vão crescer nos próximos cinco anos são todas movidas por publicidade: anúncios em plataformas de varejo (15%), publicidade em vídeo em redes sociais e mobile (15%) e publicidade em streaming de TVs conectadas (14%).
Destaque para formatos digitais
Os formatos digitais, que já responderam por 72% da receita publicitária em 2024, devem atingir 80% em 2029, impulsionados por novas tecnologias como IA e hiperpersonalização.
Entre as áreas de destaque estão publicidade em buscas no e-commerce, que deve passar de 32,7% em 2020 para 45,5% em 2029, e publicidade em videogames, que respondia por 32,8% em 2024 e deve atingir 38,5% em 2029.
O estudo indica que inteligência artificial já impacta essa indústria global de várias maneiras. Por exemplo, ela deve impulsionar o crescimento do segmento de TVs conectadas. Em 2020, ela tinha receita equivalente a apenas 5,9% da publicidade total da TV tradicional. Em 2024, saltou para 22%. E, em 2029, deve representar 45%, atingindo US$ 51 bilhões. O avanço está associado ao aumento do consumo digital e ao potencial da hiperpersonalização por IA para atrair mais usuários.
Distância entre conectividade e publicidade deve diminuir
A PwC destaca que, por enquanto, a conectividade segue como a maior categoria de E&M. Com crescimento de 2,8% ao ano, ela deve atingir US$ 1,3 trilhão em 2029. No entanto, as altas taxas de aumento da publicidade devem reduzir rapidamente a distância entre os gastos com conectividade e os investimentos em anúncios até 2029.
Música ao vivo, eventos e cinema lideram os gastos do consumidor
Os consumidores passam mais tempo livre online, mas continuam gastando offline a maior parte do orçamento de entretenimento. Em 2024, os formatos não digitais representaram 61% da receita do consumidor – e esse nível de gastos que deve se manter durante todo o período analisado pela PwC.
Os gastos globais com bilheteria de cinema devem passar de US$ 33 bilhões em 2024 para US$ 41,5 bilhões em 2029. No entanto, os consumidores vêm dando preferência para filmes produzidos localmente. Tanto que, globalmente, a participação de mercado dos cinco maiores estúdios dos EUA caiu de mais de 60% antes da pandemia para 51% em 2024.
Videogames continuam sendo um ponto positivo da indústria
O relatório aponta também que a indústria global de videogames continua impulsionando o setor, com um mercado global que supera as indústrias cinematográfica e musical combinadas. Sua receita total foi de US$ 224 bilhões em 2024 e a expectativa é de atingir quase US$ 300 bilhões em 2029, com crescimento anual de 5,7%.
Publicidade deve impulsionar indústria de entretenimento e mídia até 2029
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Fernanda Bottoni - UOL para Marcas
A indústria global de entretenimento e mídia (E&M) ficou perto de US$ 3 trilhões em receita em 2024 e deve alcançar US$ 3,5 trilhões em 2029. E o principal impulsionador desse crescimento é a publicidade em diversas plataformas. Quem indica é o relatório Global Entertainment & Media Outlook 2025-29, da PwC.
A expectativa é de que o setor cresça a uma taxa média anual composta (CAGR) de 3,7% até 2029. O índice fica acima da média projetada para a economia global, embora esteja abaixo dos níveis registrados antes da pandemia. Segundo o relatório, pesam aqui as incertezas econômicas e o crescimento fraco dos gastos dos consumidores, somados à intensificação da concorrência nacional e internacional no setor.
“À medida que o setor de entretenimento e mídia (E&M) continua sendo impactada pela incerteza econômica mais ampla e pelo consumo contido, a publicidade está se consolidando como a principal força impulsionadora das receitas globais do setor — uma transformação que deve continuar à medida que a IA transforma modelos de distribuição, democratiza a produção de conteúdo, oferece experiências altamente personalizadas e reduz barreiras de entrada”, afirma Bart Spiegel, líder global de entretenimento e mídia da PwC dos Estados Unidos. “A indústria de E&M sempre esteve na vanguarda da inovação tecnológica, mas as empresas precisarão se manter ágeis e proativas para abraçar o futuro e atender aos consumidores em um ecossistema que recompensa a criatividade e o conteúdo sob medida”, complementa.
Publicidade e IA devem impulsionar entretenimento e mídia
Com a desaceleração de produtos pagos ou por assinatura, a expectativa é de que a publicidade seja um dos principais motores de receita global de entretenimento e mídia (E&M).
Entre as três grandes categorias analisadas, que são conectividade, publicidade e consumo, publicidade é a que deve crescer mais rápido, com taxa anual (CAGR) de 6,1%. Isso significa o triplo do crescimento da categoria de consumo, que deve ter taxa anual de 2%.
O estudo indica ainda que as métricas de receita de E&M que mais vão crescer nos próximos cinco anos são todas movidas por publicidade: anúncios em plataformas de varejo (15%), publicidade em vídeo em redes sociais e mobile (15%) e publicidade em streaming de TVs conectadas (14%).
Destaque para formatos digitais
Os formatos digitais, que já responderam por 72% da receita publicitária em 2024, devem atingir 80% em 2029, impulsionados por novas tecnologias como IA e hiperpersonalização.
Entre as áreas de destaque estão publicidade em buscas no e-commerce, que deve passar de 32,7% em 2020 para 45,5% em 2029, e publicidade em videogames, que respondia por 32,8% em 2024 e deve atingir 38,5% em 2029.
O estudo indica que inteligência artificial já impacta essa indústria global de várias maneiras. Por exemplo, ela deve impulsionar o crescimento do segmento de TVs conectadas. Em 2020, ela tinha receita equivalente a apenas 5,9% da publicidade total da TV tradicional. Em 2024, saltou para 22%. E, em 2029, deve representar 45%, atingindo US$ 51 bilhões. O avanço está associado ao aumento do consumo digital e ao potencial da hiperpersonalização por IA para atrair mais usuários.
Distância entre conectividade e publicidade deve diminuir
A PwC destaca que, por enquanto, a conectividade segue como a maior categoria de E&M. Com crescimento de 2,8% ao ano, ela deve atingir US$ 1,3 trilhão em 2029. No entanto, as altas taxas de aumento da publicidade devem reduzir rapidamente a distância entre os gastos com conectividade e os investimentos em anúncios até 2029.
Música ao vivo, eventos e cinema lideram os gastos do consumidor
Os consumidores passam mais tempo livre online, mas continuam gastando offline a maior parte do orçamento de entretenimento. Em 2024, os formatos não digitais representaram 61% da receita do consumidor – e esse nível de gastos que deve se manter durante todo o período analisado pela PwC.
Os gastos globais com bilheteria de cinema devem passar de US$ 33 bilhões em 2024 para US$ 41,5 bilhões em 2029. No entanto, os consumidores vêm dando preferência para filmes produzidos localmente. Tanto que, globalmente, a participação de mercado dos cinco maiores estúdios dos EUA caiu de mais de 60% antes da pandemia para 51% em 2024.
Videogames continuam sendo um ponto positivo da indústria
O relatório aponta também que a indústria global de videogames continua impulsionando o setor, com um mercado global que supera as indústrias cinematográfica e musical combinadas. Sua receita total foi de US$ 224 bilhões em 2024 e a expectativa é de atingir quase US$ 300 bilhões em 2029, com crescimento anual de 5,7%.
Publicidade deve impulsionar indústria de entretenimento e mídia até 2029
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Fernanda Bottoni - UOL para Marcas
A indústria global de entretenimento e mídia (E&M) ficou perto de US$ 3 trilhões em receita em 2024 e deve alcançar US$ 3,5 trilhões em 2029. E o principal impulsionador desse crescimento é a publicidade em diversas plataformas. Quem indica é o relatório Global Entertainment & Media Outlook 2025-29, da PwC.
A expectativa é de que o setor cresça a uma taxa média anual composta (CAGR) de 3,7% até 2029. O índice fica acima da média projetada para a economia global, embora esteja abaixo dos níveis registrados antes da pandemia. Segundo o relatório, pesam aqui as incertezas econômicas e o crescimento fraco dos gastos dos consumidores, somados à intensificação da concorrência nacional e internacional no setor.
“À medida que o setor de entretenimento e mídia (E&M) continua sendo impactada pela incerteza econômica mais ampla e pelo consumo contido, a publicidade está se consolidando como a principal força impulsionadora das receitas globais do setor — uma transformação que deve continuar à medida que a IA transforma modelos de distribuição, democratiza a produção de conteúdo, oferece experiências altamente personalizadas e reduz barreiras de entrada”, afirma Bart Spiegel, líder global de entretenimento e mídia da PwC dos Estados Unidos. “A indústria de E&M sempre esteve na vanguarda da inovação tecnológica, mas as empresas precisarão se manter ágeis e proativas para abraçar o futuro e atender aos consumidores em um ecossistema que recompensa a criatividade e o conteúdo sob medida”, complementa.
Publicidade e IA devem impulsionar entretenimento e mídia
Com a desaceleração de produtos pagos ou por assinatura, a expectativa é de que a publicidade seja um dos principais motores de receita global de entretenimento e mídia (E&M).
Entre as três grandes categorias analisadas, que são conectividade, publicidade e consumo, publicidade é a que deve crescer mais rápido, com taxa anual (CAGR) de 6,1%. Isso significa o triplo do crescimento da categoria de consumo, que deve ter taxa anual de 2%.
O estudo indica ainda que as métricas de receita de E&M que mais vão crescer nos próximos cinco anos são todas movidas por publicidade: anúncios em plataformas de varejo (15%), publicidade em vídeo em redes sociais e mobile (15%) e publicidade em streaming de TVs conectadas (14%).
Destaque para formatos digitais
Os formatos digitais, que já responderam por 72% da receita publicitária em 2024, devem atingir 80% em 2029, impulsionados por novas tecnologias como IA e hiperpersonalização.
Entre as áreas de destaque estão publicidade em buscas no e-commerce, que deve passar de 32,7% em 2020 para 45,5% em 2029, e publicidade em videogames, que respondia por 32,8% em 2024 e deve atingir 38,5% em 2029.
O estudo indica que inteligência artificial já impacta essa indústria global de várias maneiras. Por exemplo, ela deve impulsionar o crescimento do segmento de TVs conectadas. Em 2020, ela tinha receita equivalente a apenas 5,9% da publicidade total da TV tradicional. Em 2024, saltou para 22%. E, em 2029, deve representar 45%, atingindo US$ 51 bilhões. O avanço está associado ao aumento do consumo digital e ao potencial da hiperpersonalização por IA para atrair mais usuários.
Distância entre conectividade e publicidade deve diminuir
A PwC destaca que, por enquanto, a conectividade segue como a maior categoria de E&M. Com crescimento de 2,8% ao ano, ela deve atingir US$ 1,3 trilhão em 2029. No entanto, as altas taxas de aumento da publicidade devem reduzir rapidamente a distância entre os gastos com conectividade e os investimentos em anúncios até 2029.
Música ao vivo, eventos e cinema lideram os gastos do consumidor
Os consumidores passam mais tempo livre online, mas continuam gastando offline a maior parte do orçamento de entretenimento. Em 2024, os formatos não digitais representaram 61% da receita do consumidor – e esse nível de gastos que deve se manter durante todo o período analisado pela PwC.
Os gastos globais com bilheteria de cinema devem passar de US$ 33 bilhões em 2024 para US$ 41,5 bilhões em 2029. No entanto, os consumidores vêm dando preferência para filmes produzidos localmente. Tanto que, globalmente, a participação de mercado dos cinco maiores estúdios dos EUA caiu de mais de 60% antes da pandemia para 51% em 2024.
Videogames continuam sendo um ponto positivo da indústria
O relatório aponta também que a indústria global de videogames continua impulsionando o setor, com um mercado global que supera as indústrias cinematográfica e musical combinadas. Sua receita total foi de US$ 224 bilhões em 2024 e a expectativa é de atingir quase US$ 300 bilhões em 2029, com crescimento anual de 5,7%.
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