Ano a ano, o mercado está migrando para a publicidade digital. E essa é uma tendência irreversível que aparece na 18ª Pesquisa Global de Entretenimento e Mídia 2017-2021, realizada pela PricewaterhouseCoopers (PwC) em 54 países. O levantamento mostra alguns nortes para o futuro da publicidade. Um deles é que o maior engajamento com a marca será mais decisivo do que o volume da audiência para o sucesso das campanhas.
Quando se fala em engajamento, o digital tem todas as vantagens competitivas. “Empresas que utilizam a tecnologia e a análise de dados para entender os desejos dos consumidores terão mais chances de crescimento nos próximos anos”, diz o texto de apresentação da PwC. “É fundamental saber mais sobre quem são os usuários, o que querem, como, quando e onde gostariam de receber o conteúdo desejado. Fãs mais engajados são menos suscetíveis a abandonar o que realmente gostam e, ainda por cima, recrutam os fãs de amanhã.”
Em números do Brasil, a pesquisa prevê que, enquanto o investimento em mídias digitais deve crescer 12% ao ano até 2021, nas mídias tradicionais o ritmo será menor. Para TV, por exemplo, a projeção é crescer 5,5% ao ano. Já para jornais e revistas, o investimento deve cair 3% e 5% por ano, respectivamente. Embora por aqui o volume total gasto em publicidade digital deva continuar menor do que em TV até 2021 (US$ 3,5 bilhões contra US$ 6,7 bilhões), a diferença de share tende a diminuir ao longo dos anos.
Conteúdo e experiência do usuário para engajar mais
Para conseguir engajamento, além de conhecer o perfil da audiência, as empresas precisam se apoiar em conteúdo relevante, experiências envolventes e distribuição assertiva, segundo a pesquisa. “Se orientar em torno desses fãs e desenvolver competências-chave que ajudem a empresa a operar com maior flexibilidade e agilidade em relação a conteúdo, distribuição e experiência do consumidor podem ser o caminho para o sucesso futuro.” A experiência do usuário, aliás, será o grande pulo do gato que tornará o conteúdo das empresas de entretenimento e mídia mais atrativo.
Resultados em tempo real
Segundo a pesquisa, as mídias digitais “permitem uma melhor segmentação do mercado e o anúncio direcionado com o uso dos dados”. Enquanto TV se apoia em audiência em massa sem direcionamento e sem possibilidade de medir resultados, o digital mede tudo em tempo real: mapeia perfis de público, distribui com segmentação precisa e acompanha os resultados em todas as fases de contato com o anúncio, o que permite otimizar a campanha enquanto ela acontece. Em grandes propriedades de web, como o UOL, por exemplo, o anunciante ainda consegue ter grande cobertura de público com conteúdo e inventário de qualidade.
Games é o segmento que mais cresce no digital
O brasileiro é gamer, mostra a pesquisa. Ao ano, a expectativa é que a receita do segmento cresça 26% até 2021, e atinja US$ 712 milhões. Quase 100% da receita de games no Brasil vem das plataformas digitais e é impulsionada por jogos para dispositivos móveis. O UOL está dentro desse movimento com dois produtos. A XLG UOL é uma liga independente de e-Sports que promove campeonatos dos games mais famosos do mundo. E o GO4GOLD, o meio de pagamento usado na compra de jogos e atributos. Com essa expertise, dados e audiência, pode ajudar as marcas a se posicionarem no cenário de games em crescimento.