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Caboré 2023: antecipamos tendências para inovar, diz Helô Goldman, da Leo Burnett

Imagem: Divulgação

Antecipar tendências de mídia, para oferecer soluções inovadoras antes mesmo que os desafios apareçam para os clientes, é um dos focos de Heloisa Goldman, vice-presidente de mídia e performance da Leo Burnett TM. Ela é uma das indicadas ao Caboré 2023, como melhor profissional de mídia do ano.

Ao UOL Para Marcas, ela falou da alegria pela indicação, dos desafios e gols do ano para a sua área e de como funciona o processo de inovação dentro da agência. “Foi uma surpresa grande a indicação. Desde que comecei na profissão, via pessoas que eram minha inspiração recebendo essa gaiola. Agora estou entre elas e, quem sabe hoje sou inspiração. É um reconhecimento do mercado, de uma trajetória e de um trabalho muito árduo e técnico meu e também da equipe.”

Na visão de Helô, 2023 tem sido um ano desafiador para o mercado publicitário como um todo, mas com um peso importante para a área de mídia. “Para a nossa área, se intensificou a busca por cada vez mais soluções únicas, projetos personalizados, com a gente sendo muito cobrado muito pelo resultado.”

Tem sido uma demanda de resultados muito mais imediata do que em outros momentos, segundo ela. “Este ano foi mais de objetivos de curto e médio prazos, até para os clientes que constroem marca. Mas é necessário muito cuidado, porque quando começou essa história da performance, houve marcas que migraram 100% para essa estratégia e acabaram perdendo em marca. Por mais que a gente entregue resultados de curto e médio prazos, tem que ter um percentual de investimento para a marca. Tem de haver esse equilíbrio, sem perder a criatividade em mídia.”

Entre os gols do ano, Helô destaca o lançamento do modelo Galaxy S23, da Samsung, em São Francisco (EUA), que reverberou no Brasil com redes sociais. Além do trabalho com Fiat, que realizou uma ação integrada entre metaverso e televisão; a presença de Mondelez no festival The Town, com Trident e Club Social; e o merchan de Nivea em uma novela, que acabou se tornando parte da trama.

Em todos os principais territórios do Brasil que ganharam destaque no ano tinha uma marca da Leo: eventos, festivais de música, Carnaval, Parada LGBT. A gente fez mídia tradicional integrada com metaverso, a gente fez mídia em game. Por onde se olhava, em todo os territórios importantes, a gente tinha uma mídia da Leo de forma inovadora gerando resultados.”

Ela conta que o processo de inovação em mídia na agência busca beber de informações direto nas fontes. “A gente tem uma área de insights bastante atuante em mídia. A gente fez um trabalho de TV Conectada, por exemplo, que trouxe tendências globais muito antes do que está aqui. Fomos descobrir com quem desenvolve as TVs que haverá anúncios com aroma a partir do ano que vem. Então, vamos descobrir como criar soluções para quando isso for realidade. A gente consegue antever movimentos e problemas. E não espera o briefing chegar para buscar uma resposta.”

Com essa visão de futuro, para Helô, a próxima onda em mídia virá da combinação de estratégias de TVs Conectadas, smartphones e DOOH, para acompanhar jornadas de consumo. “Porque consigo impactar a pessoa que passou por uma determinada mídia exterior, entender o cluster, acompanhá-la no dia a dia para que, quando ela chegar em casa, eu consiga impactá-la na TV Conectada, de acordo com o perfil que eu montei. É uma tendência que vai crescer para o ano que vem. E é caminho sem volta, com investimentos altíssimos fora.”

Esta é a primeira de uma série de entrevistas que o UOL para Marcas fará com as indicadas ao Caboré 2023, na categoria Profissional de Mídia.


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