Em festa comandada pela atriz Dira Paes, foram conhecidas as vencedoras do Prêmio Inspiradoras 2023 – realizado por Universa UOL e Instituto Avon. Em sua terceira edição anual, o evento foi realizado na Casa Natura Musical, em São Paulo (SP), e teve transmissão ao vivo pelo UOL e pelas redes de UOL Universa.
São mulheres que se destacam na luta para transformar a vida de outras brasileiras, com foco em cinco causas: luta pelo fim das violências contra mulheres e meninas; enfrentamento ao câncer de mama; promoção da equidade de gênero; incentivo ao avanço científico; e empoderamento econômico e cidadania feminina.
“Saio com as expectativas renovadas por fazer parte dessa noite especial. Estamos em um hall de excelência, não só no sentido acadêmico, mas no daquelas que dão seu melhor pensando em todos ao seu redor”, disse Dira Paes, durante a apresentação do prêmio.
A celebração contou com participações de madrinhas célebres: a ginasta Daiane dos Santos (Empoderamento Econômico e Equidade de Gênero e Liderança), a psicanalista Manuela Xavier (Mulheres na Ciência e Atenção ao Câncer de Mama) e a bailarina Lili de Grammont (Justiça para Mulheres e Conscientização e Acolhimento). A cantora Negra Li foi a apresentação musical da noite, em um pocket show, e a comediante Livia La Gatto animou a plateia.
“O Prêmio Inspiradoras tem a missão de dar ressonância à voz das mulheres e às respostas inovadoras que elas apresentam para os problemas sociais mais prementes. Essa voz sempre existiu, embora nem sempre tenha encontrado ouvidos atentos e interessados”, afirmou Daniela Grelin, diretora executiva do Instituto Avon.
Para Tatiana Schibuola, gerente geral de conteúdo e projetos especiais do UOL, a terceira edição da premiação encontra um cenário diferente da primeira. “O mundo não para de acelerar e de se transformar. A gente não tem mais uma pandemia, e parou de brigar para provar pontos elementares, como ciência e democracia. Mas a essência do Prêmio Inspiradoras é que, não importa o cenário, a conjuntura ou o que tira o chão, essas mulheres seguem tentando domar as adversidades”, disse
Além do Instituto Avon, como parceiro e patrocinador, a festa contou com marcas apoiadoras como Accor, que ofereceu as hospedagens, e Uber, com o transporte das finalistas e convidadas.
Conheça as vencedoras
A ativista Lúcia Xavier venceu a categoria Justiça para Mulheres. “Me senti Viola Davis ganhando o prêmio”, brincou a diretora da ONG Criola. A biomédica Jacqueline Góes foi a premiada na categoria Mulheres na Ciência. “Vim bem desacreditada, isso mostra o quanto é difícil para nós, mulheres na ciência acreditar, que o nosso trabalho impacta realmente a vida das pessoas.”
Já a trancista Negra Jhô ganhou na categoria de Empoderamento Econômico. “Mulheres negras têm dificuldade de se inserirem no mercado de trabalho.” E, na categoria Equidade de Gênero e Liderança, ganhou a atleta Aline SIlva, lutadora de wrestling que criou a ONG Mempodora para fortalecer meninas de comunidades vulneráveis em Cubatão (SP) e São Luiz (MA).
Em Conscientização e Acolhimento, Irmã Marie Henriqueta, que luta contra a violência sexual na região amazônica, saiu vencedora. “Recebi a notícia de que estava como finalista em um momento difícil, de perseguição”. A vencedora da categoria Atenção ao Câncer de Mama foi a influenciadora Maria Paula Bandeira. Como Consultora de Beleza, saiu vitoriosa Claudiana Ferreira.
Alessandra Korap, liderança indígena do povo Munduruku, foi vencedora do troféu Hors Concours. Ela usou o palco do evento para alertar sobre as mudanças climáticas e o aumento da ofensiva contra o território indígena.