A Black Friday de 2022 foi atípica. Há um cenário de retração econômica, e a data promocional caiu no dia seguinte à estreia do Brasil na Copa do Mundo. Isso levou a alguns comportamentos de compra divergentes. Enquanto alguns consumidores se motivaram a comprar por conta dos jogos do Brasil. Outros fecharam o bolso. É o que mostra o Estudo Pós-Black Friday 2022, realizado anualmente pelo UOL, em parceria com a MindMiners.
O impacto maior para a decisão de compra veio da economia. A Black Friday 2022 contou com menos gente consumindo. Apenas 38% dos entrevistados disseram ter comprado algum produto ou serviço na data promocional este ano. Em 2021, foram 44%, o que representa uma queda de 6 pontos porcentuais. Entre a audiência do UOL, o índice de consumidores foi de 58% em 2022, o que representa estabilidade em relação a 2021 (60%).
Quem não comprou foi para economizar. O principal motivo alegado pelos respondentes para não consumir na data foi contenção gastos (para 37%). Eles também disseram que não acreditam nos descontos (29%) e que não encontraram em promoção nada que estavam precisando no momento (19%).
Mas houve quem se empolgou com o clima da Copa: 21% disseram ter comprado algo na data influenciados pelo evento. A sondagem foi realizada entre 28 de novembro e 5 de dezembro. Ao todo, consultou 1.000 pessoas acima de 18 anos conectadas à internet, das classes ABC e de todas as regiões do Brasil. Os entrevistados responderam ao questionário online – na plataforma MeSeems, da MindMiners. O objetivo foi mapear a aderência do consumidor à Black Friday em 2022 e a percepção do consumidor sobre a data.
Domínio digital na Black Friday
As plataformas digitais de venda dominaram a data: 84% dos entrevistados que compraram na Black Friday disseram ter realizado a operação online. Mas uma parcela significativa (36%) optou por retirar grátis na loja física. O preço é o principal motivo apontado para comprar online, para 78% dos respondentes, seguido de comodidade (50%) e variedade (42%).
O digital também foi o principal canal percebido pelos consumidores na comunicação dos descontos. A maioria dos respondentes disse que descobriu os preços promocionais pelas redes sociais (52%). Sites de busca (42%) apareceram em segundo lugar nas citações, seguidos de TV (28%).
Além disso, os consumidores confirmam a prevalência do digital desde o início da jornada de consumo da Black Friday: 82% dos consultados disseram que a internet influenciou na pré-compra ou na hora de pesquisar.
Se alguém deixou de comprar este ano, não foi por achar as promoções fracas. Segundo a pesquisa, os descontos superaram as expectativas do público. Entre os respondentes, 74% encontraram descontos conforme ou acima do esperado (80% entre a audiência do UOL). Esse é um dado que reforça a credibilidade da data: 38% disseram que aumentaram a confiança na Black Friday este ano (46% no UOL).
A pesquisa também mapeou as lojas que mais atraíram compradores na Black Friday 2022. As cinco mais citadas pelos respondentes que compraram foram: Americanas, Amazon, Shopee, Magazine Luiza e Mercado Livre. Já as que tiveram maior recall dos anúncios foram: Americanas, Shopee, Magazine Luiza, Mercado Livre e Casas Bahia.
Para receber a pesquisa completa, entre em contato pelo e-mail publicidade@uol.com.br.