Quem tem um animal de estimação tende a se sensibilizar mais do que a média por marcas preocupadas com o meio ambiente. É o que aponta a pesquisa “Pets: Tendências e preferências de consumo dos tutores de animais”, realizada pela MindMiners. Segundo o levantamento, eles estão mais atentos à responsabilidade ambiental das empresas e aos ingredientes naturais presentes nos produtos.
Entre os entrevistados, 64% dizem preferir marcas de produtos para animais de estimação que sejam ecológicas e preservem o meio ambiente. Além disso, 69% afirmam que, quando compram itens para o seu pet, sempre preferem produtos com ingredientes mais naturais. E cinco em cada 10 tutores dizem não economizar dinheiro quando buscam por bons produtos para os seus bichinhos.
A MindMiners conversou com 1500 pessoas das classes A, B e C, acima de 18 anos, em todas as regiões do Brasil, seguindo a distribuição do IBGE. A pesquisa foi realizada por meio de plataforma online. O objetivo foi entender hábitos, preferências e comportamento de tutores de animais de estimação.
Ainda dentro do tema meio ambiente, os tutores de animais entrevistados acreditam que as empresas têm papel importante na conscientização sobre o assunto: 57% deles concordam totalmente que as marcas deveriam ajudar os consumidores a serem responsáveis com o meio ambiente. Essa parcela é menor entre os respondentes que não possuem animais (49%).
A pesquisa ainda buscou mapear o tamanho do público tutor de animais e seus perfis. Entre os respondentes, 62% possuem pelo menos um animal de estimação. Entre eles, 73% têm cachorros, 42% cuidam de gatos e 19% de outros animais, como aves, peixes, roedores e répteis.
A maioria dos respondentes tem apenas um animal (49%), com destaque aos tutores de cachorros. Já entre tutores de gatos, 31% dos respondentes têm mais de um animal de estimação em casa, podendo ser da mesma espécie ou não. A quantidade de pessoas que têm apenas um gato também é de 31%.
A relação com os animais de estimação tende a se tornar cada vez mais próxima e familiar. Entre os tutores, 80% consideram o animal de estimação como um membro da família. Ter uma companhia é o principal motivo para querer um bichinho, apontado por 54% dos respondentes. No recorte por faixa etária, a geração Z é a que mais afirma ter um animal por essa razão (61%).
A maioria dos animais de estimação dos respondentes (55%) foi adotada, principalmente os gatos (72%). A maior parte dos respondentes declarou estar há mais de quatro anos com seus bichinhos (36%), enquanto uma segunda parcela resolveu ter um animal no período da pandemia: cerca de 1 e 2 anos atrás (22%).
Dos respondentes que não têm um animal de estimação, 38% dizem que os principais motivos são por não ter o espaço necessário (33%); por não ter tempo para cuidar (27%) e por falta de dinheiro (22%). Apesar disso, 36% desses entrevistados disseram que gostariam de ter um bichinho, principalmente cachorro (71%) e gato (30%).
