A relação dos nativos digitais com o futebol é muito diferente da observada nas gerações anteriores. Embora eles acompanhem os campeonatos menos do que a média brasileira, já estão mais empolgados com a Copa do Mundo FIFA. E o seu jeito de experienciar o esporte é onde houver uma tela. Esses são achados da pesquisa “A Torcida Brasileira – Gen Z”, do UOL, um recorte do estudo “A Torcida Brasileira”, realizado em parceria com a MindMiners.
De acordo com o levantamento, 54% dos respondentes da geração Z acompanham futebol – o número sobe para 82%, se olhada apenas a audiência do UOL dentro do grupo. Já a média geral, considerando os entrevistados de todas as gerações, é de 63%. Em relação à Copa, 29% dos entrevistados da geração Z já se dizem empolgados (56% entre a audiência do UOL), ante a uma média geral de 25%.
Além disso, 58% dos nativos digitais ouvidos dizem gostar muito do clima de Copa do Mundo, independentemente do resultado (80% no UOL) – 54% têm planos de usar
roupas e adereços para torcer (80% no UOL). E eles têm muitas expectativas sobre a participação das marcas durante o evento, como ofertas de descontos exclusivos (para 33%), promoção de diversidade e inclusão (26%) e entretenimento e diversão (23%), entre outros.
Quanto aos jogos da Seleção Brasileira, 75% dos entrevistados da geração Z disseram que assistem aos jogos ao vivo (96% no UOL). E 67% acompanham conteúdos sobre as partidas, além do jogo ao vivo (87% no UOL). O consumo de conteúdo sobre futebol é pulverizado e multiplataforma: tv aberta, redes sociais, sites especializados, jornais e revistas.
Conversar com a geração Z durante a Copa exige conhecer o modo como ela compreende e se envolve com o evento. Dessa forma, é possível criar ações autênticas que permitam a participação ativa e engajada desses consumidores com as marcas.
Veja três de seis estratégias de conteúdo identificadas pelo estudo do UOL:
1. Snackable content
Durante a Copa, 64% dos entrevistados da geração Z pretendem acompanhar conteúdos além dos jogos em formatos variados (89% no UOL), como programas de humor, podcasts, mesas redondas, reportagens e programas de rádio. E, mesmo que não acompanhem tudo por inteiro, eles curtem os chamados “cortes”. Com isso, marcas encontram oportunidades ao gerar ou se associar a conteúdos curtos, como vídeos e memes, bem como a highlights das partidas e do contexto da Copa.
2. Digital experience
Experiências digitais exclusivas que permitam o público decidir como vai conduzir, como criar seu próprio time, decidir que câmera ou ângulo acompanhar, são atrativas para a geração Z. Entre os entrevistados, 13% disseram esperar que marcas criem experiências incríveis e inusitadas. E 14% declararam que utilizam aplicativos de fantasy game de futebol, em plataformas de apostas (34% no UOL).
3. Influência
Marcas encontram uma via de diálogo aberta com a geração Z ao se conectarem com quem eles já admiram e confiam. Entre os entrevistados da geração Z, 35% dizem seguir creators que produzem conteúdo sobre futebol (62% no UOL). No segmento, há uma grande pulverização de creators. Casimiro é o mais popular (14%), seguido de Tiago Leifert (9%). Luva de Pedreiro, Desimpedidos, Fred, do Desimpedidos, Igão e Mítico, do Podpah foram citados por 5%.
Para receber a pesquisa completa e conhecer todas as estratégias de conteúdo apontadas, entre em contato pelo e-mail publicidade@uol.com.br.