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AdExchanger Awards: Premiação aponta tendências em mídia programática

Imagem: Reprodução

Uma das principais premiações de mídia programática do mundo, a edição 2020 do AdExchanger Awards elegeu os players do ecossistema digital que mais contribuíram com inovação em publicidade data-driven. Realizado anualmente pela AdExchanger — empresa de mídia e eventos –, o festival é parte da conferência Programmatic I/O, que aconteceria em San Francisco (EUA), em maio. O evento foi cancelado devido à pandemia do novo coronavírus, mas a premiação se manteve, com divulgação online.

Pesquisa do UOL AD_LAB, com curadoria da GoAD Media, observou as 22 categorias premiadas, segmentando os premiados em publishers, marketers, campanhas, provedores de tecnologia e agências & consultorias. O resultado é o paper “AdExchanger Awards 2020”.  O documento completo pode ser solicitado à equipe do UOL AD_LAB.

Segundo José Saad Neto, fundador e head de insights da GoAd, que coordenou o report, a partir do olhar sobre a premiação é possível enxergar quatro principais tendências:

1. Inovação em brand safety

Segundo Saad, a segurança de marca no digital foi um tema que atravessou o AdExchanger Awards como um todo. “Foi uma das grandes pautas da vez. Num momento em que o mercado vive uma crise de desinformação, brand safety foi um dos critérios indicados pelo júri.” A premiação aponta uma virada de chave nas soluções que passam a valorizar as plataformas confiáveis ao invés de criar modos de eliminar as não confiáveis. O que leva ao segundo ponto:

2. Plataformas proprietárias de publishers

“O mercado de mídia programática falava muito em blacklist, para tirar da lista de compra automatizada os sites impróprios. Só que agora alguns publishers mais sérios estão falando em whishlist”, observa Saad. A partir daí, surge uma tendência marcante, segundo ele: os produtores de conteúdo estão investindo em plataformas proprietárias de mídia, para compra direta. Isso garante maior controle dos anunciantes e transparência por parte dos veículos sobre onde o investimento aparece.

Esse movimento já pode ser observado no Brasil, pontua a head de mídia programática do UOL, Monique Sá. “Plataformas proprietárias, como UOL Ads, trazem acessibilidade à mídia programática, para todo perfil de anunciante, de forma descomplicada e segura”, afirma.

3. Marcas criam hubs de mídia

Outro movimento que se destaca entre as soluções premiadas vem dos anunciantes. Algumas das inovações em compra de mídia foram criadas inhouse. “As marcas estão buscando otimização, segurança e controle. Os anunciantes estão aprimorando seus hubs de mídia. Muito do que era feito por agências está sendo levado para dentro de casa”, diz Saad. Isso tem sido superestratégico, segundo ele, porque a internalização da área de mídia permite otimizar investimentos e integrar com o setor jurídico, por exemplo, num momento de mudanças em legislação sobre dados.

4. Colaboração entre players

Parte da inovação tem surgido da colaboração entre players da publicidade digital. “A gente vê empresas, de disciplinas diferentes, trabalhando um novo ecossistema em mídia programática”, diz Saad. E uma das consequências disso é, mais uma vez, agências vendo seu papel sendo reconfigurado, já que muitas apoiam seu modelo de remuneração em mídia. “Agências estão sendo obrigadas a assumir cada vez mais um papel mais consultivo e de inteligência.”

Para mais informações e pedidos de envio da íntegra do report, entre em contato pelo e-mail para publicidade@uol.com.br.


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