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Compras na Black Friday são menos impulsivas e mais planejadas, diz pesquisa

Por mais tentadoras que sejam as promoções, as compras na Black Friday são motivadas menos por impulso e mais por planejamento, segundo mostra uma sondagem realizada pela área de Pesquisa e Audiência do UOL AD LAB, em parceria com a MindMiners, empresa de tecnologia especializada em soluções digitais de pesquisa. Participaram 500 pessoas maiores de 18 anos, das classes ABC, por meio de questionário online, em todas as regiões do país.

Entre os entrevistados, 80% disseram que têm intenção de realizar compras este ano. Destes, 85% declaram que pesquisam antes na internet os preços dos produtos e serviços. A maioria (55%) vai às buscas com mais de um mês de antecedência. Apenas 12% afirmam que começam a olhar ofertas a poucos dias da promoção; 18% iniciam os comparativos seis meses antes.

Os dados apontam para a importância de as marcas se posicionarem na internet também com antecedência, e não apenas na semana ou no mês da Black Friday. Quando realizada ao longo do ano, uma estratégia capaz de acompanhar a jornada desse consumidor oferece dados para criar oportunidades mais certeiras tanto no dia da promoção quanto nas demais datas importantes do varejo.

A compra mais racional e menos emocional permite que as pessoas reservem para o evento um bom ticket médio. Mais da metade dos entrevistados (61%) está disposta a gastar acima de R$ 500 com as compras deste ano.

Entre os que se planejam, 34% já têm ideia de quais produtos vão comprar na Black Friday e 33% ainda não sabem, mas dizem que mapeiam oportunidades. As categorias mais desejadas são: eletrônicos (58%), eletrodomésticos (47%) e telefonia/celulares (46%). Quanto ao ambiente de compra, 52% pretendem aproveitar ofertas na internet e também nas lojas físicas; 36% devem encher o carrinho apenas pela internet e 12% só comprarão nas lojas físicas.

Segundo a pesquisa, novos consumidores devem aderir à Black Friday em 2019. Das pessoas que disseram nunca ter consumido nada na data, 39% pretendem comprar este ano. Os descontos influenciam na composição da lista de compras para 89%, que admitem ser influenciados ou muito influenciados na escolha de produtos que antes não tinham intenção de consumir.

Mas a data promocional ainda encontra resistência entre alguns. O principal motivo é a falta de credibilidade: 52% acham os descontos apresentados parcialmente confiáveis e 37% pouco ou nada confiáveis. Apenas 11% dizem que confiam totalmente nas ofertas. Esses índices apontam a necessidade de as marcas trabalharem um ciclo maior de estratégia para Black Friday se quiserem conquistar a confiança de um público atento. Neste caso, o ganho não é só de performance, mas também de branding.

Acesse a pesquisa completa aqui.

Marcas e agências interessadas em outros estudos e pesquisas de audiência podem entrar em contato com o UOL AD_LAB pelo e-mail publicidadepublicidade@uol.com.br


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